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Oswaldo exalta invencibilidade: 'São 22 jogos, ninguém conseguiu ganhar'

Técnico do Botafogo, porém, diz que time não é imbatível e revela carrossel de emoções antes e depois do título da Taça Rio

 

Por Janir Júnior Rio de Janeiro




No Botafogo de Loco e companhia, 22 não é coisa de maluco, mas sim o número de jogos que o time não sente o amargo gosto da derrota. O Glorioso conquistou a Taça Rio de forma invicta com bela atuação e resultado de 3 a 1 sobre o Vasco, neste domingo. Depois de mais uma vitória, Oswaldo de Oliveira revelou seu orgulho com a marca positiva, mas fez uma ressalva.

- Estamos indo para quatro meses de trabalho. Vamos fazer jogos melhores do que esse (contra o Vasco). Não existe ninguém infalível na condição de ser humano, trabalhamos para nos aperfeiçoarmos. Nossa busca é melhorar a cada jogo para evitar que os erros aconteçam. Mas, até o momento, são 22 jogos e ninguém conseguiu ganhar do Botafogo. Isso me orgulha, me dá confiança e ao time também. Mas não somos imbatíveis, porém vamos lutar para adiar essa situação (derrota) – afirmou Oswaldo.

A invencibilidade soma 18 jogos pelo Carioca e quatro na Copa do Brasil. De time desacreditado o Botafogo passou a ser abraçado pela torcida, que injetou ânimo momentos antes da decisão, tanto no treinador como no time.

- Os contatos que tive com torcedores a semana inteira, em todos os lugares, no mercado, taxi, restaurante, mostravam euforia e otimismo muito grande do torcedor do Botafogo. Neste domingo, no percurso de General Severiano para o Engenhão, isso foi crescendo, a medida que nos aproximávamos do estádio ficou incontrolável. Contagiou o nosso time. Difícil ter o controle da euforia, mas conseguimos. O time foi contundente e equilibrado – relatou Oswaldo de Oliveira.

Oswaldo de oliveira botafogo final taça rio (Foto: Dhavid Normando / Agência Estado) 
 
Oswaldo de Oliveira durante a final da Taça Rio, neste domingo (Foto: Dhavid Normando / Agência Estado)
 
E o carrossel de emoções do treinador não parou por aí. Logo depois do apito final do jogo deste domingo, ele desceu rapidamente as escadas que ligam o campo aos vestiários do Engenhão. Foi quando Oswaldo aproveitou para extravasar com membros da comissão técnica: ele pulou efusivamente e cantou o hino do Botafogo a plenos pulmões.

- O Carioca para mim é uma coisa indescritível. Era criança e acompanhava esse campeonato. A comemoração remeteu ao meu passado, aos jogos que via no Maracanã. Ainda não tinha visto o Engenhão lotado. Chega uma hora que a emoção se sobrepõe à tranquilidade e ao equilíbrio. Preferi desabafar junto com meu staff, eles são os meus pilares – completou.