Jogador do Botafogo, que corre risco de um a seis meses de detenção, é acusado de comunicação falsa de crime
Carro de Somália estacionado próximo ao CT
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Acusado de mentir sobre ter sido vítima de um sequestro-relâmpago na última quarta-feira, Somália receberá em breve uma intimação para depor. O jogador do Botafogo responderá por comunicação falsa de crime ou contravenção e prestará depoimento na próxima quarta-feira, na 16ª DP, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com a delegada Juliana Domingues, que cuida do caso, ficou comprovado que Somália faltou com a verdade, depois da análise de provas de vídeo, somadas às contradições em seu depoimento.
- O crime tem pena prevista de um a seis meses de prisão e pagamento de multa - explicou a delegada.
No entanto, como Somália é réu primário, pode ter a pena convertida em pagamento de cestas básicas ou trabalhos comunitários.
Na mira da Justiça, Somália ficou enclausurado em General Severiano nesta sexta-feira. Depois de participar do treino realizado na parte da manhã, o volante era esperado no grupo que seria submetido a exames médicos à tarde. No entanto, a programação foi modificada para que ele não deixasse a concentração alvinegra, fugindo, assim, do assédio da imprensa.
O carro do jogador permaneceu no estacionamento do shopping anexo à sede do Botafogo. Nas janelas do veículo ainda era possível ver o material usado pela perícia para buscar impressões digitais dos supostos bandidos que teriam abordado o jogador.
