Juventude do Bota enfrenta o talento de Juninho no meio-campo do Vasco
Com 17 anos a menos, volante Gabriel se espelha na trajetória do rival, mas lembra que idolatria fica fora do campo no clássico desta quinta-feira
Gabriel completará 11 jogos como titular no
Brasileiro (Raphael Marinho / Globoesporte.com)
Brasileiro (Raphael Marinho / Globoesporte.com)
Há pouco mais de cinco meses, Gabriel teve a chance de entrar nos
minutos finais na decisão da Taça Rio. Saiu de campo com o título depois
da vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, no Engenhão. Na época, ainda era um
reserva pouco utilizado pelo técnico Oswaldo de Olvieira, mas, nesta
quinta-feira, contra o mesmo rival, o jovem volante o seu 11º jogo como
titular no Campeonato Brasileiro, completando 16 na competição.
Aos 20 anos, Gabriel não teve a chance em seu primeiro clássico contra o Vasco de enfrentar Juninho Pernambucano,
de 37 anos, que foi substituído no intervalo na final da Taça Rio.
Ainda no começo de sua carreira, tem o adversário como um dos exemplos
para dar sequência em sua trajetória.
- Juninho é um grande jogador e sempre acompanhei o tempo em que atuou
na França e na Seleção Brasileira, com muita qualidade com a bola no pé.
Via as faltas que ele cobrava de muita distência e a chance de
enfrentá-lo me dá muita satisfação. Mas no jogo estarei lutando pelo
mesmo espaço que ele. Juninho já ganhou tudo no futebol e quero fazer o
mesmo. Se Deus quiser, vamos vencer esse jogo - afirmou Gabriel.
Juninho tem grande importância na campanha que mantém o Vasco na quinta
colocação, com 50 pontos, apenas dois atrás do São Paulo, que seria
hoje o último classificado para a Taça Libertadores do ano que vem. O
Botafogo está em oitavo, com 41.
- A responsabilidade é grande de enfrentar um jogador como Juninho. É
preciso ter atenção, pois ele costuma buscar a bola muito lá atrás. Mas
isso é bom. Gosto de grandes desafios e esse é mais um. Precisamos saber
marcar bastante e neutralizá-lo para o Botafogo sair com a vitória -
disse Gabriel.