Palmeiras volta atrás e mantém jogo com o Botafogo em Araraquara
Depois de estudar mudança para Presidente Prudente, Verdão mandará mais um jogo na Fonte Luminosa. Duelo com o Flu ainda não tem palco
Tirone diz que Verdão permanecerá em
Araraquara (Foto: Rodrigo Faber)
Araraquara (Foto: Rodrigo Faber)
Ao menos por mais um jogo, o Palmeiras fará de Araraquara sua casa.
Depois de estudar uma mudança para Presidente Prudente, o clube
anunciou, nesta quarta-feira, que o confronto com o Botafogo, no dia 4
de novembro, às 19h30m (horário de Brasília) será realizado estádio da
Fonte Luminoso. Por outro lado, a partida com o Fluminense, no dia 11 de
novembro, continua com palco indefinido.
- Nós analisamos melhor e acho que o primeiro jogo contra o Botafogo
será em Araraquara. Ainda temos tempo para poder ver se fazemos contra o
Fluminense em outro lugar ou em Araraquara mesmo - disse o presidente
do clube, Arnaldo Tirone.
O Verdão não pode mandar jogos em São Paulo, já que foi punido pelo
STJD (Superior Tribunal de Justiça) por conta da confusão no clássico
com o Corinthians. O clube entrou com um efeito suspensivo e aguarda o
resultado para decidir sua nova casa.
A diretoria do Palmeiras estudava a mudança para Presidente Prudente a
pedido dos jogadores. O elenco estaria descontente com as cansativas
viagens de ônibus de cerca de três horas para Araraquara. Para Prudente,
a delegação iria de avião, em cerca de 1h30m.
O público abaixo do esperado em Araraquara também é um fator que pesa à
favor da mudança, já que o Palmeiras tem bom retrospecto em Prudente,
tanto em campo como nas finanças. Para solucionar esse problema, o
Palmeiras anunciou que fará promoção de ingressos contra o Botafogo,
- Em Prudente, o Palmeiras sempre jogou bem. É um estádio maior. Apesar
de ser mais longe e mais desconfortável para os torcedores de São
Paulo, tem uma grande torcida lá. Mas é uma questão de logística. Não
tem como voltar de avião de Prudente e para voltar de ônibus, durante
sete ou oito horas é mais arriscado - explicou Tirone.
* Colaborou Rodrigo Faber, sob supervisão de Zé Gonzalez.