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Sem Seedorf, disputa por posição no meio de campo do Bota fica acirrada

Fellype Gabriel, Elkeson, Vitor Júnior e Jadson são opções para o meio de campo do Botafogo no jogo contra o Palmeiras, domingo, em Araraquara


Núcleo Botafogo Rio de Janeiro (RJ)
 
Fellype Gabriel, Elkeson, Vitor Junior e Jadson - Botafogo (Fotos: Paulo Sérgio, Dhavid Normando e Alexandre Loureiro)


Com Seedorf lesionado na coxa direita e fora do time por no mínimo uma semana, o técnico Oswaldo de Oliveira já precisa pensar no substituto do astro para o jogo contra o Palmeiras, domingo, em Araraquara (SP), e quatro jogadores estão no páreo para assumir a difícil tarefa de entrar no lugar do holandês. Fellype Gabriel e Elkeson são os nomes mais fortes, enquanto Vitor Júnior e Jadson correm por fora.

As muitas alternativas significam possibilidades de variações de comportamento do time. Na lista de escolhas mais conservadoras, Fellype Gabriel e Vitor Júnior são meias de origem, acostumados a cair pelas pontas no sistema 4-2-3-1. Porém há duas rodadas, na vitória por 3 a 2 contra o Vasco, Elkeson deixou o posto de atacante – posição na qual vinha atuando antes no Brasileirão – e foi escalado como titular na ponta direita, como um homem de armação.

O escolhido formará trio no meio de campo com Andrezinho e Lodeiro, que ontem destacou a disciplina tática da equipe, característica que segundo ele compensa tudo aquilo que a equipe perderia sem Seedorf.

– Independentemente de quem jogar no lugar do Seedorf, vai fazer o mesmo ou até melhor do que ele. Nossos demais jogadores têm muitas características positivas – disse Lodeiro, meia de 23 anos, que está convocado para a seleção uruguaia que vai disputar um amistoso contra a Polônia, em 14 de setembro.

Outra alternativa para o setor de meio de campo seria a entrada do volante Jadson para formar dupla na contenção com Gabriel, assim avançando o volante Renato, mas seguindo com o esquema 4-2-3-1.
Ciente de que o time passará por mudanças e ainda assim não perderá o padrão tático, Lodeiro avaliou o sistema implantado por Oswaldo de Oliveira como efetivo em toda circunstância.

– Gosto muito desse sistema, pois sempre tem gente para atacar e defender. Há um pouco de sacrifício para ajudar os laterais na marcação, mas com os treinamentos nós fomos crescendo muito – disse o apoiador.