Oswaldo de Oliveira prega respeito ao Atlético-GO e lembra feitos do rival
Bota terá o lanterna do Brasileiro pela frente, sábado, no Engenhão, uma rodada depois de vencer o penúltimo colocado da competição
Depois de enfrentar o penúltimo colocado do Campeonato Brasileiro, o
desafio do Botafogo será agora contra o lanterna Atlético-GO, sábado, no
Engenhão. A missão, no entanto, não é vista como simples pelo técnico Oswaldo de Oliveira, que considera os adversários ainda mais perigosos quando vivem situações extremas.
Na quarta-feira, enquanto o Botafogo vencia o Figueirense, o
Atlético-GO sofria mais um baque na temporada. Além de ser lanterna do
Brasileiro, o time acabou eliminado da Copa Sul-Americana em casa, mesmo
vencendo o Universidad Católica, do Chile, por 3 a 1.
- Não posso adicionar mais nada a isso. Temos que respeitar o nosso
adversário pelo que já mostrou no Campeonato Brasileiro e superá-los no
Engenhão. Eles venceram o Fluminense no Rio e o Internacional. É um time
perigoso, semelhante ao Figueirense, com atacantes de potencial, que
não mereciam perder alguns jogos que perderam - explicou Oswaldo.
A sequência da competição reserva momentos de decisão para muitos
times. Por isso, Oswaldo não acredita em vida fácil nem mesmo para os
líderes do Campeonato Brasileiro. Depois de enfrentar o Atlético-GO, o
Botafogo terá Palmeiras, Portuguesa, Sport, Atlético-MG e Flamengo.
- Se olharmos não há moleza para ninguém. É só olhar a tabela. É uma
referência comum que fazem a quem está na luta contra o rebaixamento e
na briga para chegar ao G-4. São sempre jogos importantes e muito
difíceis - comentou Oswaldo.
Depois de uma série de sete jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, a
sua maior na competição, o Botafogo engrenou três seguidos sem perder,
com duas vitórias e um empate. Agora, o time tem 47 pontos, oito a menos
do que o São Paulo, que seria o último classificado para a Taça
Libertadores do ano que vem.
- Vamos ver se confirmamos isso. Ainda é cedo para dizer, pois temos
adversários importantes na sequência. São jogos contra times que lutam
para não cair e acabam se tornando até mais violentos. Estamos
prevenidos, jogando com raciocínio e tranquilidade para impor nosso jogo
- explicou o treinador, que comanda um treinamento nesta quinta-feira,
no Engenhão.
