Meia marcou três gols sobre o Vasco, há duas semanas, mas elenco faz questão de dividir responsabilidades e não brinca sobre possível repetição
O ditato diz que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Mas a superstição do Botafogo prefere crer que é possível no caso de Fellype Gabriel, que joga, às 18h30m deste domingo, contra o Fluminese, seu segundo clássico pelo clube em duas semanas e pode repetir o feito histórico alcançado diante do Vasco: três gols. Entre os jogadores, porém, a tarefa é vista como uma responsabilidade geral e ninguém admite chamar a responsabilidade desta forma.
Fellype Gabriel acredita que grande fase é recompensa do trabalho (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
- A cobrança é para todos, Fellype já nos ajuda bastante para ter esse peso. Que possa até ser outro a decidir para dividirmos a responsabilidade, como o Herrera, o Elkeson
.. Mais do que nunca, aqui, quando ganha, ganha todo mundo. Quando perde, também é assim. Nem brincamos com ele, porque sabemos da dificuldade - frisou o zagueiro Antônio Carlos.
O técnico Oswaldo de Oliveira também não vê a pressão como positiva, apesar da esperança de que seu jogador mais tático faça a diferença. Segundo o meia, que assumiu a posição tão logo teve sua chance, não haverá repetição de algum ritual, apenas oração e esforço desepejado em campo. Mais preocupado com o coletivo, Fellype é outro que não explora o assunto talismã.
- É a recompensa do trabalho feito nas últimas semanas. Felizmente, tudo tem dado certo. Foi um dia especial, mas é difícil repetir. E nada do que a gente consegue, ocorre individualmente. É o time que pode vencer mais um clássico, independentemente de quem fizer o gol - pontuou o camisa 11.
O duelo entre alvinegros e tricolores será no Engenhão, com expectativa de público menor do que 15 mil pessoas. Com um time misto, o Flu ainda precisa voltar à zona de classificação da Taça Rio, enquando o Glorioso reassumiu a liderança do Grupo A, com 13 pontos.