Time de Oswaldo de Oliveira cria, novamente, diversas chances dentro da área, e aproveitamento baixo permanece. Tricolor faz três faltas a mais
Fluminense e Botafogo fizeram um clássico muito equilibrado até os 15 minutos finais, domingo, no Engenhão. A partir daí, uma chuva de chances desperdiçadas pelo Alvinegro mudou a direção dos números do jogo. Nas estatísticas, são 19 chutes a gol contra 11. Destas, 12 tiveram o gol como alvo certeiro, enquanto o Tricolor teve só seis. E três foram de fora da área. Ou seja, como nas últimas partidas, o time de Oswaldo de Oliveira cria e conclui de perto, mas o aproveitamento é baixo. Duas bolas bateram na trave direita de Diego Cavalieri, em tentativas do argentino Herrera, que tem oito gols no Campeonato Carioca.
Quanto à posse, vantagem do Glorioso por 55% a 45%. Em escanteios, mais superioridade: nove a cinco. As faltas foram parecidas, mas o Flu bateu um pouco mais: 23 a 20. Apesar disso, Oswaldo reclamou da suposta inversão de infrações pelos critérios da arbitragem. A condição física do campeão da Taça Guanabara foi um dos motivos apontados para a pressão no fim. Jefferson fez três defesas, ao todo, e Cavalieri praticou quatro.
- O Fluminense é uma excelente equipe, mesmo não estando 100% fisicamente. Eles têm vários caras que com a bola no pé são brincadeira. Tivemos oportunidades, aproveitamos o cansaço deles, fomos melhores, mas a bola bateu na trave. Paciência - avaliou o volante Marcelo Mattos.
Nem tenta o gol em conclusão do Flu, e Márcio Azevedo se estica para impedir (Foto: Ivo Gonzalez /Globo)