G-4: o porto seguro dos alvinegros
Lucio Flavio e Ney Franco comemoram permanência no grupo mesmo com últimos tropeços e cobram atenção contra o Coritiba
Cahê Mota Rio de Janeiro
Jorge William/Ag. O Globo
Lucio Flavio pede o fim dos vacilos nos minutos finais das partidas
Se tudo na vida é relativo, o torcedor do Botafogo pode ver o momento atual de duas maneiras: como uma equipe que há 12 partidas não perde, conseguiu chegar ao G-4 do Brasileirão e a classificação para as oitavas-de-final da Copa Sul-Americana, ou como um time que não vence há duas rodadas e só não deixou o grupo dos que se classificam para a Libertadores graças a tropeços de São Paulo, Vitória e Flamengo.
Como a permanência nessa zona confortável é quase uma obsessão em General Severiano, a precaução e a preocupação são grandes para que novos vacilos nos minutos finais, como aconteceram contra Vasco e Náutico, não se repitam diante do Coritiba, sábado, no Couto Pereira. - Contamos com os tropeços de outras equipes que nos mantiveram no G-4 e não queremos sair desse grupo.
Vamos ter que jogar muito contra o Coritiba para nos manter neste grupo seleto - avisa o técnico Ney Franco. Um dos jogadores mais experientes do elenco, o meia Lucio Flavio reforça as palavras do comandante e pede atenção total durante os 90 minutos, fato que não aconteceu nas últimas partidas. - Em questão de cinco minutos em cada jogo, perdemos quatro pontos. Agora não adianta lamentar.
Ainda estamos entre os quatro primeiros e temos que criar aspectos para permanecer neste grupo e seguir brigando por melhores posições na competição. Para permanecer no G-4 ao término da próxima rodada, o Botafogo não pode tropeçar, uma vez que em caso de derrota o Coritiba irá ultrapassá-lo na tabela. Atualmente, o Fogão é o quatro, com 39 pontos, enquanto o Coxa é oitavo, com 37.