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Fluminense e Botafogo empatam com Maracanã quase vazio

Fluminense e Botafogo empatam com Maracanã quase vazio

Em jogo de baixo nível técnico, rivais ficam no 0 a 0 e permanecem em situação complicada no Brasileiro

GLOBOESPORTE.COM No Rio de Janeiro


Agência/Photocâmera
Rafael, do Fluminense, e Leandro Guerreiro, do Botafogo, disputam bola no clássico
O Maracanã impressionava pela falta de público. Pouco mais de 9 mil pessoas pagaram para assistir ao clássico entre Fluminense, que novamente entrou em campo com um time reserva, e Botafogo, neste domingo, e, os jogadores se mostraram "inspirados" por esse fato. O resultado da partida válida pelo Campeonato Brasileiro não poderia ser outro: 0 a 0.

O resultado manteve o Tricolor na lanterna da competição, com apenas três pontos em oito partidas. No entanto, a equipe agora tem todas as atenções voltadas para a final da Libertadores, na próxima quarta-feira, contra a LDU. O Botafogo se manteve fora da zona de rebaixamento, mas soma apenas oito pontos, e chega à terceira partida consecutiva sem vencer.

Parece que a falta de público no Maracanã influenciou no desempenho dos jogadores no início da partida. Apesar da maior movimentação do Botafogo, houve poucos lances interessantes nos primeiros minutos. A primeira boa chance surgiu apenas aos 13 minutos, quando Wellington Paulista arriscou de longe e a bola desviou na zaga do Fluminense, passando perto do travessão de Fernando Henrique.

O Tricolor foi aos poucos ganhando corpo, e assustou o adversário com jogadas em velocidade. A primeira aconteceu aos 25 minutos. Num contra-ataque, Tartá recebeu a bola pelo lado esquerdo, passou por Ferrero e cruzou rasteiro. Frente a frente com Castillo, Alan não alcançou. Mas apenas aos 29 minutos ouviu-se a primeira manifestação de torcedores no Maracanã.

O Fluminense chegou novamente com perigo, e Leandro Guerreiro salvou a bola nos pés de um adversário. Os tricolores finalmente gritaram “Nense”. Aos 34, o zagueiro Sandro subiu sozinho para cabecear após uma cobrança de escanteio, mas Castillo defendeu com segurança.

Insatisfeito com a produtividade de seu ataque, o técnico Geninho não esperou o intervalo para fazer a primeira substituição. Ele tirou Túlio e colocou Vanderlei para fazer companhia a Wellington Paulista. A torcida do Botafogo acordou apenas aos 38 minutos, mas não por causa de um ataque, mas por uma defesa de Castillo. O goleiro saiu de forma arrojada nos pés de Maurício, que havia recebido um ótimo lançamento. Depois de ganhar a dividida, o uruguaio ainda repôs a bola com precisão para Triguinho.

Carlos Alberto tem boa chance, mas clássico termina empatado

Com menos de um minuto de jogo, o Fluminense chegou com muito perigo. Alan fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro. Rafael, mesmo desequilibrado, conseguiu concluir, e a bola passou perto da trave esquerda de Castillo, que apenas olhou. Renato Gaúcho ainda promoveu a entrada de Somália aos 11 minutos. Foi a volta do atacante após quase nove meses se recuperando de uma lesão no joelho.

Parecia que o ritmo aumentaria, mas ficou na impressão. As duas equipes tocavam muito a bola, mas sem qualquer objetividade. O Botafogo acordou apenas aos 21 minutos, quando teve duas boas chances. Depois de uma cobrança de falta, Vanderlei subiu e cabeceou com perigo, mas Fernando Henrique fez uma grande defesa com o pé. Na seqüência, Carlos Alberto recebeu bom passe na área, mas foi desarmado no momento do chute.

Aos 29 minutos, o Botafogo teve sua melhor chance na partida, até então. Carlos Alberto, que vinha tendo uma atuação apagada, recebeu a bola na grande área e chutou cruzado. A bola passou muito perto da trave de direita de Fernando Henrique.

A partida continuou irritando os poucos torcedores que permaneceram no Maracanão até o final. O Botafogo continuou tentando o ataque, mas pecando muito nos passes. O Fluminense teve uma boa chance aos 45, com Tartá arriscando de fora da área. Aos 47, Ferrero recebeu cartão vermelho por acertar uma cotovelada num adversário.