Botafogo: Muitos cruzamentos, pouca eficiência
Equipe é a que mais cruza no Brasileirão, mas só fez um gol fruto desta jogada
Lucio Flavio: líder no ranking de cruzamentos neste Brasileirão (Crédito: Cleber Mendes)
Bernardo Gleizer RIO DE JANEIRO
Danilo Santos BERNARDO GLEIZER
Um dos pontos fortes do time do Botafogo quando comandado por Cuca eram as jogadas de bola parada. Neste Campeonato Brasileiro, a equipe tem se especializado nos cruzamentos para a área, mas os gols não estão saindo.
O que está acontecendo? Segundo os números da parceria LANCE!-Footstats, é o Botafogo o time que mais cruza para a área. Em média, são 27 bolas alçadas por partida. No entanto, o Fogão só marcou um gol deste tipo: na derrota para o Internacional por 2 a 1, no Beira-Rio.
Para comprovar a ineficiência da equipe neste fundamento, o Botafogo só ocupa a 11ª posição no ranking de cruzamentos certos: 23%.
Lucio Flavio, líder geral na estatística - com 59 cruzamentos, média de quase 10 por partida - tenta explicar.
- Esta é uma de nossas principais jogadas de ataque, mas também temos outras. Se os atacantes não estão fazendo os gols é porque também os jogadores que cruzam as bolas e armam as jogadas não as estão fazendo com a qualidade necessária. Tenho convicção de que iremos melhorar nas próximas rodadas, e isso é o que falta para fazermos mais gols na competição - acredita o capitão.
O técnico Geninho, logo após a derrota para a Portuguesa por 1 a 0 no Engenhão, já lembrava que é preciso variação nas jogadas. Mas ele deixou claro que este tipo de arma não deixará de ser usada nos jogos.
- Nossa bola parada foi deficiente, insistimos em cruzamentos. Nossas melhores jogadas foram as pelos lados do campo, criamos boas chances assim. Mas faltou também penetração, o pessoal do meio tem de chegar mais.
Vamos trabalhar para buscar alternativas. Se não, todos vão marcar os lados e aí o Botafogo terá de viver pura e simplesmente da bola parada - afirmou o comandante.
Uma alternativa para o péssimo aproveitamento nas bolas áreas pode aparecer no clássico de domingo contra o Fluminense. Com Jorge Henrique suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o grandalhão Vanderlei, de 1,88m, deve entrar no time e seria uma importante arma.
- Acho que o time deve explorar isso sim. Não deve deixar de realizar esse tipo de jogada. Os gols não estão saindo de repente é porque está faltando um pouquinho de sorte e tranqüilidade nas finalizações - disse Vanderlei, que ressaltou que espera aproveitar estas chances.
- Contra a Portuguesa, entrei no segundo tempo e tive duas oportunidades, porque a bola constantemente atravessa a área. Aos poucos, com o entrosamento, as coisas tendem a evoluir e os gols, a sair - planejou.
Equipe é a que mais cruza no Brasileirão, mas só fez um gol fruto desta jogada
Lucio Flavio: líder no ranking de cruzamentos neste Brasileirão (Crédito: Cleber Mendes)
Bernardo Gleizer RIO DE JANEIRO
Danilo Santos BERNARDO GLEIZER
Um dos pontos fortes do time do Botafogo quando comandado por Cuca eram as jogadas de bola parada. Neste Campeonato Brasileiro, a equipe tem se especializado nos cruzamentos para a área, mas os gols não estão saindo.
O que está acontecendo? Segundo os números da parceria LANCE!-Footstats, é o Botafogo o time que mais cruza para a área. Em média, são 27 bolas alçadas por partida. No entanto, o Fogão só marcou um gol deste tipo: na derrota para o Internacional por 2 a 1, no Beira-Rio.
Para comprovar a ineficiência da equipe neste fundamento, o Botafogo só ocupa a 11ª posição no ranking de cruzamentos certos: 23%.
Lucio Flavio, líder geral na estatística - com 59 cruzamentos, média de quase 10 por partida - tenta explicar.
- Esta é uma de nossas principais jogadas de ataque, mas também temos outras. Se os atacantes não estão fazendo os gols é porque também os jogadores que cruzam as bolas e armam as jogadas não as estão fazendo com a qualidade necessária. Tenho convicção de que iremos melhorar nas próximas rodadas, e isso é o que falta para fazermos mais gols na competição - acredita o capitão.
O técnico Geninho, logo após a derrota para a Portuguesa por 1 a 0 no Engenhão, já lembrava que é preciso variação nas jogadas. Mas ele deixou claro que este tipo de arma não deixará de ser usada nos jogos.
- Nossa bola parada foi deficiente, insistimos em cruzamentos. Nossas melhores jogadas foram as pelos lados do campo, criamos boas chances assim. Mas faltou também penetração, o pessoal do meio tem de chegar mais.
Vamos trabalhar para buscar alternativas. Se não, todos vão marcar os lados e aí o Botafogo terá de viver pura e simplesmente da bola parada - afirmou o comandante.
Uma alternativa para o péssimo aproveitamento nas bolas áreas pode aparecer no clássico de domingo contra o Fluminense. Com Jorge Henrique suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o grandalhão Vanderlei, de 1,88m, deve entrar no time e seria uma importante arma.
- Acho que o time deve explorar isso sim. Não deve deixar de realizar esse tipo de jogada. Os gols não estão saindo de repente é porque está faltando um pouquinho de sorte e tranqüilidade nas finalizações - disse Vanderlei, que ressaltou que espera aproveitar estas chances.
- Contra a Portuguesa, entrei no segundo tempo e tive duas oportunidades, porque a bola constantemente atravessa a área. Aos poucos, com o entrosamento, as coisas tendem a evoluir e os gols, a sair - planejou.
