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Oswaldo simplifica a superioridade: 'Fizemos poucos gols. Bangu, muitos'

Técnico enaltece poder ofensivo contra o rival e diz que 'não faltou nada' ao time na vitória por 4 a 2, que classificou o Alvinegro à final da Taça Rio

Por André Casado Rio de Janeiro


Plenamente satisfeito com o desempenho do Botafogo na vitória por 4 a 2 sobre o Bangu, na noite deste sábado, no Engenhão, Oswaldo de Oliveira fez questão de rechaçar qualquer detalhe negativo que fosse levantado sobre a equipe, que quase complicou a classificação, mas, com méritos, está na final da Taça Rio. Para o técnico, que demonstrou certa amargura com avaliações anteriores em seu discurso inicial, a superioridade foi tamanha que o placar foi injusto.

- Uma vitória incontestável. Tivemos supremacia o tempo inteiro, fizemos até poucos gols pelo que rendemos, e o Bangu, muitos pelo que rende. Não faltou nada, há muito tempo não vejo uma semifinal tão convicente. Vão falar que é o Bangu, mas não é bem assim. Gostei porque potencializamos o que temos feito, ofensiva e defensivamente. Procuramos o gol, inibimos o adversário Se pegarem as estatísticas, vocês vão ver - afirmou Oswaldo, que minimizou os vacilos defensivos isolados que deram sobrevida ao rival durante a partida.

- Algumas vezes conseguimos o que queremos, outras, não com frequência. O que fizemos em campo foi indubitável, um exemplo. Temos uma semana de preparação para o próximo domingo e quero que isso continue sendo potencializado para a decisão - ressaltou.

O comandante aproveitoou para pedir que o trabalho não seja deixado de lado no Bangu, clube que defendeu na infância, como amador, e cujo bairro frequentou por ter nascido em Realengo.

- Espero que parta para a ressureição definitiva. Acompanho o Bangu porque gosto de lá, fui sócio e atleta. As pessoas que se envolvem deveriam se movimentar para que ele volte a ser o que era. É um celeiro de craques. Vamos acreditar - frisou.