Técnico enaltece poder ofensivo contra o rival e diz que 'não faltou nada' ao time na vitória por 4 a 2, que classificou o Alvinegro à final da Taça Rio
Plenamente satisfeito com o desempenho do Botafogo na vitória por 4 a 2
sobre o Bangu, na noite deste sábado, no Engenhão, Oswaldo de Oliveira
fez questão de rechaçar qualquer detalhe negativo que fosse levantado
sobre a equipe, que quase complicou a classificação, mas, com méritos,
está na final da Taça Rio. Para o técnico, que demonstrou certa amargura
com avaliações anteriores em seu discurso inicial, a superioridade foi
tamanha que o placar foi injusto.
- Uma vitória incontestável. Tivemos supremacia o tempo inteiro,
fizemos até poucos gols pelo que rendemos, e o Bangu, muitos pelo que
rende. Não faltou nada, há muito tempo não vejo uma semifinal tão
convicente. Vão falar que é o Bangu, mas não é bem assim. Gostei porque
potencializamos o que temos feito, ofensiva e defensivamente. Procuramos
o gol, inibimos o adversário Se pegarem as estatísticas, vocês vão ver -
afirmou Oswaldo, que minimizou os vacilos defensivos isolados que deram
sobrevida ao rival durante a partida.
- Algumas vezes conseguimos o que queremos, outras, não com frequência.
O que fizemos em campo foi indubitável, um exemplo. Temos uma semana de
preparação para o próximo domingo e quero que isso continue sendo
potencializado para a decisão - ressaltou.
O comandante aproveitoou para pedir que o trabalho não seja deixado de
lado no Bangu, clube que defendeu na infância, como amador, e cujo
bairro frequentou por ter nascido em Realengo.
- Espero que parta para a ressureição definitiva. Acompanho o Bangu
porque gosto de lá, fui sócio e atleta. As pessoas que se envolvem
deveriam se movimentar para que ele volte a ser o que era. É um celeiro
de craques. Vamos acreditar - frisou.