Zagueiro brilhou contra o Flu, na semi da Taça GB, e agora tem a missão de conter Rafael Moura. Retrospecto contra o rival pelo Bota é positivo
Apesar de serem atacantes de área, teoricamente com características similares, Fred e Rafael Moura têm diferenças em seus estilos e exigem um posicionamento diferente do zagueiro, avalia Antônio Carlos. Com nova missão de parar o ataque do Fluminense, neste domingo, às 18h30m, no Engenhão, o camisa 3 do Botafogo decifrou o que precisa mudar para evitar que He-Man, provável titular no clássico, não passe pelo bloqueio alvinegro, assim como o artilheiro tricolor, que também pode estar em campo, não conseguiu no último encontro entre ambos.
Na ocasião, o empate e a posterior eliminação nos pênaltis ofuscaram a participação do capitão - na ausência de Loco Abreu - que contribuiu para que Fred visse pouco a cor da bola.
Antônio Carlos, capitão na asuência de Loco, conversa com Oswaldo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
- Rafael gosta mais do contato, já joguei muito contra ele também e fomos companheiros no Atlético-PR. É um grande parceiro, somos amigos mesmo. Precisamos evitar que ele venha com força e trombe, porque é o que ele gosta. Tem de ser acompanhado de uma maneira diferente da do Fred, que gira mais com a bola no pé. Mas não temos essa preocupação individual sobre quem marcar, depende do setor em que cair. O Fábio (Ferreira, companheiro de zaga) o conhece e sabe esses caminhos para tentar pará-lo - afirmou Antônio Carlos, cujo retrospecto diante do clube que o revelou, especialmente, pelo Glorioso, é muito positivo.
- Ganhei bem mais do que perdi (risos), e empatamos bastante - recorda-se.
Foram, na verdade, três vitórias e três empates em sete confrontos com ele campo.
Líder do Grupo A, com 13 pontos, o Botafogo quer adiantar sua classificação e manter-se invicto. Tem o Flamengo e o Macaé, que já jogou na rodada, com 12 em sua cola. Já o Flu soma apenas seis pontos, mas, pelo baixo do aproveitamento de sua chave, ainda respira em terceiro. O time será misto no clássico, pelo cansaço da viagem à Venezuela, pela Libertadores, mas um triunfo muda o panorama na Taça Rio e o recoloca na briga para evitar a decisão do estadual.