Técnico alvinegro destaca que atmosfera era de desconfiança, dentro e fora do grupo, e usa 'solidariedade e coletividade' como adjetivos da noite
Oswaldo observa partida com atenção. Para ele,
vitória apaga 'atmosfera ruim' (Foto: Ag. Estado)
vitória apaga 'atmosfera ruim' (Foto: Ag. Estado)
A sensação de alívio é a que melhor traduz a noite do Botafogo, depois do triunfo sobre o Resende, por 3 a 1, no Engenhão. Ao conviver com o grupo por quase 20 dias, Oswaldo de Oliveira identificou que a queda de produção no fim do Brasileirão do ano passado causou um desconforto que precisa ser apagado aos poucos. Por isso, independentemente dos erros cometidos, o que valeu foi o espírito, segundo o treinador. De tão animado, brincou que comemorará com "meia dúzia de chopes".
- Foi uma vitória bem-vinda, porque havia toda uma atmosfera de desconfiança e precisávamos ter esse ponto de partida do grupo. Vai criar, agora, uma atmosfera favorável para todos, porque o adversário era qualificado. Vi alguns jogos do Resende e se trata de uma equipe que vai dar trabalho aos outros grandes. Vieram com uma postura que dificultou bastante, o que valorizou ainda mais a nossa vitória - disse Oswaldo, revelando depois sobre como será sua noite.
- Com meia dúzia de chopes, espero, e a cabeça tranquila no travesseiro.
Para resumir o que achou do desempenho geral do time na primeira rodada do Campeonato Carioca, usou dois adjetivos.
- Algumas palavras podem simbolizar tudo. Primeiro, a solidariedade e também a coletividade, que pode substituir a outra. Precisávamos atuar como equipe, juntos. Disse a eles (jogadores) que o esforço é inadiável, ainda que a evolução aconteça depois. Não podemos deixar de ter a combinação de entrega e compactação. Foi o ponto forte da equipe.
O treinador ainda citou o aspecto psicológico como outra barreria ultrapassada.
- A ansiedade criada tornou essa noite importante. O trabalho vinha bem, vi o Botafogo como forte candidato ao título no ano passado, e isso agia aqui dentro mesmo. O aspecto psicológico era algo a se trabalhar, nossa psicóloga fez parte do dia a dia nesta pré-temporada. Eles precisavam ter aquela vontade de chegar à vitória - definiu.