Técnico evita críticas ao gramado de Moça Bonita depois do empate sem gols com o Nova Iguaçu, pela segunda rodada do Carioca
Durante a pré-temporada, o técnico Oswaldo de Oliveira se preocupou em estabelecer um padrão de jogo para o Botafogo. Com Andrezinho, Maicosuel e Elkeson, aumentou a velocidade do time para abrir espaços na defesa e criar uma alternativa para o jogo aéreo com Loco Abreu. Neste domingo, em Moça Bonita, o esquema não funcionou, muito pelo gramado pesado, mas também pelo dia ruim dos jogadores no empate por 0 a 0 com o Nova Iguaçu.
Oswaldo substituiu os três armadores de seu time no segundo tempo. Andrezinho chegou a demonstrar insatisfação ao sair de campo para a entrada de Felipe Menezes. As mudanças não funcionaram, e a grande expectativa criada pela vitória por 3 a 1 sobre o Resende caiu por terra depois do tropeço, que deixa o time na segunda posição do Grupo A, com a mesma pontuação do Flamengo, mas em desvantagem no saldo de gols.
- Não fomos bem em critério algum. Criamos poucas chances. Como não conseguimos usar nosso plano de jogo, tentamos a ligação direta com o Loco Abreu, que é uma solução antiga do Botafogo, mas que também não deu certo. Não adiantar culpar o gramado, pois estamos disputando o Campeonato Carioca e vamos enfrentar outras situações deste tipo - disse Oswaldo, lembrando o confronto com o Madureira, quinta-feira, em Conselheiro Galvão.
Confiante na evolução do time com a sequência da temporada, Oswaldo lembrou que os jogos contra os clubes menores sempre serão difíceis, apesar de este ter sido apenas o segundo empate nesses confrontos em oito disputados até agora no Carioca. O outro foi entre os reservas do Flamengo e o Macaé, sábado.
- Eles fizeram uma preparação mais longa e muitos jogam a vida nesse campeonato, pois alguns sequer estão na Série C do Brasileiro. Se estivesse no lugar deles, faria o mesmo - comentou Oswaldo, que volta a trabalhar com o grupo nesta segunda-feira, às 15h, em General Severiano.