Meia alvinegro garante que não teve contato de clube russo, divulgado por jornal nesta quinta-feira. E projeta título antes de sequer considerar sair
Mago aceitaria ouvir oferta, mas quer ser campeão
antes (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
antes (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Repatriado pelo Botafogo em julho de 2010, Maicosuel busca confirmar sua reafirmação como um dos destaques do time um ano e meio depois. Uma séria lesão no meio do caminho atrapalhou a temporada passada. Ainda assim, rumores de uma nova transferência para o futebol europeu ecoam em General Severiano. Segundo publicou o jornal Extra, o Terek Grosny, da Rússia, fará uma proposta em breve para contratá-lo, mas o próprio meia se surpreendeu com a notícia.
- Não chegou nada para mim, é uma notícia desconhecida acho que até pelo Botafogo. O Anderson (Barros, gerente de futebol) falou que não tem sondagem nenhuma. Já saí uma vez, foi bom para mim e, se chegar alguma proposta, vamos sentar e analisar, mas meu objetivo é cumprir o contrato até 2015. Quero ganhar um título de expressão, o que ainda não consegui, e marcar meu nome na História do clube. Esse é o meu pensamento - disse o jogador, autor de um dos gols na vitória sobre o Resende, domingo passado, pela estreia do Campeonato Carioca.
Os números publicados dão conta de R$ 7 milhões pelo Mago, mas o Alvinegro pagou, com a ajuda de investidores, quase R$ 9 milhões para adquiri-lo. E a saída para o Hoffenheim, da Alemanha, em 2009, custou mais de R$ 12 milhões. O que poderia inviabilizar a suposta transação. Elkeson, outro meia titular, também seria alvo, só que da Ucrânica: o Metalurg ofereceria R$ 9 milhões. Em 2011, após ser convocado para a Seleção Brasileira, o Glorioso cobrou quase R$ 18 milhões pelo camisa 9, que chegou pelo montante de R$ 4,7 milhões, em maio.
A provável valorização, segundo Maicosuel, é natural. Apesar de a campanha no Campeonato Brasileiro ter acabado de maneira decepcionante.
- Foi um ano ruim em certos aspectos, mas que trouxe valorização mesmo. Tivemos Jefferson, Cortês e Elkeson na Seleção, os próprios garotos que subiram da base também já tiveram passagens. É o reconhecimento de um trabalho, o grupo todo teve grandes momentos - ressaltou.
