Com Elkeson, Andrezinho e Maicosuel, jogada rasteira predominou durante estreia no Carioca, mas técnico não quer perder a maior arma do uruguaio
Loco Abreu comemora seu segundo gol de cabeça
no jogo de domingo (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
no jogo de domingo (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
Durante os primeiros meses de Loco Abreu no Botafogo, a principal arma utilizada por Joel Santana era a bola aérea para o uruguaio, da parte do campo de ataque que fosse. Aos poucos, porém, com a mudança de estilo dos jogadores de meio de campo, o ídolo passou a ser menos acionado, chegando ao cenário atual, já com Oswaldo de Oliveira no comando. Para ele, é fundamental explorar a velocidade e a troca de passes dos três meias. Mas sem deixar Loco de lado.
- Essa variante é fundamental, temos de buscar o equilíbrio e confundir o adversário. Aconteceu no jogo passado, quando tivemos boas tentativas pelo meio, caprichando no passe final, e o Loco também teve chances nos cruzamentos, fez até dois gols de cabeça. Mas as características dos meias não pode ser esquecida. Estamos trabalhando em cima disso diariamente - destacou.
De fato, a variação foi a marca da vitória sobre o Resende, no Engenhão. O pênalti sofrido por Andrezinho - e desperdiçado pelo camisa 13 - surgiu de uma jogada rasteira rápida e a própria abertura do placar nasceu em tabela que Renato, já na área, deixou Loco sozinho para concluir.
O zagueiro Antônio Carlos já tem a fórmula para deixar o time desenvolver seu potencial.
- Nosso time é rápido, e Maicosuel e Elkeson já começaram tocando bem a bola. Além disso, correm muito. Temos que deixar eles jogarem, e nós vamos ajudar atrás, desarmando e dando essa condição. Sabemos das armas que temos. Um bom encaixe na defesa depende da ajuda de todos, e com o ataque não é diferente - avisou.
Resta conferir se o equilíbrio ofensivo marcará também o duelo com o Nova Iguaçu, em Moça Bonita, neste domingo. Ou se um dos estilos prevalecerá.