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Renato Maurício Prado chuta o balde!
Haja incompetência!
Como é possível que o time de maior torcida
do país fique sem patrocinador? É crível que
um clube que recebe mais de R$ 100 milhões
em cotas da TV viva de pires na mão,
atrasando salários, prêmios, luvas e direitos
de imagem e sendo obrigado a fazer ofertas
ridículas de compra de jogadores em
prestações a perder de vista, como numa
loja de eletrodomésticos das classes C e D?
Faz sentido que o departamento de futebol desta
mesma centenária e gloriosa agremiação esteja
vivendo em permanente caos, embora seu dublê de
técnico e gestor seja considerado por muitos um
dos profissionais de ponta do mercado — e receba
vencimentos milionários, compatíveis com esta
suposta (e cada vez mais discutível) condição?
Explica-se também que existam dois outros
funcionários bem remunerados (um deles, um ex-
cartola de desastrosa passagem pela presidência)
capazes de não fazer rigorosamente nada que
preste para organizar e disciplinar o elenco?
Dá pra engolir o comportamento antiprofissional
da maior estrela da companhia, que na maioria das
vezes, desde que chegou, brilha muito mais nas
noitadas do que nos campos?
E como classificar, por fim, uma presidenta
incapaz de reagir diante do desastre de proporções
vergonhosamente tsunâmicas em que vai se
tornando sua administração?
Pobre Flamengo! Em 35 anos de jornalismo nunca
o vi entregue a uma chusma tão perdida e
incompetente. E olha que já presenciei muito
dirigente molambo por lá...
HUMILHAÇÃO DESNECESSÁRIA. Sempre achei
exagerado o preço cobrado pelo Al-Hilal por Thiago
Neves e superdimensionado o futebol do mesmo —
em minha opinião, ele é apenas um bom jogador,
jamais será um craque.
Sua passagem pelo Flamengo foi de altos e baixos
e embora tenha feito alguns gols importantes,
nunca conseguiu brilhar como um armador de
verdade — importantíssima função em que o time
rubro-negro anda carente faz tempo.
O grande problema de sua saída nem é a falta
que poderá fazer (não me espantarei se a equipe
ficar até mais equilibrada com a entrada de
Bottinelli). Problema de fato foi a forma humilhante
como se deu — autêntica bola nas costas, com
direito a declarações patéticas de Patrícia Amorim,
Luiz Augusto Veloso (alguma surpresa?) e do
empresário Leo Rabello.
Se a dirigente tivesse sido corajosa para assumir
que o investimento não valia a pena teria evitado
tamanho mico. Mas atitudes enérgicas e destemidas
não parecem ser o forte da vereadora.
Caso contrário, já teria demitido sumariamente
todo o maketing rubro-negro (incapaz de vender
água no deserto, quanto mais publicidade no
uniforme), bem como o inepto comando do futebol,
a começar por Vanderlei, e até Ronaldinho Gaúcho
— caso ele não se enquadre, após receber os
devidos atrasados.
Coragem, Patrícia! Passa a régua, ou pede pra
sair e deixa entrar quem passe...
POLÍTICA DA OMISSÃO. Raposa felpuda, com
amplo trânsito e muito tempo na Gávea, duvida de
atitudes radicais: "A Patrícia não é capaz de decidir
nada. Por isso, ficou a ver navios na questão do
Thiago Neves. Ela não tem coragem de se
posicionar. Nunca teve. Deixa que as coisas
aconteçam e, quando não dão certo, põe a culpa
em alguém. É bem mais fácil que assumir uma
postura firme e correr riscos".
ESCLARECIMENTOS OBRIGATÓRIOS. Procedem
as denúncias feitas no "Blog do Paulinho" sobre
Vanderlei? É verdade que Márcio Silva do Carmo (o
Márcio da Kelm), de notória ligação com o técnico,
tornou-se procurador de vários jogadores da base
rubro-negra e de parte dos profissionais?
O Fla negociou, de fato, jogadores através das empresas
Vime e Vicar — que Paulinho garante terem pago
comissões a Luxemburgo? São acusações graves
demais para serem simplesmente ignoradas. O
clube e o treinador têm obrigação de se pronunciar
a respeito. Rapidamente e de forma bem clara.
QUADRADO MÁGICO? Deco, Lanzini, Wagner,
Thiago Neves, Rafael Sóbis e Fred (isso sem falar no
artilheiro Rafael Moura). Destes, apenas quatro
serão titulares. Sejam quais forem, a qualidade do
Fluminense, do meio para a frente, impressiona.
Mas Abel terá de ser hábil para lidar com a fogueira
das vaidades, principalmente em relação àqueles
que ficarem no banco. E não pode nem pensar em
usar três volantes (graças a Deus!), pois isso
implicaria em mais uma estrela barrada.
HIPERNANICOS. A primeira rodada do Estadual
reforçou a impressão de que os pequenos do Rio
estão cada vez menores. Até a dupla Fla-Flu, que só
escalou reservas, passeou. Quando a Federação e
os dirigentes se convencerão de que é melhor um
campeonato enxuto, com times mais fortes?
ENQUANTO ISSO, EM POTOSÍ. Aírton, Willians e
Renato Abreu... Depois, a culpa é da altitude...