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Árbitro de Boavista x Bota anulou gol por causa de ameaça de Juninho

Jorge Rabello põe culpa de lance polêmico em material escolhido e na falta de verba para colocar mais assistentes em campo

Fabrício Costa
Rio de Janeiro


Agência/Divulgação
Jorge Rabello decide inocentar o árbitro Marcelo de Souza Pinto por confusão em Saquarema Em reunião nesta segunda-feira na Comissão de Arbitragem do Rio, o árbitro Marcelo de Souza Pinto confessou que custou a acreditar que a cabeçada do lateral-direito Alessandro, do Botafogo, tinha passado por fora da rede. O juiz disse ao presidente da sessão, Jorge Rabello, que não se sentiu seguro com os auxiliares Jackson Lourenço e Marcos Antônio Bastos. Porém, decidiu anular o lance em função de uma ameaça do zagueiro Juninho.

- Ainda bem que o Marcelo (de Souza Pinto) tomou a atitude certa. Apesar de demorar uns sete minutos, ele percebeu que havia alguma irregularidade. Mas isso só aconteceu porque o Juninho falou: “Mesmo que tenha sido fora, você já deu o gol e não pode voltar atrás” – revelou Rabello.



Em vez de crucificar o juiz Marcelo de Souza Pinto, o presidente da Comissão de Arbitragem carioca preferiu culpar o quarto árbitro por desatenção. Além disso, Rabello lamentou a falta de verba da Federação do Rio para disponibilizar mais profissionais em campo.

- Não se pode jogar com rede de nylon. Esse material está ultrapassado. Só serve para campos de pelada. E o quarto árbitro deveria ter checado isso. Outro complicador é que deveríamos contar com dois assistentes atrás dos gols. Mas não temos verbas para tal. Vamos arbitrar neste molde somente nas semifinais e finais do turno e returno - esbravejou o ex-árbitro.