Total de visualizações de página



Polícia vai se reunir com torcidas para combinar a escolta para o clássico 

Diretores dos dois clubes estão preocupados com a violência em Volta Redonda


LANCEPRESS! - Rio de Janeiro (RJ) 

 Estádio Raulino de Oliveira (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Estádio Raulino de Oliveira irá receber, também, as finais do Carioca 
(Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)

Organização e conversa. Essas são as duas palavras chaves para que nada saia errado em relação às torcidas no clássico entre Vasco e Botafogo, quarta-feira, em Volta Redonda.

João Fiorentini, tenente-coronel da Polícia Militar (PM) e responsável pelo policiamento nos estádios do Rio de Janeiro, disse que uma reunião com os membros das torcidas será realizada hoje. A intenção do encontro é definir questões de logística para que as viagens dos torcedores aconteça de forma tranquila e ordeira.

– O padrão vai ser esse: vamos ter uma reunião com as torcidas, definir um local de encontro e conduzir as torcidas para o estádio – afirmou Fiorentini ao LANCE!Net.

Os grupos de vascaínos e botafoguenses terão os ônibus escoltados pela PM durante o percurso que vai da Capital Fluminense até o município de Volta Redonda, totalizando cerca de 124 Km. A ideia é evitar encontros de torcedores durante o caminho para que não ocorram brigas até o Estádio Raulino de Oliveira.

No entanto, Sérgio Landau, diretor executivo do Botafogo, se mostrou preocupado com a situação.

– Isso nos preocupa. Tivemos históricos de problemas na Via Dutra. Emboscadas, por exemplo. Se acontecer problema ninguém pode dizer que não sabia. O próprio GEPE, que tem sido muito eficiente, tem cerca de 250 policiais. E se acompanhar as duas e uma terceira fizer uma emboscada? Temos de ver isso – disse à Rádio Globo.

Cristiano Koehler, diretor geral do Vasco, está preocupado:

– O assunto tem de ser tratado para minimizar riscos. O que é melhor? Jogar lá ou no Rio? O melhor é evitar problemas.