Maurício Assumpção mostra revolta contra atuação do árbitro Paulo César Oliveira, e diretoria estuda representação na CBF
Por Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
Além de Joel Santana, a diretoria do Botafogo mostrou-se revoltada com a atuação de Paulo César Oliveira na derrota por 3 a 2 para o Atlético-PR, na última quarta-feira, em Curitiba. De acordo com o presidente Maurício Assumpção, o desempenho do árbitro paulista é motivo de preocupação em relação à sequência do Campeonato Brasileiro.
- Começou o Campeonato Paulista contra o Botafogo. Foi assim também no ano passado, mas em 2010 começou mais cedo - reclamou Assumpção, que lembrou a atuação do paulista Rodrigo Martins Cintra no empate em 3 a 3 com o Grêmio, em 2009. Na ocasião, ele não assinalou uma saída de bola pela linha de fundo que resultou num gol do time gaúcho.
Para o presidente do Botafogo, Paulo César Oliveira não demonstrou os mesmos critérios ao marcar infrações para as duas equipes. Fahel foi expulso aos sete minutos do segundo tempo, quando havia empate em 2 a 2, mas Maurício Assumpção cobrou um cartão vermelho a Branquinho, que atingiu Fábio Ferreira, do Atlético-PR, quando o Alvinegro vencia na primeira etapa.
- Os critérios do árbitro não foram os mesmos para as duas equipes. Aquela falta no Fábio Ferrera era para expulsão. E o vermelho para o jogador do Atlético no fim da partida mostra que ele estava com a consciência pesada e precisava compensar. Afinal, nem houve falta no Leandro Guerreiro - observou o presidente, referindo-se ao cartão ao lateral-direito Wagner Diniz.
Assim, o Botafogo estuda entrar junto à CBF com uma representação contra Paulo César Oliveira. O documento seria em tom de protesto contra a arbitragem do paulista, que pertence ao quadro da Fifa.