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Ferj encaminha ofício para CBF para usar dois árbitros a mais

No Estadual de 2010, a Federação utilizou dois assistentes atrás do gol


A atuação de Jorge Larrionda na partida entre Inglaterra e Alemanha, gerou polêmicas (Crédito: EFE)

Guilherme Martins
RIO DE JANEIRO (RJ)

A Ferj encaminhou na última sexta-feira um ofício à CBF, que será enviado para a International Board, para liberar a utilização de dois árbitros atrás dos gols em todas as partidas do Campeonato Carioca em 2011.

O presidente da Comissão de Arbitragem do Rio de Janeiro, Jorge Rabello, afirmou que essa medida, além de mais barata, vai ajudar muito a diminuir os erros.

- A Fifa liberou em maio a utilização de dois árbitros atrás do gol. O que acaba saindo mais barato e ajuda a diminuir os erros. Já encaminhamos um ofício para CBF que deve mandar para International Board e em 2011 utilizaremos em todos os jogos os dois árbitros no Campeonato Carioca. O que na minha opinião tem maior custo-benefício do que a tecnologia que a Fifa já aboliu. - garantiu.

No Campeonato Carioca deste ano, a Ferj já utilizou dois assistentes atrás de cada gol, só que apenas nas partidas decisivas. Mesmo assim, esses auxiliares não tinham poder de interferir na partida, apenas em lances capitais dentro da área.

Rabello também destacou que o quarto árbitro terá voz ativa nas partidas, o que para ele é um avanço no futebol.

- O quarto árbitro também poderá participar da partida.Através de um ponto eletrônico, ele poderá se comunicar com o principal árbitro da partida. Sem dúvidas, teremos menos erros - contou.

Em maio, a Fifa liberou a utilização experimental de dois árbitros, um atrás de cada gol. Eles, assim como o quarto árbitro, terão poder de interferir na partida, através de um ponto eletrônico. O secretário geral, Jerome Valcke, afirmou que será estudada a possibilidade de utilizar esses árbitros auxiliares em jogos oficiais organizadas pela entidade máxima do futebol.

Desta forma, a Fifa elimina de vez a utilização de outros tipos de tecnologia, que acabam tendo custo maior. A orgão máximo do futebol também já deixou claro que não é à favor da tecnologia em jogos.