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Botafogo recebe dica de campeões do próprio elenco


Botafogo recebe dica de campeões do próprio elenco

Lateral Alessandro, zagueiro Andre Luis e apoiador Carlos Alberto já levantaram o caneco do Campeonato Brasileiro

Carlos Alberto, Andre Luis e Alessandro: Experiência de campeões (Crédito: Júlio César Guimarães)

André Casado RIO DE JANEIRO

Carlos Monteiro RIO DE JANEIRO

O técnico Ney Franco, quando chegou ao Botafogo, recomendou a todos que deixassem episódios do passado esquecidos na memória, com a intenção de não remoer traumas. Mas três jogadores têm feito tudo para desrespeitar o chefe alvinegro.
Campeões brasileiros em outros clubes, Alessandro (Atlético Paranaense, 2001), Andre Luis (Santos, 2002 e 2004) e Carlos Alberto (Corinthians, 2005) fazem questão de passar esta adorável experiência a seus companheiros.

Na luta por uma vaga no time, Alessandro lembra perfeitamente de cada momento vivido na conquista de 2001. Segundo ele, a principal qualidade do Furacão daquele ano era a mistura na dose exata entre experiência e juventude.

– No começo da competição nem sonhávamos que poderíamos chegar ao título. Mas como nos classificamos entre os oito primeiros que disputariam o mata-mata, passamos a acreditar. Neste momento, os mais experientes do grupo foram fundamentais. Agora chegou a nossa vez de fazer o mesmo aqui no Botafogo – ensina Alessandro.

Com a autoridade de quem já foi até campeão europeu, Carlos Alberto reconhece que não existe uma fórmula para um time ser campeão. Mas, entretanto, adverte que o fundamental é controlar a ansiedade, uma vez que, segundo ele, o campeonato será decidido apenas na última rodada.

– Não podemos nos frustrar quando surgirem as derrotas como a ocorrida para o Inter e nem nos deslumbrar quando voltarmos a viver um bom momento. Nossa principal função é passar aos que não viveram esta experiência como é gostoso ser campeão. Quando conquistamos um título, podemos até exigir mais coisas – comentou Carlos Alberto, na coletiva após o treino de quinta-feira.

Bicampeão brasileiro pelo Santos, Andre Luis entende que o mais importante é tratar os momentos decisivos com seriedade, mas, porém, sem perder a tranqüilidade em momento algum.


– O principal é que não podemos, de forma alguma, dar mole novamente como demos contra o Náutico. É hora de passar tranqüilidade, porque sei que muitos têm sofrido com a ansiedade como eu sofri em 2002 – comentou Andre Luis.