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Montenegro: 'Fla terá de jogar no Aterro'


Montenegro: 'Fla terá de jogar no Aterro'


Vice-presidente de futebol não aceita negativa do Engenhão como palco do clássico

Montenegro afirma que Engenhão tem condições de receber um clássico de grande apelo (Crédito: Paulo Wrencher)

André Casado RIO DE JANEIRO


A polêmica que gira em torno do Engenhão, se será ou não o palco do clássico com o Flamengo, em novembro, parece longe de acabar. O vice-presidente de futebol do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, tornou a afirmar que o estádio irá receber a partida, sob ameaças de não ceder o estádio para o rival enquanto o Maracanã estiver em obras, em 2009.


- Não adianta forçarem essa barra de que o Engenhão não reúne condições para receber um clássico de grande apelo. O próprio secretário de Segurança disse que considera o estádio um dos mais modernos em que ele já esteve. Caso continuem com isso, ninguém entra no Engenhão ano que vem, quando o Maracanã estiver em obras. E o Flamengo vai ter de jogar no Aterro - esbravejou o dirigente.

Engenhão ainda está em compasso de espera


Engenhão ainda está em compasso de espera


Liberação do estádio para o clássico com o Flamengo aindaé mistério. Montenegro diz que secretário já deu aval

Ainda não está confirmado se clássico contra Fla será no Engenhão (Crédito: Cléber Mendes)

André Casado RIO DE JANEIRO


Apesar dos tumultos do lado de fora do Engenhão antes do empate com o Fluminense, no último domingo, a diretoria do Botafogo permanece tranqüila em relação a mandar o clássico contra o Flamengo, em novembro, no estádio.

Vice de futebol do clube, Carlos Augusto Montenegro revelou que o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, dará seu aval.

- Tumultos estão sujeitos a ocorrer em qualquer estádio. E a polícia é que deve evitá-los. Conversei com o secretário, que esteve lá e elogiou o esquema montado, além de ter dito que, por - revelou.

O LANCE! apurou, no entanto, que Mariano Beltrame ainda não bateu o martelo e vai aguardar os relatórios da Polícia Militar, previstos para serem entregues nesta terça-feira.


DENÚNCIAS

Comandante do Gepe e responsável por aprovar alguns desses registros, major Busnello mantém a atitude de não recomendar a utilização do estádio para o clássico. Diversos torcedores, porém, acusaram a PM de se beneficiar com a troca do palco do jogo, por conta de esquemas com cambistas. Por isso, inclusive, teriam sido coniventes com as confusões de domingo.

Carlos Alberto sai em defesa do sistema ofensivo do Alvinegro


Carlos Alberto sai em defesa do sistema ofensivo do Alvinegro

Meia afirma que críticas são injustas e garante que a bola voltará a entrar numa partida em que o Botafogo precisa de mais de um gol

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro


Gustavo Rotstein/GLOBOESPORTE.COM
Carlos Alberto acredita que críticas ao ataque do Botafogo são injustas Se quiser se classificar para as quartas-de-final da Copa Sul-Americana, o Botafogo precisará acabar com o incômodo hábito de marcar no máximo um gol. Será necessário vencer o América de Cáli por, no mínimo, uma diferença de dois. Mas no dia em que os atacantes preferiram não falar com a imprensa, foi Carlos Alberto o responsável por sair em defesa dos homens de frente e dividir a responsabilidade.

- Em outras equipes há atacantes que estão há mais tempo sem marcar, e ninguém fala nada. No início do ano o Wellington Paulista marcava em todos os jogos, mas não se comentava tanto. Mas nós que estamos em campo não nos importamos tanto com isso. A equipe está tranqüila.

O meia, que já marcou oito gols na temporada e é presença constante nas jogadas ofensivas, afirma que as críticas ao sistema ofensivo são injustas. Segundo Carlos Alberto, em pouco tempo os atacantes voltarão a balançar as redes.

- Eles não estão marcando, mas vêm nos ajudando muito. A responsabilidade de fazer gols não é apenas dos atacantes, todos precisam contribuir, independentemente da posição. Daqui a pouco voltam a marcar. O que nos resta fazer é continuar treinando e arriscando - observa.

Placa com pés de Garrincha é inaugurada na Calçada da Fama do Maracanã



Placa com pés de Garrincha é inaugurada na Calçada da Fama do Maracanã
Peça foi doada ao estádio por família de joalheiro botafoguense

Marcelo Monteiro
Rio de Janeiro


Marcelo Monteiro/GLOBOESPORTE.COM
Familiares de Garrincha junto à placa com os pés do bicampeão mundial (em primeiro plano) No ataque, Garricha, Pelé e Romário. Se o encontro dos três craques brasileiros com a mesma camisa em um gramado não é possível, os três agora estão juntos no Maracanã. Na manhã desta terça-feira, foi inaugurada na Calçada da Fama do estádio uma placa com os pés de Garrincha. A peça foi colocada em local nobre, próxima das marcas do Rei do Futebol e do Baixinho.

A placa foi doada à administração do estádio pela família do joalheiro Caio Mourão. Torcedor do Botafogo, Mourão obteve a peça em 1992, após o fechamento do restaurante Pizzaiolo. Falecido em 1983, Garrincha colocou seus pés em um quadrado de cimento em 1969, e a peça ficou exposta no local, ponto de encontro de artistas e boêmios em Ipanema (Zona Sul do Rio) nas décadas de 60 e 70. Após o fechamento do restaurante, ficou guardada no ateliê do joalheiro.


- Acredito que foi o momento certo para esta homenagem. No ano em que o título mundial na Suécia completa 50 anos. E 25 anos depois da morte de Garrincha - afirmou o jornalista Diogo Mourão, filho de Caio.




Desde 2000, Garrincha fazia parte da Calçada da Fama. Mas apenas com o seu nome, assim como outros jogadores que faleceram antes da inauguração do local, como Ademir de Menezes.

Familiares do bicampeão mundial em 1958 e 62 pela seleção brasileira compareceram à cerimônia de inauguração e elogiaram a iniciativa.

- Não sabíamos da existência da marca com os pés dele. Foi uma surpresa muito grande. Era triste ver os pés de vários jogadores no Maracanã e não poder ver os dele. Agora ele está presente para sempre no estádio - disse Rosângela Cunha dos Santos, filha do ex-jogador.

Companheiros de Garrincha na seleção brasileira e no Botafogo também prestigiaram o evento, como os campeões mundiais Amarildo, Altair, Jair Marinho (1962), Brito, Jairzinho e Roberto Miranda (70).

- Nos treinos no Botafogo, procurava ficar perto dele para tentar aprender e entender como ele fazia aquelas jogadas. Era um prazer vê-lo em campo - afirmou Jairzinho.

Risadas dão o tom de treino alvinegro antes da decisão

Risadas dão o tom de treino alvinegro antes da decisão

Em treino descontraído, jogadores praticam cobranças de pênalti e falta

Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Gustavo Rotstein/GLOBOESPORTE.COM
Lucio Flavio é o cobrador oficial do Bota

Se o clima do treino for o mesmo do jogo, a classificação é certa. A descontração marcou a última atividade antes da partida decisiva contra o América de Cáli, pelas oitavas-de-final da Copa Sul-Americana. Os jogadores se enfrentaram num rachão em que foram muitos os sorrisos, prova de que o frustrante empate com o Fluminense está esquecido e que o ânimo está renovado.

No treinamento, a ênfase esteve nas jogadas de bola parada. Alguns jogadores praticaram cobranças de pênalti, já que será dessa forma que a classificação será decidida se o Botafogo vencer por 1 a 0 o América de Cáli. Para avançar precisando apenas dos 90 minutos, o Alvinegro precisa vencer por dois ou mais gols de diferença.

Dos titulares, Lucio Flavio, Jorge Henrique, Túlio, Carlos Alberto, Castillo, Andre Luis e Alessandro foram alguns dos que cobraram.
Em seguida, alguns atletas trabalharam as cobranças de falta. Lucio Flavio, Carlos Alberto e Zé Carlos arriscaram alguns chutes.

Sem mistério, Ney confirma força máxima contra o América de Cáli

Sem mistério, Ney confirma força máxima contra o América de Cáli

Técnico escala Alessandro como titular na lateral no lugar de Thiaguinho

Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Agência/Reuters
Ney Franco já divulgou a escalação alvinegra

Dessa vez não teve mistério. Depois de comandar um treino fechado antes do clássico contra o Fluminense, Ney Franco não se preocupou em esconder a escalação do Botafogo para o jogo contra o América de Cáli. O técnico confirmou que a equipe terá força máxima no confronto de volta pelas oitavas-de-final da Copa Sul-Americana, que acontece nesta quarta-feira, no Engenhão.

O Botafogo terá apenas uma alteração em relação ao time que perdeu por 1 a 0 na Colômbia. Alessandro recuperou a vaga de titular da lateral direita. Ele já havia começado jogando o clássico contra o Fluminense, no último domingo, no lugar de Thiaguinho.

- Vamos com força máxima. É hora de garantir a classificação e buscar o título da Sul-Americana. Por isso, não há motivo para poupar jogadores. A alteração na lateral direita é por uma questão tática - explica Ney Franco.

Assim, o Botafogo vai a campo com a seguinte formação: Castillo, Alessandro, Renato Silva, Andre Luis e Triguinho; Túlio, Diguinho, Lucio Flavio e Carlos Alberto; Jorge Henrique e Wellington Paulista.

Cautela na defesa e ousadia no ataque para avançar na Sul-Americana



Cautela na defesa e ousadia no ataque para avançar na Sul-Americana

Jogadores sabem que vitória sobre o América de Cáli dependerá de mudança de atitude em relação aos últimos jogos

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Agência/Lancepress
Botafogo promete eficiência na defesa e no ataque para vencer o América de Cáli

Há seis jogos consecutivos o Botafogo vem marcando no máximo um gol. Nesse mesmo período, a defesa foi vazada em cinco oportunidades. Mas nesta quarta-feira, nada disso pode acontecer. Para chegar às quartas-de-final da Copa Sul-Americana, o Alvinegro precisa vencer o América de Cáli por, no mínimo, dois gols de diferença no Engenhão.

Se sofrer um, precisará marcar três. Por isso, os jogadores estão conscientes de que precisam ter atitude no ataque, mas ao mesmo tempo cautela na defesa. Para alcançar este equilíbrio, o Botafogo sabe que não pode repetir o desempenho dos últimos jogos, incluindo o da derrota por 1 a 0 para o time colombiano, na semana passada.

- Temos uma decisão na qual o placar começa desfavorável, e vamos nos mobilizar para alcançar um resultado positivo. Nossa equipe precisa ser mais agressiva, pois decide em casa. Mas ao mesmo tempo em que buscaremos o gol, teremos atenção redobrada na defesa - afirma Lucio Flavio.

Enquanto o capitão terá a tarefa de municiar o ataque, caberá a Andre Luis ajudar a defesa para que o América de Cáli não faça um gol, o que obrigaria o Botafogo a marcar três. Vitória alvinegra por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
Todos sabem que não podemos levar gols. Nosso time precisará jogar com inteligência e estar sempre ligado - observa.

Ingressos para Grêmio x Botafogo

Ingressos para Grêmio x Botafogo

Torcedor que possui Smart Card já pode realizar a carga para a partida

GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

Começa nesta terça-feira a venda de ingressos para o jogo entre Grêmio e Botafogo, sábado, no Olímpico. Os gremistas que têm o Smart Card já podem fazer a recarga no estádio Olímpico, via internet (www.gremio.net) e em unidades das lojas Multisom. Para quem não tem o cartão, a venda começa na quinta-feira.

Os associados da modalidade sócio-torcedor têm 50% de desconto no valor das entradas. Confira os preços normais: Arquibancada: R$ 30,00 Cadeira lateral: R$ 40,00 Cadeira central: R$ 50,00 Grêmio e Botafogo jogam às 16h de sábado. O time gaúcho tenta retomar a liderança do Brasileirão. Os cariocas miram o grupo de classificação para a Libertadores.

FOTO: Bota conserta 352 cadeiras e até o banheiro no Engenhão



FOTO: Bota conserta 352 cadeiras e até o banheiro no Engenhão

Torcedores do Flu roubaram tampas de privada e materiais nos toaletes

Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Operários do Engenhão recuperam as 352 cadeiras quebradas por torcedores do Fluminense na partida do último domingo, o que representou um prejuízo de quase R$ 30 mil. No entanto, os danos estão cobertos pelo seguro do estádio. Cadeiras, entretanto, não foram os únicos estragos. Dos banheiros, foram roubadas oito tampas de privada, sendo que uma foi queimada.
Os torcedores também levaram quase 20 papeleiras, além de cinco porta-sabonetes e uma cabeça de registro.

Lucio Flavio aprova promoção e pede apoio


Lucio Flavio aprova promoção e pede apoio


Segundo apoiador, torcida deve fazer pressão sobre o América (COL)

Lucio Flavio espera muito incentivo da torcida
(Crédito: Paulo Sérgio)

LANCEPRESS!

Diante dos maus resultados e do momento que o time vive, a diretoria do Botafogo resolveu fazer uma promoção de ingressos para o jogo desta quarta-feira, contra o América (COL).

Setores norte, sul e leste inferior custam R$ 5, com meia-entrada a R$ 2. Já o setor oeste inferior VIP, R$ 22, com meia-entrada a R$ 11. Serão postos à venda 20 mil ingressos. Os setores superiores serão abertos somente se necessário.

Ciente de que a partida será difícil, já que o América (COL) virá com força máxima, apesar das ameaças de greve devido a salários atrasados, o apoiador Lucio Flavio considera fundamental a presença dos alvinegros em bom número:

-A torcida tem de apoiar, ainda mais por vivermos um momento complicado em termos de resultado. Encaramos pressão lá, aqui o time deles tem de sentir isso também - explicou.

Bebeto de Freitas ataca Horcades, e presidente do Flu se defende


Bebeto de Freitas ataca Horcades, e presidente do Flu se defende

Dirigente alvinegro afirma que Flu age às escuras e de forma desleal.

Tricolor responde e exime clube de culpa por incidentes

GLOBOESPORTE.COM

A briga entre as torcidas de Botafogo e Fluminense, antes do Clássico Vovô do último domingo (confira ao lado os melhores momentos do empate por 1 a 1), parece ter contagiado o presidente alvinegro Bebeto de Freitas. Em entrevista à Rádio Brasil, o dirigente acusou a torcida tricolor de vandalismo e criticou a postura do Flu e da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj).

- As coisas ficam complicadas a partir do momento em que você está lidando com um clube que faz uma venda de ingressos que vira escândalo nacional. O problema é que esqueceram disso e não foram mais a fundo para verificar esse esquema duvidoso. É complicado lidar com um clube que está associado à Federação. Eles estão juntos, tanto que a Ferj tentou tirar o jogo do Engenhão - afirma o cartola, referindo-se ao desvio de entradas para o segundo jogo da final da Libertadores, contra a LDU, no Maracanã.

Bebeto foi além e questionou a relação entre o presidente Roberto Horcades e as torcidas organizadas do Tricolor.

- O que falar de um presidente que dá ingressos aos membros de torcidas organizadas? Tinha que dar nisso mesmo. Não tem limites e, por isso, eles (torcedores) fazem o que querem e agem como vândalos.

Um bando de malucos que quebram os bens alheios de propósito. Ou vocês acham que eles quebraram por que o Fluminense empatou a partida no fim? Falam muito de Eurico Miranda (ex-presidente do Vasco), mas ele é complicado porque faz as coisas pela frente.

O Fluminense faz as coisas por trás, às escuras. De forma até desleal. Aí fica muito complicado - ataca Bebeto.

Em nota oficial, Horcades defendeu a torcida tricolor e disse que a função de punir não é do clube. Além disso, informou que a polêmica sobre a venda de ingressos na Libertadores já foi esclarecida. Confira alguns pontos abaixo.

"Com relação ao episódio ocorrido por conta da venda de ingressos para a final da Copa Libertadores 2008, volto a frisar que o assunto está encerrado. Todos os esclarecimentos foram prestados com lisura e transparência aos órgãos competentes. Diga-se de passagem, somente um clube que consegue chegar à final da maior e mais importante competição das Américas corre o risco de enfrentar tais problemas";

"É bom elucidar a seguinte questão: em nenhum momento nos posicionamos de forma contrária à realização da partida Botafogo x Fluminense no Estádio Olímpico João Havelange. Não há qualquer tipo de rejeição ao Engenhão, mas sim o orgulho por ter participado da inauguração deste estádio em 30 de junho de 2007";

"Os episódios de vandalismo e selvageria ocorridos antes e após o clássico disputado no Engenhão no último domingo envolveram minorias de ambas as torcidas. E, como ressaltei anteriormente, estes "torcedores" tricolores que depredaram as cadeiras do estádio devem ser punidos exemplarmente. Isto ficará a cargo da Polícia Militar que neste momento já deve estar fazendo uso de toda a tecnologia e infraestrutura deste moderníssimo estádio para identificar os infratores";

"Diferentemente do que declarou o ainda presidente alvinegro, o Fluminense pretende contar com o Estádio Olímpico João Havelange para sediar seus jogos quando o Maracanã estiver fechado para obras visando à Copa do Mundo de 2014. Pela grandeza do clube co-irmão, certamente o próximo mandatário não irá comungar com a – no mínimo – infeliz frase de que o Fluminense "poderá jogar no Aterro em 2009". Caso contrário, tenham a certeza de que encontraremos um estádio à altura das nossas tradições";

"Por fim, gostaria de lembrar que o emprego de qualquer adjetivo é sempre atrelado ao interesse de cada um. Eu, por exemplo, classificaria de "ruim" uma gestão que pouco ganhou. E de "ardilosa" uma pessoa que não comparece às reuniões sempre quando solicitada para debater, às claras e verdadeiramente, os problemas em comum do nosso futebol.

Flu pode perder até dez mandos de campo devido a quebra-quebra

Plano para não queimar Zárate

Ney Franco diz que atacante pode enfrentar o Grêmio, mas intenção é não expor mais o argentino a possíveis críticas

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro

Desde que Zárate estreou, a meta do Botafogo é recolocá-lo em forma. Mas maior ainda é a preocupação em fazer que com que atacante consiga render tudo o que pode quando tiver outra oportunidade. Por isso, a comissão técnica alvinegra pensa e repensa o melhor momento de promover a volta do argentino, que apresentou uma visível evolução física desde a partida contra o Náutico, dia 30 de agosto.

Desde então, o jogador já perdeu cerca de cinco quilos, como resultado de um acompanhamento ainda mais próximo dos profissionais do clube em relação à sua alimentação. Após da viagem à Colômbia, o técnico Ney Franco confirmou que Zárate já tem condições de voltar a campo. Mas a cautela mineira fala alto no momento de pensar quando o atacante terá uma nova oportunidade.

- Agora está a meu critério utilizá-lo, ou não. Ele tem boas chances de ser relacionado no jogo contra o Grêmio, mas prefiro não adiantar, porque ainda temos a partida contra o América de Cáli na quarta-feira. Minha preferência é lançá-lo fora de casa. O problema é que precisa haver cuidado para não expor ainda mais o Zárate, depois de tudo o que aconteceu. Temos de ter cuidado para recuperar e não perder o jogador de vez - explica o treinador.

Zárate foi comprado pela empresa Ability por US$ 1,2 milhão (cerca de R$ 2.2 milhões no câmbio atual), sendo emprestado ao Botafogo por um período de quatro anos. Desde sua apresentação, no dia 14 de julho, até hoje, foram dois meses e meio e apenas 20 minutos jogados. Mas, apesar do alto investimento, a diretoria do Botafogo se mostra tranqüila, exatamente porque sabe que uma atitude precipitada pode fazer com o que o clube perca técnica e financeiramente.

- A expectativa é alta em relação ao Zárate. Afinal, tem apenas 24 anos, foi artilheiro da Segunda Divisão da Argentina, que não é fácil, é goleador e tem passaporte comunitário, o que abre muitas possibilidades na Europa. A primeira questão era ele entrar em forma, o que já aconteceu, mas o clube não interfere nas decisões do treinador. Além disso, existe a intenção de não colocá-lo novamente numa situação difícil, pois ele perderia de vez a motivação - afirma Ricardo Rotenberg, dirigente alvinegro que observou alguns jogos do atacante ao vivo e conduziu as negociações para sua contratação.

A preocupação de Ney Franco em não tomar uma atitude precipitada é ainda maior por causa da seqüência de resultados ruins do Botafogo. O treinador reconhece que, nesse momento, vale mais apostar num jogador que tenha um pouco mais de ritmo de jogo e esteja mais ambientado ao clube e ao clima de competição.

- Nessa altura do campeonato não se pode mais errar. Não teremos o Wellington Paulista contra o Grêmio porque ele está suspenso. Na dúvida entre Fábio e Zárate, prefiro utilizar o Fábio. Mas não quer dizer que não goste do Zárate ou que ele não se encaixe no meu esquema. Pelo contrário, ele vem treinando muito bem e vai nos ajudar - diz o técnico.

Cadeiras quebradas por torcida do Flu custam quase R$ 30 mil ao Botafogo

Cadeiras quebradas por torcida do Flu custam quase R$ 30 mil ao Botafogo

Prejuízo, que revoltou dirigentes do Alvinegro, está coberto por um seguro feito para o Engenhão

Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Além do resultado que dificultou a vida do Botafogo no Campeonato Brasileiro, o clube ainda precisará consertar 352 cadeiras quebradas por torcedores do Fluminense no empate em 1 a 1, nesse domingo. Como resultado, o prejuízo será de R$ 28.160, já que cada assento custa aproximadamente R$ 80.

O número pode praticamente dobrar com as despesas com mão-de-obra e materiais. No entanto, o Botafogo não precisará pagar essa conta, já que o Engenhão está coberto por um seguro.

Mas isso não impediu que a diretoria do Alvinegro se revoltasse com o comportamento dos tricolores no clássico. Agora, a missão será recuperar as cadeiras a tempo da partida contra o América de Cáli, na próxima quarta-feira, no confronto de volta das oitavas-de-final da Copa Sul-Americana. Para avançar na competição, o Botafogo precisa vencer por no mínimo dois gols de diferença.

Risco de Fluminense e Vasco caírem juntos para a Série B é de 42%


Risco de Fluminense e Vasco caírem juntos para a Série B é de 42%

Matemático afirma que a probabilidade de existir pelo menos um carioca na Segundona de 2009 é de 92%. Conta para chegar ao título é de 76 pontos

Richard Souza

Rio de Janeiro

arte/GLOBOESPORTE.COM
Edmundo e Washington vão precisar correr muito na reta final do Campeonato Brasileiro A 27ª rodada aumentou o drama de Vasco e Fluminense na briga contra o rebaixamento. Com a derrota de 3 a 1 para o Ipatinga, o time de São Januário perdeu duas posições e está em 19º, com 26 pontos. É a mesma pontuação do Tricolor, lanterna da competição, que empatou com o Botafogo, 1 a 1. Os vascaínos levam vantagem no número de vitórias (7 a 6).

Segundo o matemático Tristão Garcia, há 42% de chances de a dupla Flu-Vasco estar junta na Segundona em 2009. As contas mostram que ao menos um dos times deve estar entre os rebaixados. A probabilidade é de 92%.



Confira a classificação completa do Brasileirão



Há quatro anos, Flamengo e Botafogo viveram situação semelhante



No Brasileiro de 2004, na 15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 19ª e 21ª rodadas, Flamengo e Botafogo estiveram nas duas últimas posições. Nenhum dos dois foi rebaixado, mas Tristão Garcia faz um alerta.



- Em 2004, não era nem a metade do campeonato quando Flamengo e Botafogo ficaram nas duas últimas posições. Os clubes faziam 46 jogos. A situação de Fluminense e Vasco hoje é muito mais difícil. Na época, a briga era para ficar entre os 20 primeiros do Brasil. Hoje, você tem que ficar entre os 16. Era muito cedo. Agora, estamos em uma fase avançada da competição - explica.


O matemático informa que o número de pontos sonhado pelos clubes que lutam para se afastar das quatro últimas posições é 45.



Confira a situação de cada time:

20º lugar - Fluminense



Pontos - 26
Risco de rebaixamento - 72%
Jogos que faltam - Goiás (C), Atlético-PR (F), Vitória (F), Palmeiras (C), Figueirense (F), Vasco (C), Cruzeiro (F), Portuguesa (C), Inter (F), São Paulo (F) e Ipatinga (C).



19º lugar - Vasco

Pontos - 26
Risco de rebaixamento - 62%
Jogos que faltam - Figueirense (C), Sport (F), Flamengo (C), Goiás (F), Atlético-PR (C), Fluminense (F), Santos (C), Atlético-MG (F), São Paulo (C), Coritiba (F) e Vitória (C).



18º lugar - Ipatinga



Pontos - 27
Risco de rebaixamento - 64%
Jogos que faltam - São Paulo (C), Cruzeiro (F), Figueirense (F), Botafogo (C), Portuguesa (F), Coritiba (C), Inter (F), Sport (C), Palmeiras (F), Grêmio (C) e Fluminense (F).

17º lugar - Portuguesa

Pontos - 27
Risco de rebaixamento - 55% Jogos que faltam - Vitória (F), Coritiba (C), Grêmio (C), Náutico (F), Ipatinga (C), Flamengo (F), São Paulo (C), Fluminense (F), Goiás (C), Sport (C) e Cruzeiro (F).

16º lugar - Atlético-PR

Pontos - 28
Risco de rebaixamento - 49%
Jogos que faltam - Santos (F), Fluminense (C), Inter (F), Cruzeiro (C), Vasco (F), Sport (C), Figueirense (F), Vitória (C), Botafogo (F), Náutico (F) e Flamengo (C).

15º lugar - Figueirense

Pontos - 29
Risco de rebaixamento - 35%
Jogos que faltam - Vasco (F), Palmeiras (C), Ipatinga (C), Santos (F), Fluminense (C), Grêmio (F), Atlético-PR (C), São Paulo (F), Náutico (C), Botafogo (F) e Inter (C).

14º lugar - Santos



Pontos - 30
Risco de rebaixamento - 29%
Jogos que faltam - Atlético-PR (C), Grêmio (F), Botafogo (F), Figueirense (C), Sport (F), Palmeiras (C), Vasco (F), Inter (C), Coritiba (F), Atlético-MG (F) e Náutico (C).

13º lugar - Náutico

Pontos - 30
Risco de rebaixamento - 26%
Jogos que faltam - Flamengo (C), São Paulo (F), Sport (F), Portuguesa (C), Inter (F), Vitória (C), Coritiba (F), Cruzeiro (C), Figueirense (F), Atlético-PR (C) e Santos (F).

12º lugar - Atlético-MG

Pontos - 34
Risco de rebaixamento - 8% Jogos que faltam - Figueirense (C), Palmeiras (F), Flamengo (F), Cruzeiro (C), Inter (C), Coritiba (F), Botafogo (C), Vitória (F), Vasco (C), Sport (F), Santos (C) e Grêmio (F).





Irregularidade do líder esquenta o campeonato





Assessoria e Imprensa do Palmeiras/Divulgação
Verdão assume a liderança pela primeira vez A 27ª rodada marca a estréia do Palmeiras na liderança do Brasileirão. O Grêmio, hoje vice-líder, foi o time que mais tempo passou em primeiro lugar até agora: 13 jogos. O Flamengo, 4º colocado, passou dez rodadas sem ter ninguém na sua frente.



O Tricolor gaúcho e o Rubro-Negro também são os times que mais abriram vantagem quando estiveram no topo da tabela. Nas rodadas de número 9 e 11, o Fla abriu cinco pontos para o Cruzeiro. Na 24ª, o Grêmio conseguiu abrir seis pontos em relação ao time celeste. Tristão Garcia acredita que este é o ponto fundamental para deixar tudo indefinido na briga pelo título.

- Quando o líder não mantém a média de dois pontos por jogo, fica muito mais equilibrado. O Flamengo liderou por um tempo, o Grêmio se manteve ainda mais líder, mas sempre com uma média de pontuação baixa. Se o ponteiro não tiver uma média alta, a disputa ficará aberta e empolgante até o fim - diz.



Tristão afirma que o time que alcançar 76 pontos fica com o título e limita os candidatos a Palmeiras, Grêmio, Cruzeiro, Flamengo, São Paulo e Botafogo. O número mágico para conquistar a vaga na Libertadores é 65.

Confira a situação de cada time:



1º lugar - Palmeiras



Pontos - 50
Chance de título - 42%
Chance de vaga na Libertadores - 89%
Jogos que faltam - Atlético-MG (C), Figueirense (F), São Paulo (C), Fluminense (F), Goiás (C), Santos (F), Grêmio (C), Flamengo (F), Ipatinga (C), Vitória (F) e Botafogo (C).


2º lugar - Grêmio



Pontos - 50
Chance de título - 31% Chance de vaga na Libertadores - 86% Jogos que faltam - Botafogo (C), Santos (C), Portuguesa (F), Sport (C), Cruzeiro (F), Figueirense (C), Palmeiras (F), Coritiba (C), Vitória (F) e Ipatinga (F), Atlético-MG (C).


3º lugar - Cruzeiro

Pontos - 46
Chance de título - 10% Chance de vaga na Libertadores - 60%
Jogos que faltam - Sport (C), Ipatinga (C), Atlético-MG (F), Atlético-PR (F), Grêmio (C), Goiás (F), Fluminense (C), Náutico (F), Flamengo (C), Internacional (F) e Portuguesa (C).

4º lugar - Flamengo



Pontos - 46
Chance de título - 7% Chance de vaga na Libertadores - 53% Jogos que faltam - Náutico (F), Atlético-MG (C), Vasco (F), Coritiba (C), Vitória (F), Portuguesa (C), Botafogo (F), Palmeiras (C), Cruzeiro (F), Goiás (C) e Atlético-PR (F).

5º lugar - São Paulo

Pontos - 46
Chance de título - 4% Chance de vaga na Libertadores - 43%
Jogos que faltam - Ipatinga (F), Náutico (C), Palmeiras (F), Vitória (C), Botafogo (F), Internacional (C), Portuguesa (F), Figueirense (C), Vasco (F), Fluminense (C) e Goiás (F).

6º lugar - Botafogo



Pontos - 43
Chance de título - 3% Chance de vaga na Libertadores - 21%
Jogos que faltam - Grêmio (F), Vitória (C), Santos (C), Ipatinga (F), São Paulo (C), Atlético-MG (F), Flamengo (C), Goiás (F), Atlético-PR (C), Figueirense (C) e Palmeiras (F).



7º lugar - Goiás



Pontos - 42

Chance de título - 1%
Chance de vaga na Libertadores - 15% Jogos que faltam - Fluminense (F), Internacional (C), Coritiba (F), Vasco (C), Palmeiras (F), Cruzeiro (C), Sport (F), Botafogo (C), Portuguesa (F), Flamengo (F) e São Paulo (C).



8º lugar - Internacional

Pontos - 42

Chance de título - 1%
Chance de vaga na Libertadores - 13% Jogos que faltam - Coritiba (F), Goiás (F), Atlético-PR (C), Atlético-MG (F), Náutico (C), São Paulo (F), Ipatinga (C), Santos (F), Fluminense (C), Cruzeiro (C) e Figueirense (F).



9º lugar - Coritiba

Pontos - 41
Chance de título - 1%
Chance de vaga na Libertadores - 12% Jogos que faltam - Internacional (C), Portuguesa (F), Goiás (C), Flamengo (F), Atlético-MG (C), Ipatinga (F), Náutico (C), Grêmio (F), Santos (C), Vasco (C) e Sport (F).

10º lugar - Vitória

Pontos - 40 Chance de vaga na Libertadores - 8% Jogos que faltam - Portuguesa (C), Botafogo (F), Fluminense (C), São Paulo (F), Flamengo (C), Náutico (F), Atlético-MG (C), Atlético-PR (F), Grêmio (C), Palmeiras (C) e Vasco (F).

Fonte: Infobola

Com ar de nostalgia, Pacaembu abre as portas do Museu do Futebol

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Rei Pelé e outros ex-craques marcam presença na inauguração

Julyana Travaglia
São Paulo

O Pacaembu costumava ser sua segunda casa, como ele mesmo gosta de dizer. Mas o retorno de Roberto Rivellino ao estádio paulistano, na noite desta segunda-feira, trouxe um toque de nostalgia ao eterno ídolo corintiano. Na festa de inauguração oficial do Museu do Futebol, o ícone do clube que tem a maior torcida em São Paulo não escondeu a emoção de rever o velho palco de tantos dribles.

- Aqui é a minha segunda casa. Em 1964, nasci para o futebol jogando nos aspirantes do Corinthians e, quando volto, lembro de toda a história que vivi – recorda-se o ex-camisa 10 do Timão.

O Museu do Futebol é uma iniciativa do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo, com concepção e realização da Fundação Roberto Marinho. Todo o projeto e a execução custaram R$ 32,5 milhões, sendo que R$ 13 milhões foram investimentos do poder público. A obra contou com 680 profissionais e demorou um ano e meio para ficar pronta.

Além de autoridades, a presença de ex-atletas que ajudaram a tornar o Pacaembu um dos palcos mais memoráveis do futebol brasileiro também estiveram presentes. E Pelé, que tem uma exposição itinerante no local, não deixou de prestigiar a inauguração.

- Esta camisa da Copa de 1970 que está aqui tem significado e história muito especiais. É muito bom vê-la aqui.

Outro que se emocionou foi Ademir da Guia, ícone da história do Palmeiras. Logo que entrou no Museu do Futebol, o ‘Divino’, como ficou conhecido, afirma que fez uma viagem no tempo.

- Poder vir a este museu é motivo de muito orgulho e alegria. Logo que entrei, lembrei da minha infância, de Zizinho, Ademir de Menezes, Barbosa e tantos outros ídolos que vi passar por aqui. Eles não podem ser esquecidos – cobra o ex-atleta.

Grupo adota o pensamento do 'erro zero'

Grupo adota o pensamento do 'erro zero'

Jogadores reconhecem que situação atual não permite mais falhas

Gustavo Rotstein Rio de Janeiro



O gol marcado por Edcarlos (assista ao vídeo) nos descontos foi mais sofrido pelo Botafogo porque foi causado pela falta de atenção. Embora tenha se tornado recorrente, o fato não vem passando despercebido pelo grupo. Os jogadores sabem que, se ainda desejam conquistar os objetivos traçados, não podem dar mais qualquer margem para erro, como o do clássico contra o Fluminense.

- O futebol é um esporte coletivo. Se um ou dois estiverem desatentos, o adversário faz o gol. É necessário que o pensamento de todos seja o erro zero. Se cada um buscar isso, vai dificultar para o nosso oponente.

O Campeonato Brasileiro não permite esses erros, pois as equipes são muito qualificadas e se paga por isso. Tanto é que agora deixamos que alguns times se aproximassem de nós na tabela - afirma o capitão Lucio Flavio.

Os gols sofridos nos jogos contra Vasco, Náutico, América de Cáli e Fluminense servirão de exemplo para que o Botafogo corrija os erros e não termine a temporada lamentando os pontos perdidos nessas partidas. - Muitos gols que levamos foram por falta de atenção. São pequenos erros que foram fatais. Se não acertarmos isso, vai complicar na reta final. É preciso ficar ligado para que todo o trabalho não vá por água abaixo - explica o zagueiro Andre Luis.

Ingressos para jogo contra o América de Cáli custarão R$ 5


Ingressos para jogo contra o América de Cáli custarão R$ 5

Preço, que pode chegar a R$ 2 para estudantes, não vale apenas para um setor do Engenhão

Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Alexandre Durão/GLOBOESPORTE.COM
Alvinegro conta com o apoio dos torcedores
O empate em 1 a 1 com o Fluminense pode até desanimar o torcedor do Botafogo para o jogo contra o América de Cáli. No entanto, o clube dará um bom incentivo para que os alvinegros encham o Engenhão, já que haverá uma promoção de ingressos para a partida desta quarta-feira, pelas oitavas-de-final da Copa Sul-Americana.

Os ingressos custarão R$ 5, sendo que R$ 2 para os estudantes que apresentem carteira comprovativa. A exceção será o setor Oeste VIP inferior, que custará R$ 22 a inteira. Serão postos à venda 20 mil ingressos, e os setores Leste superior e Oeste superior estarão fechados.Para se classificar para as quartas-de-final, o Botafogo precisa vencer por no mínimo dois gols de diferença. Caso a vitória seja por 1 a 0, a decisão será nos pênaltis.

Confira os locais de venda (das 10h às 18h)

- General Severiano (Av. Venceslau Brás, 72 - Botafogo)
- Engenhão (bilheteria Sul)
- Marechal Hermes (R. Xavier Curado, 1.705)
- Citibank Hall (Shopping Via Parque - Av. Ayrton Senna, 3.000)
Bebeto de Freitas não quer ficar com o prejuízo no Engenhão

Para dirigente alvinegro, quebra-quebra no estádio promovido pela torcida do Fluminense é 'coisa de marginal'

Bebeto de Freitas condena a atitude da torcida adversária no clássico

(Crédito: Ricardo Cassiano)

Julio Barcelos RIO DE JANEIRO Entre em contato

No clássico disputado neste domingo entre Botafogo e Fluminense, no Engenhão, os torcedores tricolores protagonizaram um quebra-quebra dentro do estádio. Segundo a diretoria alvinegra, mais de 200 cadeiras foram danificadas no setor onde se encontrava a torcida adversária.
O presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, afirma ao LANCENET! que o clube, que é responsável pela administração do Engenhão, vai tomar as devidas providências para não sair no prejuízo.

- A Federação de Futebol (do Rio de Janeiro - Ferj) tem que dar o exemplo. Estamos passando por este problema. O Fluminense não pode usar a Federação para tentar tirar o jogo do Engenhão - disse.

Apesar dos problemas, Bebeto de Freitas acredita que o Engenhão pode ser palco do jogo contra o Flamengo, em 9 de novembro. O dirigente alvinegro ainda explicou toda a polêmica que há quando se realizam as partidas neste estádio.

- Quando se tira o jogo do Maracanã, os torcedores têm que pagar pelas entradas. Os clubes continuam dando ingressos para os torcedores, esse é um tipo de coisa que acontece há muito tempo. O quebra-quebra das cadeiras do estádio no lado da torcida adversária não representa os torcedores do Fluminense, mas sim uns marginais. Temos que nos prevenir - finalizou.


Ney Franco faz balanço do Botafogo no Brasileiro


Ney Franco faz balanço do Botafogo no Brasileiro

Técnico alvinegro ainda pensa no título da competição nacional

Ney Franco acredita na recuperação do time no Brasileiro

(Crédito: Paulo Wrencher)
LANCEPRESS!

Após o empate do Botafogo em 1 a 1 com o Fluminense, domingo, no Engenhão, o técnico Ney Franco desabafou e fez um retrospecto da situação do time no Campeonato Brasileiro. Mesmo sem ter conseguido a vitória, o comandante alvinegro acredita na recuperação do time na competição nacional.

- Não estamos vivendo uma fase ruim. Podemos reverter esta situação. O clássico com o Fluminense foi muito equilibrado. Não estamos trabalhando de forma errada. É possível buscar a recuperação. Nem as equipes que estão em primeiro lugar estão tão distantes assim - afirmou Ney Franco.

Na próxima rodada do Brasileirão, o Botafogo encara o Grêmio, no Olímpico. Ney Franco acredita que o time tem capacidade de conquistar os três pontos nesta partida.

- Nos aproximamos do líder. Acho possível vencer o jogo contra o Grêmio - finalizou.

Glorioso festeja 15 anos da conquista da Copa Conmebol

Glorioso festeja 15 anos da conquista da Copa Conmebol

No dia 30 de setembro de 1993, o Botafogo bateu o Peñarol nos pênaltis, no Maracanã, e levantou o único título internacional de sua história

Cahê Mota
Rio de Janeiro





Na semana em que encara o América de Cáli, no Engenhão, para deixar para trás o trauma da eliminação para o River Plate nas oitavas-de-final da Copa Sul-Americana de 2007, o Botafogo comemora o aniversário de 15 anos do único título internacional de sua história. No dia 30 de setembro de 1993, o Glorioso venceu o Peñarol nos pênaltis, no Maracanã, e levantou a extinta Copa Conmebol.


- Vencíamos até o último minuto e o Peñarol empatou por falta de experiência do nosso time. Só que nos pênaltis, William Bacana brilhou. Foi o único título internacional de um time carioca conquistado no Maracanã. É uma pena que não tenham dado tanto destaque para esta vitória. Muitos clubes importantes participaram deste campeonato - recorda Mauro Ney Palmeiro, presidente do clube na ocasião.

Na campanha, além do tradicional Peñarol, o Botafogo despachou também Bragantino, Caracas, da Venezuela, e o Atlético-MG. Os confrontos contra o Galo, por sinal, seguem na memória do ex-dirigente.

- A virada contra o Atlético-MG me marcou bastante. Perdemos por 3 a 1 em Belo Horizonte e tínhamos que fazer a diferença no Caio Martins. Ganhamos por 3 a 0 e nos classificamos para a final. Na volta do Uruguai também teve um fato inusitado. Conseguimos um empate na base da garra e na volta não tínhamos dinheiro nem para pagar o excesso de bagagem. Fizemos uma vaquinha entre diretores e comissão técnica e pagamos.

Mais do que a conquista em si, Mauro Ney se diz orgulhoso por saber que o título foi conquistado basicamente por jogadores formados no clube.

- Aproveitamos a base campeã dos juniores, com Nelson, Willian, o falecido Clei, entre outros jogadores. É uma pena que esse trabalho não teve continuidade.

O ex-presidente tenta contato com jogadores que participaram da campanha para um jantar comemorativo nesta terça-feira.

Relembre detalhes da Copa Conmebol de 1993:

Clubes participantes Argentina San Lorenzo, Huracán e Deportivo Español

Brasil Botafogo, Atlético-MG, Fluminense, Vasco e Bragantino
Chile Colo Colo
Equador Emelec
Paraguai Sportivo Luqueño
Peru Deportivo Sipesa
Uruguai Peñarol e Danúbio
Venezuela Deportivo Táchira e Caracas


Campanha do Botafogo Oitavas-de-final Botafogo 3 x 1 Bragantino
Bragantino 2 x 3 Botafogo
Quartas-de-final Caracas 0 x 1 Botafogo
Botafogo 3 x 0 Caracas
Semifinal Atlético-MG 3 x 1 Botafogo
Botafogo 3 x 0 Atlético-MG
Final
Peñarol 1 x 1 Botafogo
Botafogo 2 x 2 Peñarol (Botafogo 3 x 1 no pênaltis)

Vasco e Flu repetem vexame de Fla e Bota no Brasileiro de 2004

29/09/08 - 06h15 - Atualizado em 29/09/08 - 06h15

Vasco e Flu repetem vexame de Fla e Bota no Brasileiro de 2004

Flamengo e Botafogo foram os dois últimos ao fim de seis rodadas

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

André Durão /GLOBOESPORTE.COM
Time do técnico Cuca está em situação delicada A 27ª rodada do Campeonato Brasileiro terminou de forma melancólica para dois times cariocas, o Vasco, que com a derrota para o Ipatinga por 3 a 1 foi para a lanterna da competição, e o Fluminense, que está em penúltimo depois do empate com o Botafogo por 1 a 1 no Engenhão. Mas não é a primeira vez que dois clubes do Rio de Janeiro ocupam as duas últimas posições da competição desde que o método dos pontos corridos foi instituído, em 2003.

No Brasileiro de 2004, na 15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 19ª e 21ª rodadas da competição, Flamengo e Botafogo estiveram nas duas últimas posições. A boa notícia para vascaínos e tricolores é que nenhum dos dois foi rebaixado ao fim da competição. O Rubro-Negro terminou em 17º e o Alvinegro em 20º. Os times que disputaram a Série B em 2005 foram: Criciúma, Guarani, Vitória e Grêmio. A má notícia é que, agora, o tempo de recuperação é menor.

Confira a classificação do Campeonato Brasileiro

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Andre Luis: 'Demos o gol ao Fluminense'

Andre Luis: 'Demos o gol ao Fluminense'

Zagueiro demonstra frustração com o resultado do jogo no Engenhão

Carlos Alberto foi o autor do único gol alvinegro no Engenhão (Crédito: Cléber Mendes)

LANCEPRESS!

O Botafogo empatou o jogo com o Fluminense no Engenhão e não conseguiu voltar para o G-4 nesta 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na competição nacional, esta é a terceira partida seguida que o Alvinegro não consegue vencer.

O zagueiro Andre Luis não consegue aceitar que o Botafogo cedeu o empate para o Fluminense no finzinho do segundo tempo. Ele garante que este erro não pode voltar a acontecer nas próximas partidas.

- Estávamos com o jogo na mão. Demos o gol para o Fluminense. Isso não podia ter acontecido - disse Andre Luis à Rádio Globo.

Lucio Flavio: 'O empate nos deixou mais distante do nosso objetivo'

Lucio Flavio: 'O empate nos deixou mais distante do nosso objetivo'

Jogador diz que resultado não estava nos planos da equipe alvinegra, que levou um gol no fim da partida

Márcio Iannacca
Rio de Janeiro

O meia Lucio Flavio deixou o campo do Engenhão lamentando o empate do Botafogo diante do Fluminense por 1 a 1, válido pelo Campeonato Brasileiro (assista aos melhores momentos ao lado). Para o jogador, o time alvinegro deixou os adversários na briga pelo título e por uma vaga na Libertadores se distanciarem na tabela de classificação.

- Este empate não foi bom e nos deixou mais distantes do nosso objetivo, que é alcançar o time que está na frente da competição. Mas temos tempo para recuperar. Vamos tentar melhorar na próxima partida - diz o meia.

Lucio Flavio foi um dos destaques no primeiro tempo do clássico deste domingo. O jogador deu o passe para o gol do Botafogo, marcado por Carlos Alberto. No segundo tempo, bem marcado, o meia teve uma atuação discreta.

Cansaço e parte psicológica não são desculpas para o empate, diz Ney

Cansaço e parte psicológica não são desculpas para o empate, diz Ney

Para treinador, time não pode criar fantasma de levar gols nos últimos minutos e nem se queixar de desgaste por causa da Sul-Americana



Marcio Iannacca
Rio de Janeiro

O técnico Ney Franco preferiu não dar desculpas ao falar do empate do Botafogo em 1 a 1 com o Fluminense (acompanhe os melhores momentos no vídeo ao lado), neste sábado, no Engenhão. Para o treinador, os jogadores e a comissão técnica não podem atribuir o tropeço diante do Tricolor das Laranjeiras ao cansaço pela longa viagem à Colômbia para o confronto pela Sul-Americana, e à rotina de sofrer gols nos últimos minutos dos jogos.

O treinador fez questão de explicar cada situação em sua coletiva após o empate com o Fluminense. Para Ney, o Botafogo não pode deixar que os gols no fim das partidas se tornem uma coisa normal.

- É difícil falar em parte psicológica. A gente não pode criar fantasmas em cima disso e achar que tudo é problema psicológico. Não adianta começar a achar que o Botafogo tem problema emocional por levar os gols no fim das partidas. Pecamos contra o Fluminense da mesma maneira que aconteceu contra o Vasco - diz o treinador.

Mesmo ciente de que o Botafogo havia feito uma viagem desgastante até Cáli, na Colômbia, na última quarta-feira, o treinador preferiu não colocar a culpa no cansaço. Para ele, o time se portou muito bem no confronto realizado no Engenhão.

- O cansaço físico não teve nenhuma influência com o empate. As substituições tiveram um aspectos diferentes. Apenas o Luciano Almeida saiu por causa da parte física. Ele não suportava o segundo tempo. O Túlio foi mais por ordem médica do que por cansaço, ele passou mal no intervalo e saiu por um problema orgânico. E o Carlos Alberto foi uma substituição tática. Eu queria colocar um atacante de maior força física no ataque, pois a gente tinha um jogador a mais - explica Ney Franco.

Ney Franco ainda acredita no título e em vaga na Libertadores

Ney Franco ainda acredita no título e em vaga na Libertadores

Treinador lembra que a equipe alvinegra diminuiu a diferença em relação ao líder Palmeiras para sete pontos

Márcio Iannacca Rio de Janeiro



O técnico Ney Franco afirmou logo após o empate por 1 a 1 diante do Fluminense, neste sábado, no Engenhão, que o Botafogo ainda luta pelo título do Campeonato Brasileiro e por uma vaga na Libertadores. Com o resultado, o Alvinegro ficou sete pontos atrás do líder Palmeiras, que tem 50 na competição. Para o treinador, o time ainda tem 11 rodadas para se recuperar na tabela de classificação (assista a trecho da coletiva do técnico).

- Em relação ao título, nós começamos a rodada com oito pontos atrás do líder e estamos terminando a rodada com sete de diferença. Faltam 11 jogos para terminar a competição. Para a Libertadores, estamos atrás apenas três pontos. Existe a possibilidade real de conseguir vencer o Grêmio e de diminuirmos ainda mais essa diferença - afirma o treinador alvinegro.

Para Ney Franco, a arrancada do Botafogo no primeiro turno deve servir de exemplo nas últimas rodadas.

- Começamos a rodada oito pontos atrás e estamos terminando mais próximos do líder. Poderíamos estar ainda mais perto, mas contamos com 11 rodadas para voltarmos ao G-4. Temos muito campeonato pela frente e uma referência de recuperação no campeonato.

Confusão do lado de fora do Engenhão

Confusão do lado de fora do Engenhão

Torcedores de Botafogo e Fluminense se enfrentam nas imediações do estádio antes do clássico

Leandro Menezes Rio de Janeiro

De nada adiantou a reunião feita pela Polícia Militar com integrantes das duas maiores facções de torcidas do Botafogo e do Fluminense, na última quinta-feira. Por terem as sedes no mesmo bairro, Méier, a PM tentou prevenir possíveis brigas entre as duas facções. Mas o que se viu antes do início do Clássico Vovô foi muita confusão nas imediações do Engenhão.

As duas facções brigaram perto da estação de trem do Engenho de Dentro. Por volta das 17h15m, muitos barulhos de bombas estourando e alguns tiros puderam ser ouvidos por quem já estava dentro do estádio. Os torcedores que entraram cedo no Engenhão toda hora corriam para a parte de cima da arquibancada para acompanhar a confusão que acontecia do lado de fora.

Cuca é muito festejado antes do jogo

Cuca é muito festejado antes do jogo

Jogadores vão falar com o comandante tricolor, mas torcida alvinegra não grita nome do ex-treinador

Leandro Menezes Rio de Janeiro

Antes do início da partida entre Botafogo e Fluminense, na noite deste domingo, no Engenhão, o técnico Cuca foi muito festejado pelos jogadores alvinegros. Todos fizeram questão de ir cumprimentar o antigo treinador durante o aquecimento que faziam dentro de campo.

O meia Carlos Alberto, que além de ter trabalhado com Cuca foi revelado nas divisões de base do Fluminense, falou com todos os ex-companheiros de time e, quando voltava ao gramado, deu uma pequena joelhada nas pernas de Cuca.

- É sempre bom reencontrar os amigos de longa data. Mas hoje estamos em lados opostos e cada um vai defender o seu dentro de campo – afirma Carlos Alberto.

Ao contrário do que havia sido prometido, a torcida do Botafogo não gritou o nome de Cuca antes da partida.

Na raça, Flu arranca empate com o Botafogo no fim do jogo


Na raça, Flu arranca empate com o Botafogo no fim do jogo

Com gol de Edcarlos, Tricolor conquista um ponto no Engenhão.

Enquanto Alvinegro segue em sexto lugar, time das Laranjeiras cai para a lanterna

Márcio Iannacca Rio de Janeiro

Em um jogo com duas expulsões e um gol nos acréscimos, Botafogo e Fluminense empataram em 1 a 1, neste domingo, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro. O Alvinegro está há três jogos sem vencer na competição e ficou mais longe dos líderes. Já o Tricolor das Laranjeiras foi parar na última colocação no torneio nacional. Carlos Alberto e Edcarlos fizeram os gols do jogo, um em cada tempo.

Com o resultado, o Tricolor chegou aos 26 pontos e agora ocupa a lanterna do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro tem 43 e ocupa a sexta colocação. Na próxima rodada, o Fluminense vai encarar o Goiás, no Maracanã, na próxima quinta-feira. O Botafogo pega o Grêmio, no Olímpico, no sábado.


Carlos Alberto deixa a sua marca na etapa inicial

O primeiro lance de perigo do jogo foi do Fluminense em uma cobrança de falta de Thiago Silva, aos quatro minutos. O zagueiro arriscou da intermediária e a bola passou à direita de Castillo, que apenas acompanhou o lance. A resposta do Botafogo aconteceu no minuto seguinte. Carlos Alberto fez boa jogada pela direita e cruzou para Wellington Paulista. Romeu, do Tricolor, se antecipou e afastou o perigo, salvando o time das Laranjeiras.

Os dois times abusaram dos passes errados no meio-campo. Tanto Fluminense como Botafogo só arriscaram em chutes de fora da área e em cobranças de falta. Aos 22, Carlinhos cobrou lateral e a zaga do Botafogo falhou. A bola sobrou para Ciel, dentro da área, que chutou. O goleiro Castillo fez uma bela defesa, evitando o primeiro gol tricolor.

O mesmo Ciel voltou a assustar o goleiro Castillo, aos 27. O atacante arriscou de fora da área e a bola passou rente ao gol alvinegro. A resposta do Botafogo foi imediata. Aos 28, Alessandro cobrou falta rápida para Lucio Flavio, que estava sozinho do lado direito da grande área tricolor. O meia cruzou na cabeça de Carlos Alberto, que marcou.

Aos 33, após uma falha de Romeu, o Botafogo teve uma chance de ouro para ampliar. Wellington Paulista aproveitou o erro do defensor tricolor e avançou pela direita. O atacante chegou na linha de fundo e rolou para trás. Zé Carlos chutou de canhota e a bola pegou na trave de Fernando Henrique. A partir daí, o jogo voltou a ficar truncado e com muitos erros de passe até o árbitro Péricles Bassouls encerrar a etapa inicial.


Edcarlos empata aos 46 minutos do segundo tempo

Assim como no primeiro tempo, o Fluminense assustou logo com um minuto do segundo tempo. Ciel cobrou falta do bico da grande área e errou a pontaria por pouco. Aos dois, Maicon sofreu falta fora da área e pediu pênalti. O árbitro Péricles Bassouls ignorou o lance e nada marcou. Aos sete, Ciel recebeu um belo passe de Maicon, entrou na área e chutou muito mal, desperdiçando uma bela chance de empatar o jogo.

A primeira chance do Botafogo no segundo tempo só aconteceu aos nove. Thiaguinho recebeu na entrada da área e chutou longe do gol de Fernando Henrique. Aos 16, Thiago Silva deu um carrinho em Carlos Alberto e acabou expulso pelo árbitro. O zagueiro tricolor entrou forte no lance, mas sequer encostou no jogador alvinegro.

Aos 24 minutos, Maicon foi empurrado por André Luis na grande e o árbitro ignorou o pênalti no atacante tricolor. Seis minutos depois, o Botafogo quase selou a sua vitória. Wellington Paulista aproveitou cruzamento da direita e, já dentro da área, cabeceou para grande defesa de Fernando Henrique.

Desesperado, o técnico Cuca sacou Ciel para acertar a zaga e apostou na entrada de Roger. Para tentar o empate, ele colocou o garoto Tartá. As mudanças, porém, não surtiram efeito. Aos 45, Zé Carlos foi expulso após entrada violenta em Maicon. O Tricolor foi premiado no fim do jogo, aos 46 minutos. Junior Cesar cruzou da esquerda e Edcarlos empurrou para o gol de Castillo para empatar.

Ficha técnica:
BOTAFOGO 1x 1 FLUMINENSE

Castillo; Alessandro, Renato Silva, Andre Luis e Luciano Almeida (Thiaguinho); Túlio (Eduardo), Leandro Guerreiro, Lucio Flavio e Zé Carlos; Carlos Alberto (Fábio) e Wellington Paulista.

Fernando Henrique; Carlinhos (Tartá), Edcarlos, Thiago Silva e Junior Cesar; Romeu, Arouca e Conca; Maicon, Ciel (Roger) e Somália (Alan).

Técnico: Ney Franco.
Técnico: Cuca.

Gols: Carlos Alberto, aos 28 minutos do primeiro tempo; Edcarlos, aos 46 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Luciano Almeida, Carlos Alberto, Thiaguinho, Wellington Paulista (Botafogo); Tartá, Maicon (Flu). Cartões vermelhos: Thiago Silva (Flu); Zé Carlos (Botafogo)

Estádio: Engenhão. Data: 28/09/2008.
Árbitro: Péricles Bassouls. Auxiliares: Edney Guerreiro e Wágner Almeida.

Renda: R$ 180.865,00. Público: 12.564 pagantes

Bota x Flu duelam por objetivos maiores


Bota x Flu duelam por objetivos maiores

Alvinegro está na luta para voltar ao G4, enquanto o Tricolor briga para sair da zona de rebaixamento

Botafogo e Fluminense se enfrantam no Engenhão

(Crédito: Luis Cláudio Dionysio)LANCEPRESS!


A partida entre Botafogo e Fluminense, domingo, às 18h10, no Engenhão, é muito importante para as equipes. Após a seqüência de derrotas no Campeonato Brasileiro, o Alvinegro está na briga para voltar à zona de classificação para a Libertadores. Já o Tricolor das Laranjeiras quer sair da incômoda zona de rebaixamento. Este confronto promete incendiar o Estádio Olímpico João Havelange.

Por causa das competições da Copa Sul-Americana, o técnico Ney Franco teve pouco tempo para preparar o time para este jogo. Para escalar a equipe, o comandante alvinegro realiza um treino secreto no Engenhão.

Nesta partida, três importantes jogadores alvinegros desfalcam o time: Triguinho, Diguinho e Jorge Henrique, que cumprem suspensão. Desta forma, Ney Franco quer intensificar os treinos táticos, para a equipe entrar em campo com a força máxima e conseguir somar os três pontos, para continuar na briga para voltar ao G4.

Já o Fluminense, que está buscando ajustes para o clássico de domingo, realizou durante esta semana um jogo-treino contra o Miguel Couto, nas Laranjeiras. A partida foi disputada na quarta-feira e os titulares do Tricolor 4 a 1. Destaque para o atacante Maicon, autor de 3 gols.

Conca fechou o placar. Na quinta-feira, Cuca realizou um treino coletivo de titulares contra reservas.

O que chamou atenção nos treinos da semana é que o treinador do Tricolor armou sua equipe no esquema com três atacantes, mas, ainda há dúvidas quanto à formação deste trio. Com Washington suspenso, Ciel e Somália devem ser confirmados como titulares. Alan ou Maicon disputam a possível terceira vaga do ataque.

Além do atacante Washington, Cuca também não poderá contar com o lateral-direito Eduardo Ratinho e com o zagueiro Luiz Alberto, ambos afastados por problemas de contusão.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO X FLUMINENSE
Estádio: Engenhão, Rio de JaneiroData/hora: 28/9/2008 - 18h10 (de Brasília)

Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ)Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Wágner de Almeida Santos (RJ)

BOTAFOGO: Castillo, Thiaguinho, Renato Silva; Andre Luis e Zé Carlos; Leandro Guerreiro, Túlio, Lucio Flavio e Carlos Alberto; Gil e Wellington Paulista.

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Carlinhos, Ed Carlos, Luiz Alberto e Junior César, Wellington Monteiro (Alan ou Maicon), Romeu, Arouca e Conca, Ciel e Somália.

América de Cáli terá força máxima contra o Fogão

América de Cáli terá força máxima contra o Fogão

Jogadores resolvem imbróglio financeiro com diretoria e embarcam para o Brasil na segunda-feira

GLOBOESPORTE.COM Cáli

América de Cáli cogita escalar juvenis contra o Botafogo

Após ameaçarem não vir para o Brasil enfrentar o Botafogo no jogo de volta das oitavas-de-final da Copa Sul-Americana devido ao não pagamento de prêmios por parte da diretoria, os jogadores do América de Cali chegaram a um acordo e terão força máxima na próxima quarta-feira, no Engenhão. Após quatro horas de reunião, os dirigentes do clube colombiano se comprometeram a pagar o dinheiro que devem aos jogadores pela classificação inédita à fase internacional da Sul-Americana. Assim, a delegação do América embarca nesta segunda-feira para o Brasil.

- Vamos buscar a classificação no Brasil - declara o defensor Iván Vélez ao site Colombia.com.

Já o capitão Carlos Valdés destacou que espera que a diretoria cumpra o prometido para que os jogadores possam se concentrar apenas na partida contra o Botafogo. Vencedor de 12 títulos colombianos, o América de Cáli atravessa grave situação financeira.

Em Cáli, o América venceu o Botafogo por 1 a 0 e garantiu a vantagem do empate no Rio de Janeiro.

Lucio Flavio destaca apoio da torcida



Lucio Flavio destaca apoio da torcida


Cerca de 15 torcedores comparecem no último treino antes do clássico e conversam com os jogadores


GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Alexandre Durão/GLOBOESPORTE.COM
Torcida alvinegra promete comparecer em massa ao Engenhão


Vindo de duas derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, o Botafogo terá o apoio da torcida alvinegra para tentar se aproximar do G-4, neste domingo, contra o Fluminense, no Engenhão.


Na véspera da partida, cerca de 15 torcedores compareceram ao treinamento no estádio do Fogão e fizeram uma grande festa. No fim da atividade, o capitão Lucio Flavio conversou com alguns torcedores e destacou a importância do incentivo deles para que o time se recupere na competição nacional. - O apoio deles foi muito legal e depois conversamos numa boa. Eles vieram apenas com o intuito de ajudar e isso sempre é válido.


Eles perguntaram sobre as últimas derrotas, mas foi bom. Todo clube grande precisa de vitória e vamos buscar isso contra o Fluminense - comenta o maestro alvinegro ao site oficial do clube. O último treinamento do Botafogo antes do clássico contra o Fluminense só foi aberto à imprensa uma hora após o início.
Confira a classificação completa do Brasileirão

Engenhão, casa do Botafogo ou do Fluminense?


Engenhão, casa do Botafogo ou do Fluminense?

Estádio pertence ao Alvinegro, mas tem aspectos tricolores

Estádio foi inaugurado em 2007 e o Botafogo manda seus jogos nele (Crédito: Paulo Sérgio)

Bruno Braz RIO DE JANEIRO

Casa do Botafogo desde agosto de 2007, o Engenhão é motivo de orgulho para os alvinegros. Para o time, é o palco preferido, tanto que ninguém no clube abre mão de jogar os clássicos no estádio. Como acontecerá mais uma vez hoje diante do Fluminense, em partida que a Ferj queria que saísse do Engenhão, mas o clube bancou.

E o Tricolor foi o principal rival do Botafogo na disputa pelo Estádio Olímpico João Havelange. Não bastasse o primeiro jogo lá ter sido entre os dois clubes – com vitória alvinegra por 2 a 1, em 30 de junho de 2007 –, o Fluminense ainda chegou a sonhar em adquirir o Engenhão, já que a Prefeitura do Rio fez uma licitação após os Jogos PanAmericanos. Mais organizado, o Alvinegro se estruturou e adquiriu o direito de comandar o estádio durante 20 anos.

De lá para cá, o time se acostumou a cada detalhe do campo e teve um bom aproveitamento, com 27 vitórias, quatro empates e cinco derrotas. Algo que inspira os jogadores para o clássico contra o Fluminense.

– Temos de fazer valer o fato de jogarmos em nosso domínios. O Engenhão é o nosso palco, a nossa casa.

Ali, ninguém pode entrar e cantar de galo – afirmou Zé Carlos na volta do Botafogo da Colômbia.
Outro fator que anima o time é a presença da torcida, que tem levado, em média, 25 mil pessoas por jogo no segundo turno do Brasileiro. Se no outro confronto com o Fluminense no Engenhão, em 2007, os alvinegros foram maioria, hoje o fato deverá se repetir, já que os tricolores têm direito a apenas 8.500 ingressos.

– Gostaria de convocar os botafoguenses, apesar dos resultados ruins nos últimos jogos. Já são três derrotas seguidas, vamos nos doar ao máximo pela vitória – diz Zé Carlos.
Estádio tem toques de verde, branco e grená

Mas quem disse que o Fluminense entrará em desvantagem por ter de atuar no Engenhão, atual moradia do Alvinegro? A curta história do estádio mostra que, de fato, não chega a ser uma loucura achar que o Tricolor pode se sentir em casa no local.

A começar pelo nome dado ao Gigante Suburbano, já se nota um certo toque verde-e-grená. Oficialmente chamado de João Havelange, o estádio faz uma referência ao ilustre tricolor, ex-presidente da Fifa.

Na inauguração, Alex Dias fez as honras e, com a camisa do Fluminense, marcou o primeiro gol da história, em 30 de junho de 2007.

– O Engenhão é minha casa.

Aliás, o Botafogo está me devendo uma placa lá – cobrou o atacante.
Mas, antes mesmo de sua abertura, o estádio já estava sob cuidados de uma tricolor. Cecília Moreira foi uma das arquitetas do complexo e não esconde sua paixão pelo clube do bairro das Laranjeiras.

Agora, cabe ao treinador Cuca o papel de “instrutor” do Estádio João Havelange. Tricolor de infância, mas com fortes raízes criadas no Botafogo, ele conhece cada canto do local e exercerá a função de indicar os atalhos para os jogadores do Flu.

– O Engenhão tem um campo rápido. A bola corre mais. Os jogadores precisarão se adaptar o mais rapidamente possível ao gramado – alertou o comandante, que não economiza nos elogios com relação ao estádio. – A estrutura é excelente.

Os jogadores vão encontrar tudo em perfeitas condições – informou Cuca que, vez por outra, fazias suas preleções no próprio local.

Para Thiago Silva, nem mesmo o fato de a diretoria alvinegra ter reservado apenas 8.500 ingressos para os tricolores desanima. O jogador acredita que a torcida se fará presente e com muito entusiasmo.

– Tenho certeza de que a torcida do Fluminense irá comprar todos os 8.500 ingressos. Eles sempre nos apóiam e dessa vez não será diferente. Agora, mais do que nunca, precisamos do apoio deles – disse.

Ney Franco esconde equipe titular para o clássico Vovô

Ney Franco esconde equipe titular para o clássico Vovô

Treinador diz ter equipe definida, mas só divulgará no domingo

Ney Franco promove treino de portões fechados no Engenhão

(Crédito: Paulo Sérgio) LANCEPRESS!

O Botafogo treinou de portões fechados na manhã deste sábado, mantendo assim o mistério quanto a escalação da equipe que enfrenta o Fluminense, domingo, às 18h10, no Engenhão.
O maior mistério é quanto aos substitutos de Triguinho, Diguinho e Jorge Henrique.
O mais provável é que, Zé Carlos, Leandro Guerreiro e Gil sejam os escolhidos, mas a confirmação, segundo Ney Franco, só momentos antes do jogo.

- A gente está com a equipe definida. Há uma reunião hoje à noite com os atletas na concentração, vamos passar o material do Fluminense. Realizamos um trabalho, mas só vamos passar a escalação para a imprensa e para os adversários, que é o nosso grande objetivo, momentos antes do jogo - disse.

Apesar do 'esconde-esconde', Ney Franco deu pistas de que, sua equipe não será muito diferente da que vêm jogando.

- Não vai ter muita surpresa, é uma equipe jogando da mesma forma. Diferencial é o desempenho como no nosso momento de recuperação dentro da competição.

Não há nenhuma mudança que seja determinante para ganhar ou perder o jogo. A parte tática não vai mudar muito. - completou o treinador.

Lucio Flavio quer time ofensivo contra Fluminense


Lucio Flavio quer time ofensivo contra Fluminense


Meia pede atenção à equipe em relação às jogadas de bola parada

Maestro Lucio Flavio pede máxima atenção ao time


(Crédito: Cléber Mendes)LANCEPRESS!


O Botafogo ainda não perdeu para o Fluminense este ano. A equipe alvinegra não quer quebrar a escrita no confronto de domingo, às 18h10, no Engenhão. Para manter esta vantagem, o meia Lucio Flavio afirma que o time está treinando fortemente, para conseguir somar os três pontos na partida.


O meio-de-campo alvinegro revela quais são os pontos que Ney Franco quer aperfeiçoar na equipe para o clássico contra o Fluminense.


- Temos de nos preparar bem ofensiva e defensivamente nas bolas paradas. Cuca cuida muito desse tipo de situação, nós também, pois pode definir um jogo - finalizou Lucio Flavio.

Ney Franco explica o motivo do treino secreto


Ney Franco explica o motivo do treino secreto

Treinador quis ficar a sós com a equipe para preparar melhor os jogadores

Ney Franco quer equipe preparada para encarar o Fluminense

(Crédito: Paulo Wrencher)

LANCEPRESS!

O Botafogo encara o Fluminense domingo, às 18h10, no Engenhão. Em virtude da Copa Sul-Americana, a equipe alvinegra teve pouco tempo para se preparar para este jogo. Neste sábado, Ney Franco comandou um treino secreto, escondendo a formação que irá enfrentar o Tricolor. O técnico do Glorioso explicou que as atividades com os portões fechados serviram para otime se entrosar um pouco mais.

- Em alguns momentos, pode ser útil. Vocês conhecem meu trabalho, na maioria dos jogos soltamos a escalação antes. Esse jogo contra o Fluminense merece uma atenção especial. Se a maioria dos treinadores acha que segurar escalação ajuda, vou seguir essa linha. Valem todas as armas para jogar bem, não dar munição ao adversários, pois detalhes podem decidir - disse.

Da mesma forma, Ney Franco adianta que não fará nehuma alteração brusca na equipe.

- Vocês acompanham o dia-a-dia, não vai ter mudança radical. Acho que vocês podem, pelo período que trabalham aqui, perceber que há uma lógica e um critério na equipe - garantiu.

fantasma da Série B atormenta muitos clubes

Torcida alvinegra promete gritar o nome de Cuca no Engenhão



Torcida alvinegra promete gritar o nome de Cuca no Engenhão

Diretor da maior facção do Botafogo acredita que o treinador tricolor ficará emocionado com a homenagem

Leandro Menezes Rio de Janeiro

Agência/Photocâmera
Cuca será homenageado no Engenhão

É inegável que Cuca, hoje técnico do Fluminense, tem uma identificação muito grande com o Botafogo, adversário de domingo, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro.


Foram dois anos e meio no comando técnico do time alvinegro e Cuca criou um vínculo todo especial com os torcedores. E a cena que acontecia em todas as partidas do Botafogo promete se repetir no clássico de domingo. A torcida alvinegra promete gritar o nome de Cuca antes da partida. Quem faz a revelação é André Filho, diretor geral da maior facção de torcidas do Bota.

- Com toda certeza a nossa torcida vai gritar o nome do Cuca antes da partida. E acredito que todos no estádio vão fazer o mesmo.

Cuca era ídolo da maioria dos alvinegros. Particularmente, eu sou muito fã do trabalho dele.

Tive a oportunidade de conhecer Cuca um pouco mais e ele é uma pessoa sensacional. Ainda de acordo com André, Cuca ficará emocionado.

- Cuca sempre foi carinhoso e respeitou a torcida. Vamos puxar o nome dele e acredito que Cuca vai ficar emocionado com a homenagem. Vai ser uma emoção para ele voltar ao Engenhão como adversário.

América de Cáli cogita escalar juvenis contra o Botafogo

América de Cáli cogita escalar juvenis contra o Botafogo

Titulares ameaçam não viajar para o Brasil, e presidente do clube colombiano não descarta mandar time de garotos para o Rio

Das agências de notícias Cáli

O América de Cáli anunciou na sexta-feira que poderá viajar ao Brasil, para enfrentar o Botafogo pela Copa Sul-Americana, com uma equipe formada por juvenis, após um problema com vários titulares envolvendo atraso no pagamento de prêmios.

- Estamos dispostos a viajar ao Brasil, mesmo que seja com uma equipe juvenil, porque os titulares estão fazendo uma pressão que soa como uma chantagem - disse o presidente do clube colombiano, Carlos Puente.

O time de Cáli, que venceu o jogo de ida por 1 a 0, jogará a partida de volta na próxima quarta-feira, no Engenhão, no Rio de Janeiro.

Os titulares e o técnico Diego Edison Umaña têm manifestado publicamente seu descontentamento com o atraso no pagamento de salários e prêmios. O goleiro do time, o uruguaio Adrián Berbia, disse que os jogadores estão fartos com a atitude dos dirigentes do América:

- Ainda estamos aqui porque temos um enorme respeito pela torcida.

Segundo os jogadores, a direção do América ainda não pagou o prêmio pela classificação à segunda fase da Copa Sul-Americana, o que significou o retorno do time a uma competição internacional após cinco anos.

Onze treinadores na zona de rebaixamento do Brasileirão


Onze treinadores na zona de rebaixamento do Brasileirão

Com desempenho no Campeonato Nacional inferior ao do Vasco, um time inteiro de técnicos cairia para a Série B

Marcelo Monteiro e Rafa Cardoso, do GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

Editoria de Arte/Montagem

Mário Sérgio e Cuca têm baixo índice de pontos ganhos no Campeonato Brasileiro
Se fossem clubes, muitos treinadores com atuação no Campeonato Brasileiro de 2008 estariam lutando para não cair para a Série B. Cinco teriam índices preocupantes: Antônio Lopes, Cuca, Paulo César Gusmão, Roberto Fernandes e Vágner Benazzi. E um time inteiro de técnicos seria rebaixado se o torneio terminasse hoje: Abel Braga, Estevam Soares, Giba, Guilherme Macuglia, Mário Sérgio, Pintado, Renato Gaúcho, Ricardo Drubscky, Tita, Vadão e Valdir Espinosa.

Desses 16 treinadores, 11 não têm como melhorar seus desempenhos porque já deixaram seus empregos.

Um deles é Pintado, que tem a pior relação entre pontos conquistados e disputados entre todos os treinadores que comandaram um clube no Brasileirão-2008 (sem contar os interinos). A gestão do ex-jogador no Náutico durou apenas 20 dias, período em que só conseguiu um ponto em seis partidas. Aproveitamento de 5,5%.

Agência/Agencia Estado
Pintado tem o pior desempenho entre os técnicos efetivos do Nacional: um ponto em cinco jogos Outros sete técnicos se despediram do Nacional com índices que os levariam para a Série B em 2009. Em seis jogos no comando do Goiás, Vadão obteve 16,6% dos pontos disputados (três em 18 possíveis). Número inferior ao do Vasco, último time que seria rebaixado se o Brasileirão terminasse hoje (33,3%).

O clube carioca tem o mesmo percentual de Estevam Soares e Tita. O primeiro ainda tem condições de avançar porque substituiu Valdir Espinosa no comando da Lusa. O segundo não obteve sucesso em São Januário e pediu demissão depois de sete jogos e sete pontos no Nacional.
O sucessor de Tita no clube carioca também estaria condenado à Série B com os números atuais. O "Renato Gaúcho Futebol Clube" ganhou 26,6% dos pontos que disputou em 20 partidas com Fluminense (19) e Vasco (uma).

Também estão abaixo da faixa-limite outros cinco treinadores que já estão fora da Série A: Giba (27,7%), Guilherme Macuglia (26,6%), Ricardo Drubscky (26,6%), Valdir Espinosa (25,9%) e Abel Braga (25%).

Confira a classificação do Campeonato Brasileiro

Um dos que ainda luta para incrementar seus números é o Mário Sérgio. Em cinco jogos no Brasileirão (quatro pelo Atlético-PR e um pelo Figueirense), o treinador somou apenas três pontos em 15 possíveis (uma vitória e quatro derrotas). Índice de 20%, que deixaria o "Mário Sérgio Futebol Clube" em último lugar no Brasileirão. Lanterna da competição, o Ipatinga tem 30% de aproveitamento no torneio.

A seu favor, o atual técnico do Figueira tem o pequeno número de jogos na competição. Permaneceu apenas três semanas no comando do Atlético-PR (quatro partidas no Brasileirão). E ainda tem tempo para tentar uma recuperação.


Fique por dentro das estatísticas do Brasileirão-2008

Já o "Cuca Futebol Cube" participou de praticamente todo o campeonato. Das 26 rodadas da Série A, o treinador atuou em 24, com três camisas diferentes: iniciou a competição no Botafogo, passou pelo Santos e atualmente está no Fluminense. Se fosse uma equipe, o "Cuca F.C." viveria uma situação semelhante a do time que comanda atualmente. Assim como o Flu, estaria lutando contra o rebaixamento.

fantasma da Série B atormenta muitos clubes

Dos 72 pontos que disputou, obteve 26 (seis vitórias, oito empates e dez derrotas). Um aproveitamento de 36,1%. Na classificação do Nacional, o "Cuca F.C." estaria melhor que o Fluminense (32%). Mas ficaria abaixo do Santos (37%), que ocupa uma incômoda 14ª posição. Como argumento, Cuca tem no currículo o fato de ter conseguido recuperar o Goiás no Campeonato Brasileiro de 2003. O treinador assumiu o comando da equipe na 11ª rodada, quando o time era o lanterna da competição, com apenas seis pontos em dez jogos. Sob a batuta do treinador, o Alviverde goiano empreendeu uma recuperação impressionante e terminou na 8ª posição, com 59 pontos.

Geninho veste terceira camisa no Brasileirão-2008

Outros quatro treinadores também lutariam para não cair se fossem clubes. Antecessor de Mário Sérgio no Figueirense, Paulo César Gusmão assumiu o posto de técnico do time catarinense quando a equipe ocupava a 14ª colocação. Chegou a levar o Figueira ao 7º lugar. Mas foi demitido após cinco derrotas consecutivas. O saldo em 18 jogos foi de cinco vitórias, cinco empates e oito derrotas. Índice de 37% (20 pontos ganhos em 54 disputados). Mesmo percentual do ameaçado Santos.
Geninho tem nome gritado pela torcida na volta ao Atlético-PR Assim como o atual treinador do Fluminense, Geninho comandou três clubes na atual edição do Brasileiro: Atlético-MG, Botafogo e Atlético-PR. E tem percentual de 44,4% de pontos ganhos (três vitórias, três empates e três derrotas). O rendimento melhorou com os dois jogos no Furacão, pelo qual foi campeão nacional em 2001 (um triunfo e uma igualdade, ambos em casa). Levando-se em conta apenas os jogos nos alvinegros mineiro e carioca, a taxa seria menor (38%).

Sucessor de Geninho no Atlético-MG, Alexandre Gallo permaneceu no comando do time mineiro por 14 rodadas, depois de iniciar a competição no Figueirense (duas partidas). E também registrou um percentual que não deixaria seu time particular em situação confortável no torneio: 41,6%. Como treinador do Alvinegro mineiro, conseguiu 16 pontos em 42 (quatro vitórias, quatro empates e seis derrotas). No Figueira, obteve quatro pontos em dois jogos.

Roberto Fernandes tem percentual um pouco menor. Com duas passagens pelo Náutico e uma pelo Atlético-PR no Nacional-2008, o jovem treinador (37 anos) tem 40% de aproveitamento acumulado. Se contabilizados apenas os resultados pelo Furacão (três vitórias, quatro empates e oito derrotas), o Roberto Fernandes F.C. estaria na lanterna do Brasileiro (28,8%). Por outro lado, tem 56% de aproveitamento pelo Timbu. Se fosse um clube, estaria em quarto lugar no Nacional. Classificado para a Taça Libertadores.

Conmebol divulga os árbitros da rodada decisiva das oitavas-de-finais

Conmebol divulga os árbitros da rodada decisiva das oitavas-de-finais
Atlético-PR, Botafogo, Inter e Palmeiras jogam para tentar seguir no torneio
Das agências de notícias Assunção, Paraguai

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) decidiu, na sexta-feira, quais árbitros vão trabalhar nos jogos de volta das oitavas-de-final da Copa Sul-Americana. As partidas serão disputadas nos dias 30 de setembro e 1 e 2 de outubro. Confira, abaixo, os trios de arbitragem para as partidas. Quatro times brasileiros ainda estão na disputa:

Atlético-PR, Botafogo, Inter e Palmeiras.

Atlético-PR x Chivas (30/09 - Curitiba) Árbitro: Pablo Lunati (ARG). Assistentes: Ricardo Casas (ARG) e Hernán Maidana (ARG).

Palmeiras x Sport Áncash (01/10 - São Paulo) Árbitro: Martín Vázquez (URU). Assistentes: Walter Rial (URU) e Mauricio Espinosa (URU).

Botafogo x América de Cali (01/10 - Rio de Janeiro) Árbitro: Carlos Chandía (CHI). Assistentes: Lorenzo Acuña (CHI) e Sergio Román (CHI).

Internacional x Universidad Católica (01/10 - Porto Alegre). Árbitro: Carlos Amarilla (PAR). Assistentes: Emigdio Ruiz Roa (PAR) e Oscar Viera (PAR).

LDU x Boca Juniors (01/10 - Quito) Árbitro: Juan Soto (VEN). Assistentes: Luis Sánchez (VEN) e Plácido Chuello (VEN).

Argentinos Juniors x San Luis Potosí (01/10 - Buenos Aires) Árbitro: Roberto Silvera (URU). Assistentes: Pablo Fandiño (URU) e Miguel Nievas (URU).

River Plate x Defensor (02/10 - Buenos Aires) Árbitro: Carlos Galeano (PAR). Assistentes: Manuel Bernal (PAR) e Nicolás Yegros (PAR).

Arsenal x Estudiantes (02/10 Buenos Aires) Árbitro: Gabriel Favale (ARG). Assistentes: Norberto Moyano (ARG) e Roberto Reta (ARG)

Túlio prega respeito ao Fluminense


Túlio prega respeito ao Fluminense
Meia alvinegro afirma que equipe não pode bobear no clássico contra o Tricolor

Túlio quer encarar o Fluminense com força total


(Crédito: Paulo Wrencher)

LANCEPRESS!


A partida entre Botafogo e Fluminense, domingo, no Engenhão é decisiva para ambas as equipes. O Alvinegro quer a vitória para voltar ao grupo de classificação para a Libertadores, enquanto o Tricolor das Laranjeiras quer sair da zona de rebaixamento.


Mesmo enfrentando um time que está entre os últimos colocados na tabela, o meia alvinegro Túlio prega respeito ao adversário. Ele garante que neste clássico não há favoritos.


- A única vantagem é conhecer bem mais o campo do que o adversário. Mas não dá para apontar favorito, independetemente do momento. Momento lá é delicado, há ansiedade, por isso não conseguem render, mesmo sendo bons jogadores. Também não vivemos momento bom no Brasileiro, depois de uma série invicta, perdemos dois seguidos, já começa cobrança. Pensar emvitória, não ligar para situação do adversário. Talvez esta vitória nos coloque no G4 - disse.

Ney Franco quer o time atento no jogo


Ney Franco quer o time atento no jogo

Comandante alvinegro quer preparar a equipe contra o Fluminense

Ney Franco realiza treino secreto para definir a equipe titular

(Crédito: Paulo Wrencher)

LANCEPRESS!

Na partida entre Botafogo e Fluminense, domingo, no Engenhão, o técnico alvinegro Ney Franco quer sua equipe muito atenta para encarar o adversário. Isso porque o técnico Cuca já treinou o Alvinegro duas vezes e demonstra conhecer muito bem o estilo de alguns jogadores.

Mas Ney afirma que o técnico do time adversário não terá vantagem por causa disso.

- Jogo equilibrado, há detalhes do jogo. Cuca trabalhou aqui, mas não é vantagem, assim como jogarmos no Engenhão. O que vai definir vão ser os jogadores, quem estiver melhor posicionado e errar menos - disse.

O atacante Wellington Paulista relembra a passagem de Cuca na equipe alvinegra. Mesmo mostrando muita simpatia pelo ex-técnico, ele espera que o Glorioso possa fazer a festa diante da torcida no Engenhão.

- Espero que Cuca não tenha tanta sorte quanto teve no Botafogo e que possamos sair vitoriosos. Agora, ele é adversário, temos de pensar no nosso pão-de-cada-dia, que é defender as cores do Botafogo e tentar sair vitorioso - finalizou.

Zé Carlos esbanja motivação no Botafogo


Zé Carlos esbanja motivação no Botafogo

Meia alvinegro quer ajudar a equipe a vencer o clássico contra o Fluminense, no Engenhão

Zé Carlos enfrenta o Fluminense no Engenhão
(Crédito: Paulo Wrencher)
LANCEPRESS!

Os úlitmos resultados do Botafogo no Campeonato Brasileiro está fazendo com que a equipe se sinta na obrigação de vencer a patida contra o Fluminense, domingo, no Engenhão.
No último jogo disputado em casa, o Glorioso perdeu por 2 a 1, diante do Internacional.

Zé Carlos afirma que o time não pode mais ficar bobeando na competição. Ele garante que a equipe vai se esforçar ao máximo para conseguir a vitória contra o Tricolor.

- Pressão maior no Engenhão, torcida quer vitória novamente. Já são três derrotas seguidas, isso não é bom para ninguém aqui. Vamos procurar nos doar para conseguir essa vitória.
Não podemos mais ficar como numa roda-gigante, uma hora lá em cima, outra lá embaixo. Temos de acabar com esses altos e baixos - disse.

O meio-de-campo alvinegro está à disposição do técnico Ney Franco. Zé Carlos revela que até mudaria sua posição de origem para ajudar o time a obter a somar os três pontos na competição.

- Estou trabalhando para isso. Como Triguinho está suspenso, estou à disposição do Ney Franco.
Já fiz essa função contra o Atlético Paranaense e fui bem, no meu modo de ver. Tivemos uma boa vitória. Treino como meia, mas posso jogar como lateral. Estou motivado para ajudar o grupo, voutentar dar o máximo - ressaltou.

Em clima de mistério, Bota e Flu buscam diferentes recuperações



Em clima de mistério, Bota e Flu buscam diferentes recuperações


Ney Franco comanda treino secreto na véspera do jogo, e Cuca divulga time tricolor apenas no vestiário

Leandro Menezes Rio de Janeiro
Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM
Ney Franco e Cuca duelam no Brasileirão


O clima de suspense está no ar para o clássico entre Botafogo e Fluminense, neste domingo, às 18h10m, no Engenhão, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. As duas equipes precisam da vitória para se recuperarem dentro da competição e todas as armas serão usadas pelos técnico Ney Franco e Cuca no Clássico Vovô.

O Premiere, pelo sistema pay-per-view, transmite para todo o país. O GLOBOESPORTE.COM acompanha, em Tempo Real, a partir de 18h10m (de Brasília).Na véspera do jogo, o técnico do Alvinegro, Ney Franco, comandou um treino secreto, fechado para a imprensa, no Engenhão, e não revelou o time que entrará em campo contra o Fluminense. O treinador do Tricolor, Cuca, não ficou atrás e disse que só vai revelar os 11 titulares para clássico apenas no vestiário do Engenhão, momento antes do início da partida.


- As armas estão aí e usa quem quiser. Um dia que se ganhe na divulgação do time pode fazer a diferença dentro da partida. Eu já sei quem vai começar jogando, mas só vou revelar para a imprensa no último instante – diz Cuca.


Mesmo com todo esse mistério, a torcida tricolor já sabe, pelo menos, que três jogadores não estarão em campo no domingo.


O lateral-direito Eduardo Ratinho e o zagueiro Luiz Alberto estão vetados pelo departamento por causa de lesões na coxa. Já o atacante Washington, artilheiro da equipe na temporada, com 30 gols, cumprirá suspensão por causa de três cartões amarelos.


Ocupando a 19ª posição na tabela de classificação, com apenas 25 pontos ganhos, o Fluminense precisa desesperadamente da vitória para tentar sair da zona de rebaixamento. O time de Cuca vem de uma derrota em casa, para o Coritiba, na rodada passada, e outro resultado negativo pode decretar o início de uma crise no clube.


Três derrotas seguidas não abalam o Fogão Além de ter que gerenciar o desgaste físico dos jogadores após a longa viagem para a Colômbia no meio de semana, o técnico Ney Franco está cheio de problemas para escalar a equipe para o clássico. Triguinho, Diguinho e Jorge Henrique, suspensos, estão fora.


A tendência é que os titulares só sejam revelados perto da hora da partida, já que o treinador comandará um treino secreto neste sábado. Ney Franco espera que o Botafogo entre em campo ligado nos 90 minutos e consiga sair do Engenhão com os três pontos, que podem até recolocar o time no grupo dos quatro classificados para a Taça Libertadores.


- Ainda não sei qual vai ser o time, ainda temos um treino e só vou decidir depois. Tenho alguns desfalques e só vou saber quem entra depois deste treinamento mesmo.


O importante é que o time que estiver mais concentrado, mais focado, vai conseguir o objetivo de vencer a partida. Temos uma possibilidade real de voltar ao G-4 - afirma. O volante Túlio mostrou não ter piedade do Fluminense, afundado na zona de rebaixamento. O jogador segue otimista sobre a possibilidade do Bota ainda lutar pelo título brasileiro.


- O momento deles é delicado, mas entre chorar a minha mãe e a deles, que chore a deles. Temos que voltar a vencer. Vaga na Libertadores nunca foi um objetivo para mim, mas sim uma conseqüência. A meta sempre foi o título - diz.

BOTAFOGO
FLUMINENSE


Castillo; Thiaguinho, Renato Silva, Andre Luis e Édson; Túlio, Leandro Guerreiro, Carlos Alberto e Lucio Flavio; Gil e Wellington Paulista.


Fernando Henrique; Wellington Monteiro; Edcarlos, Thiago Silva e Junior Cesar; Romeu, Arouca e Conca; Maicon, Ciel e Somália.


Técnico: Ney Franco.
Técnico: Cuca.


Estádio: Maracanã. Data: 28/09/2008. Árbitro: Pericles Bassols Cortez (RJ).

Auxiliares: Ediney Mascarenhas (RJ) e Wagner de Almeida Santos (RJ).


Transmissão: O Premiere, pelo sistema pay-per-view, transmite para todo o país.
Tempo Real: O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partir de 18h10m (de Brasília).