Por Thiago Fernandes
Rio de Janeiro
Wagner em seus tempos de jogador
(Foto: Arquivo / Lance)
A saída de Wagner da função de preparador de goleiros do Botafogo pegou muita gente no clube de surpresa. Afinal, ele tem forte identificação com o Glorioso e os goleiros do time vinham apresentando muito boa performance. Mas não foi essa a questão que levou ao afastamento do profissional. Uma dívida trabalhista movida pelo ex-jogador vinha gerando um mal-estar entre ele e a diretoria, o que culminou com essa decisão.
A dívida é referente ao período em que Wagner ainda era jogador do Botafogo e é reconhecida pela diretoria, que garante que iria pagá-la. O problema é que o clube tem uma série de questões como essa no Ministério da Justiça e tenta equaciona-las pela ordem em que foram dadas as sentenças. Contudo, o ex-goleiro estaria pressionando para receber a sua na frente de outras pessoas, o que gerou o desgaste.
Wagner, entretanto, garante que, por várias vezes, tentou resolver a questão, mas que nunca foi ouvido pelos dirigentes do clube.
- Eu passei para eles que isso existia assim que eu entrei. Conversei várias vezes com eles, que se recusaram a resolver a situação. É uma causa ganha, um direito meu. Essa dívida é de quando eu saí da primeira vez. Em vez de resolver, eles acharam por bem me mandar embora. Eu falava que não queria problema, que faria um acordo. Fui muito honesto. Vou continuar a minha vida, trabalhando. O Botafogo é muito maior do que essas pessoas que não sabem reconhecer quem passou por lá – desabafa o ex-goleiro.
Alheio a essa questão o novo preparador de goleiros, Flavio Tenius, iniciou seu trabalho no clube nesta quinta-feira. O profissional teve uma longa conversa com os arqueiros do time durante a atividade.