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Montenegro: 'O Botafogo fez um favor à Prefeitura ao ficar com o Engenhão'

Ex-presidente diz que estádio é um elefante branco e que só foi rentável ao clube quando o Maracanã esteve fechado para as obras da Copa do Mundo 2014


Fábio Suzuki Rio de Janeiro (RJ)
Carlos Augusto Montenegro (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)


Presidente do Botafogo durante a conquista do único título brasileiro do clube, em 1995, Carlos Augusto Montenegro não esconde sua insatisfação quando o assunto é a utilização do estádio João Havelange, o Engenhão, por seu time de coração. Agora como opositor após a vitória de Carlos Eduardo Pereira nas eleições a presidente do Botafogo, ele diz que dificilmente o clube terá receitas com o estádio situado em Engenho de Dentro.


“O Botafogo fez um favor para a Prefeitura do Rio de Janeiro ao ficar com o Engenhão pois é um elefante branco”, afirma Montenegro, citando que o clube utiliza muito pouco o estádio tendo que arcar com todos os custos de manutenção.



Ele lembra que o estádio está fechado há mais de um ano por conta dos problemas na estrutura de sua cobertura e que, mesmo ficando pronto para 2015, o Botafogo não poderá utilizá-lo como gostaria pois novas obras serão realizadas no Engenhão para deixá-lo apto a receber os Jogos Olímpicos de 2016.


“O único momento que o Engenho foi rentável foi quando o Maracanã esteve fechado, pois nesse período todos os grandes do Rio jogavam lá”, lembra Montenegro, que diz que o estádio deveria ter uma gestão financeira independente das receitas do clube.