PC Vasconcellos
A falta de bom senso
A maior autoridade em arbitragem no Brasil é o Arnaldo Cezar
Coelho. Dito isso, com firma reconhecida e cópia autenticada, os fatos
mostram que o Arnaldo é um dos poucos ter uma compreensão que parece
escapar a muitos. Durante o "Bem, Amigos!" de segunda-feira, o Arnaldo
mostrou sua preocupação com o fato de os atos que envolvem a arbitragem
ofuscarem uma grande partida, ficarem acima de uma jogada sensacional ou
de um drible espetacular. Tem toda a razão. O final de semana começa, a
rodada se inicia e muitos estão muito mais preocupados com o que farão
os homens que um dia só vestiam preto do que com um gol ou passe que
justifique a ida ao estádio ou a permanência diante da televisão.
E para piorar a situação, a Fifa parece que não recomendou que a bola, ao tocar na mão, seja entendido como pênalti. Se assim for, melhor. O árbitro não pode perder o direito de interpretar o lance; de ter o poder de arbitrar. Entender como pênalti toda a bola que tocar na mão de um jogador do time dentro da área é tirar de “Sua Senhoria” o sagrado direito de apitar o que ele entende ser e não ser infração.
Teremos jogos nestas quarta e quinta-feiras é o melhor seria prestarmos a atenção no comportamento dos jogadores. Exaltar os que fazem pacto com o talento; execrar os maus atores; os arruaceiros e os que não sabem jogar futebol. Seria muito bom se assim agíssemos. Ganharia o futebol e perderia quem dele tem visão distorcida.