Fifa é pressionada por Câmara de Investigação a revelar relatório secreto sobre Qatar-2022
Apenas quatro pessoas conhecem conteúdo de mais de 200 mil páginas da investigação de suposta compra de votos
Apenas quatro pessoas, que participaram das investigações, conhecem o conteúdo do relatório. Michael Garcia é uma delas. A suposta compra de votos é um dos maiores escândalos de corrupção já registrados no futebol mundial. A investigação durou mais de um ano, sob o comando do próprio Michael Garcia, e reuniu cerca de 200 mil páginas de evidências. Seu conteúdo concluiria que dirigentes da Fifa teriam agido de forma ilegal na escolha das duas sedes. O juiz alemão Hans-Joachim Eckert, presidente da Câmara Decisória do Comitê de Ética da entidade, encarregado do veredito, já confirmou que não apenas integrantes ativos do Comitê Executivo da Fifa serão punidos, mas também ex-integrantes.
No pedido à Fifa para divulgar o relatório, Michael Garcia argumenta: “Dado o papel limitado que o juiz Hans-Joachim Eckert vislumbra para a câmara decisória, acredito ser necessário que o Comitê Executivo da Fifa autorize a publicação adequada do relatório do inquérito.”
Apoio no Comitê Executivo
— O público tem todo direito de saber o conteúdo da investigação — disse Hussein, no Twitter. — No interesse da transparência total, acredito ser importante o relato da investigação ética. É crucial para garantir a boa governança da Fifa que o inquérito seja completamente aberto ao público.
Segundo o príncipe, a revelação do conteúdo secreto da investigação “ajudaria a comunidade do futebol a seguir adiante nas reformas das instituições pelo melhor interesse do esporte”. O príncipe da Jordânia é o vice-presidente asiático do Comitê Executivo da Fifa.