Bastidores FC
Chefe da arbitragem da Fifa contraria a orientação da CBF sobre bola na mão
O chefe do departamento de arbitragem da Fifa, Massimo
Busacca, afirmou nesta quarta-feira que o conceito de bola na mão "nunca
mudou" e que os árbitros devem, sim, levar em conta a intenção do
jogador na hora de marcar uma infração.
O discurso de Busacca vai na contramão da orientação da CBF a seus árbitros, e que gerou uma série de decisões polêmicas nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. Em conversa com jornalistas brasileiros em Zurique, na sede da Fifa, Bussacca afirmou:
- Existe o movimento natural de pular, ou correr, que você não pode fazer com as mãos coladas no corpo. Se a bola bate na mão em casos assim, é claro que não é falta. Da mesma forma, quando um jogador desliza para tentar cortar um cruzamento, não é natural que ele levante a mão. Aí sim é falta. Os árbitros têm que entender quando o jogador faz um gesto para ampliar a área do corpo.
Busacca disse mais:
- O árbitro não tem que pensar só como árbitro, nem o auxiliar só como auxiliar. Eles têm que entender o que o jogador pretende ao fazer um movimento. Os braços fazem parte do corpo. Marcar falta toda vez que a bola bate no braço é um desrespeito ao atleta. Os braços fazem parte do corpo, é importante para encontrar equilíbrio.
O discurso de Busacca vai na contramão da orientação da CBF a seus árbitros, e que gerou uma série de decisões polêmicas nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. Em conversa com jornalistas brasileiros em Zurique, na sede da Fifa, Bussacca afirmou:
- Existe o movimento natural de pular, ou correr, que você não pode fazer com as mãos coladas no corpo. Se a bola bate na mão em casos assim, é claro que não é falta. Da mesma forma, quando um jogador desliza para tentar cortar um cruzamento, não é natural que ele levante a mão. Aí sim é falta. Os árbitros têm que entender quando o jogador faz um gesto para ampliar a área do corpo.
Busacca disse mais:
- O árbitro não tem que pensar só como árbitro, nem o auxiliar só como auxiliar. Eles têm que entender o que o jogador pretende ao fazer um movimento. Os braços fazem parte do corpo. Marcar falta toda vez que a bola bate no braço é um desrespeito ao atleta. Os braços fazem parte do corpo, é importante para encontrar equilíbrio.