Pelo alto, Lusa e Botafogo empatam e estacionam na tabela do Brasileiro
Alvinegro abre o placar com Elkeson, mas Bruno Mineiro empata em jogada idêntica, de cabeça. Seedorf entra no fim, mas não muda placar
-
Deu certoJogada aéreaAs duas equipes se deram bem pelo alto, tanto que chegaram ao gol de forma idêntica. Elkeson e Bruno Mineiro marcaram, subindo mais do que os zagueiros.
-
lance capital25 do 2º tempoOswaldo de Oliveira chamou Seedorf, e o astro entrou para tentar desempatar. Se não mudou o placar, o holandês ao menos mostrou seu estilo de jogo.
-
decepçãoLodeiroEm sua estreia, o uruguaio ficou muito travado em campo e ainda perdeu um gol dentro da grande área. Sozinho, ele jogou a bola para fora do estádio.
Portuguesa e Botafogo podem fazer melhor do que apresentaram neste
domingo. Apostando mais nas bolas aéreas do que na qualidade dos seus
atacantes, os rivais ficaram no empate por 1 a 1, no Canindé, e
estacionaram na tabela do Campeonato Brasileiro. A igualdade ficou de
bom tamanho, já que Lusa e Alvinegro se alternaram no domínio do jogo,
sem exercer efetivamente uma superioridade.
Entre os goleiros, Jefferson teve um pouco mais de trabalho do que Dida. Até evitou um gol quase certo de Ferdinando nos minutos finais. Em uma cabeçada, claro. Os gols de Elkeson e Bruno Mineiro, ambos no primeiro tempo, foram idênticos: cobranças de escanteio, e atacantes subindo livres na área para cabecear. Apenas o astro Seedorf, que entrou no segundo tempo, tentou algo diferente pelo chão. Mas não deu para desempatar o placar.
Entre os goleiros, Jefferson teve um pouco mais de trabalho do que Dida. Até evitou um gol quase certo de Ferdinando nos minutos finais. Em uma cabeçada, claro. Os gols de Elkeson e Bruno Mineiro, ambos no primeiro tempo, foram idênticos: cobranças de escanteio, e atacantes subindo livres na área para cabecear. Apenas o astro Seedorf, que entrou no segundo tempo, tentou algo diferente pelo chão. Mas não deu para desempatar o placar.
O resultado levou a Lusa aos 18 pontos, ainda na zona intermediária da
tabela, em 12º lugar, mas perto dos times que brigam para não cair. O
Botafogo subiu para 24 pontos e, na 8ª posição, perdeu a chance de se
aproximar do G-4. O Grêmio, atual quarto colocado, venceu o São Paulo e
foi aos 31 pontos.
Na próxima rodada, a Lusa enfrentará o Grêmio no Olímpico,
quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília). No mesmo dia, mas às
21h50m, o Botafogo receberá o Sport no Engenhão.
Camisa 9 e cabeçada = gol
Lusa e Botafogo entraram em campo com escalações ofensivas, mas estilos
diferentes. No time da casa, Geninho reforçou o setor de armação com
Héverton na vaga de Boquita, tornando o ataque mais insinuante, com mais
qualidade. Já Oswaldo de Oliveira surpreendeu ao deixar o astro Seedorf
no banco - o técnico quer poupá-lo para a maratona de jogos que vem por
aí, entre Brasileiro e Sul-Americana. Vitor Junior entrou para dar
velocidade e aproveitar os contra-ataques.
A Lusa começou na pressão, com Luis Ricardo, quase como um
ponta-direita, auxiliando Héverton na criação. Deu jogo. Os dois
confundiram a marcação do Botafogo e deixaram um vazio entre os volantes
e zagueiros alvinegros. Na primeira chance, Léo Silva recebeu na marca
do pênalti, mas chutou longe. Em seguida, Héverton invadiu a área em
velocidade e, do mesmo local, finalizou em cima de Jefferson, que fechou
o ângulo de forma perfeita.
Do lado rubro-verde, foi só. O Botafogo cresceu. A constante
movimentação de Andrezinho, Vitor Junior, Fellype Gabriel e Elkeson
cansou rapidamente a defesa da Lusa, tanto que Luis Ricardo,
lateral-direito, chegou a aparecer no lado esquerdo da defesa para
afastar uma bola para escanteio. Aos 18 minutos, a desorganização foi
fatal. No escanteio gerado por Luis, Andrezinho achou a cabeça de
Elkeson, que subiu sozinho e testou com firmeza, sem chances para Dida: 1
a 0.
O Botafogo recebeu apoio maciço de sua torcida, que lotou a área
destinada aos visitantes no Canindé. O gol só fez aumentar a festa, que
abafou os gritos dos torcedores da Portuguesa por alguns minutos. Até
que um camisa 9, mesmo número de Elkeson, tratou de reanimar os
rubro-verdes. Luis Ricardo fez o papel de Andrezinho, cobrou escanteio
do lado direito do ataque, e Bruno Mineiro subiu mais do que Amaral para
mandar às redes: 1 a 1.
Atração? Só fora de campo
Lentamente, Seedorf caminhou com seus companheiros de banco de reservas
até uma área atrás do gol defendido por Dida. Ficou de frente para a
torcida do Botafogo, teve o nome gritado, claro, e acenou para todos os
lados. Enquanto Lusa e Alvinegro insistiam nas bolas aéreas, o holandês
assistia a tudo pacientemente, durante o tradicional aquecimento. Aos 5
minutos, quando Antônio Carlos apareceu sozinho na pequena área e
cabeceou sem força, o craque levou as mãos ao rosto, parecendo não
acreditar.
Lá do outro lado, longe da visão de Seedorf, a Portuguesa também perdeu uma chance com Bruno Mineiro, de cabeça. Nas jogadas pelo chão não havia jeito: as duas defesas neutralizaram bem essas investidas. O jogo ficou chato, e os botafoguenses não hesitaram. Começaram a pedir insistentemente a entrada do astro holandês, aos gritos. Os rubro-verdes nem queriam saber disso e rebateram com vaias.
Aos 21 minutos, Oswaldo chamou Seedorf. No trajeto até o banco de reservas, o meio-campista ainda deu uma paradinha para assistir à bela jogada de Fellype Gabriel, que deixou Lodeiro pronto para fazer o segundo gol. A bola chutada pelo uruguaio foi parar fora do estádio.
O holandês entrou e teve quase meia hora para mudar a história da partida. Ele fez bons lances, chegou a dar uma caneta em Ferdinando, mas não contou com a colaboração dos parceiros de ataque. Na Portuguesa, Geninho tirou Héverton e lançou Boquita, que dá maior dinâmica ao meio-campo. Apesar do bom volume de jogo, o time da casa levou pouco perigo a Jefferson, que esteve bem mais uma vez nas saídas de gol.
Em ritmo sonolento, o panorama não mudou até o fim. Seedorf até deixou Elkeson na cara do gol, mas o camisa 9 chutou sem direção alguma, quase caindo. Ficou difícil buscar uma vitória. O empate ficou bom para os dois lados, mais pelas circunstâncias, menos pela situação na tabela. O Botafogo perdeu a chance de se aproximar um pouco mais do G-4, e a Lusa se mantém na zona intermediária, mas ainda preocupada com a zona da degola.
Lá do outro lado, longe da visão de Seedorf, a Portuguesa também perdeu uma chance com Bruno Mineiro, de cabeça. Nas jogadas pelo chão não havia jeito: as duas defesas neutralizaram bem essas investidas. O jogo ficou chato, e os botafoguenses não hesitaram. Começaram a pedir insistentemente a entrada do astro holandês, aos gritos. Os rubro-verdes nem queriam saber disso e rebateram com vaias.
Aos 21 minutos, Oswaldo chamou Seedorf. No trajeto até o banco de reservas, o meio-campista ainda deu uma paradinha para assistir à bela jogada de Fellype Gabriel, que deixou Lodeiro pronto para fazer o segundo gol. A bola chutada pelo uruguaio foi parar fora do estádio.
O holandês entrou e teve quase meia hora para mudar a história da partida. Ele fez bons lances, chegou a dar uma caneta em Ferdinando, mas não contou com a colaboração dos parceiros de ataque. Na Portuguesa, Geninho tirou Héverton e lançou Boquita, que dá maior dinâmica ao meio-campo. Apesar do bom volume de jogo, o time da casa levou pouco perigo a Jefferson, que esteve bem mais uma vez nas saídas de gol.
Em ritmo sonolento, o panorama não mudou até o fim. Seedorf até deixou Elkeson na cara do gol, mas o camisa 9 chutou sem direção alguma, quase caindo. Ficou difícil buscar uma vitória. O empate ficou bom para os dois lados, mais pelas circunstâncias, menos pela situação na tabela. O Botafogo perdeu a chance de se aproximar um pouco mais do G-4, e a Lusa se mantém na zona intermediária, mas ainda preocupada com a zona da degola.