Presidentes dos grandes do Rio assinam projeto com a Taça das Favelas
Madureira também faz parte. Promessas serão encaminhadas para os principais clubes da cidade
Nelson Lima Neto e João Matheus Ferreira
Rio de Janeiro (RJ)
Rio de Janeiro (RJ)
Os presidentes dos quatro grandes clubes cariocas - Mauricio
Assumpção, do Botafogo, Patricia Amorim, do Flamengo, Peter Siemsen, do
Fluminense e Roberto Dinamite, do Vasco -, além de Elias Duba, do
Madureira, estiveram na manhã desta sexta-feira em um evento na praia de
Copacabana para assinar o projeto de parceria junto à Cufa (Central
Única das Favelas) para acolher as promessas que participam da Taça das
Favelas, projeto criado em parceria com a Globo Rio, que incentiva a
prática do futebol nas favelas cariocas
A ideia é promover o
crescimento da Copa das Favelas. Em 2011, na primeira edição da Taça, 80
seleções, espalhadas pelas favelas do Rio de Janeiro, integraram 20.000
crianças.
A presidente Patricia Amorim, primeira a chegar
ao evento, comentou a importância do convênio sacramentando. Para a
mandatária, será uma parceria importante para revelar novas promessas,
mas, principalmente, para aumentar ainda mais seu papel no
desenvolvimento dessas crianças.
- Em relação à favela, o Flamengo
se sente em casa. Somos o time da favela. Quando eu soube do projeto,
abracei. É uma oportunidade de consagrar e revelar novas promessas. Além
disso, os clubes têm uma responsabilidade social importante. O Flamengo
sempre se resposabiliza dando auxílio nesse sentido sempre - avaliou a
presidente rubro-negra.
Já Roberto Dinamite, presidente do Vasco,
não deixou de citar a importância do clube para o desenvolvimento da
sociedade atual, o maior artilheiro da História do Cruz-Maltino lembrou
que os quatro grandes são rivais, apenas, dentro de campo, ajudando o
crescimento do Rio fora dele.
- O Vasco está muito feliz com esse
convênio. Historicamente sempre lutamos para ajudar todas as classes.
Temos papel fundamental no processo contra o racismo. Temos importância
no desenvolvimento da sociedade. Somos rivais dentro de campo, mas fora
dele somos parceiros. Função fundamental nesse processo de crescimento
do Rio de Janeiro.