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Cenário

por Gilmar Ferreira

Dos quatro grandes clubes do Rio, o Flamengo é o que se mostra menos preocupado com indicativos recessivos para 2015.

Botafogo, Vasco e Fluminense já trabalham com a possibilidade de um corte no orçamento para o departamento de futebol, embora os dois primeiros ainda estejam envolvidos com eleição presidencial.

BOTAFOGO.
Envolvido em preocupante crise política, administrativa, técnica e financeira, o clube patina à espera do desfecho fatal.

"É duro dizer isso, e jamais defenderia publicamente um discurso desses: sob o ponto de vista administrativo e financeiro, a queda do Botafogo para a Série B não seria tão traumática quanto parece", sustenta uma das eminências pardas do clube, sempre engajado aos mutirões que socorrem as finanças do Glorioso.

VASCO.
De carona no prestígio do executivo Rodrigo Caetano, o Vasco conseguiu qualificar seu elenco sem gastar em compra de direitos econômicos e federativos: Martin Silva, Diego Renan, Rodrigo, Douglas Silva, Marlon, Aranda, Fabrício, Douglas, Lucas Crispin, Biteco e Kleber chegaram desta forma.

A folha hoje gira em torno de R$ 2 milhões, mas, por motivos óbvios, pouco se sabe sobre as perspectivas para o próximo ano.

FLUMINENSE.Os números também não estão claros nas Laranjeiras.
Como o futuro da parceria com a patrocinadora ainda depende de ajustes de interesses, o momento é de indefinição.

Por ora, a informação disponível dá conta de que o elenco terá cerca de 50% de seus jogadores formados nas divisões de base, reforma que deverá gerar uma economia de 30% na folha salarial.

"Não haverá como fugir disso", já avisa o executivo Paulo Angioni.

FLAMENGO .
Por conta do arrocho firmado pela atual administração, que defende como pode o teto salarial no departamento de futebol, o Flamengo sente-se minimamente preparado para enfrentar 2015.

"Os ajustes necessários vêm sendo feito já há algum tempo e, apesar das críticas, estamos certos de que o esforço valeu a pena. O Flamengo sabe das suas necessidades, mas não faz mais loucura", festeja o vice de futebol Alexandre Wrobel.

MADRASTA.

Os amistosos da seleção brasileira tiram de ação, por duas rodadas, 20 jogadores de doze clubes da Série A e um da Série B.
Mas nenhum deles foi tão atingido como o Botafogo.
O time enfrenta o Palmeiras nesta quarta-feira sem poder contar com os goleiros Jefferson, na principal, e Andrey, na olímpica.
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