Jogadores do Bota não escondem dor pela goleada e põem foco no Brasileiro
Após
queda vexatória na Copa do Brasil, Gabriel garante que time não será
afetado na luta contra o rebaixamento. Bolatti e Souto falam em esquecer
e levantar a cabeça
Goleada, eliminação e um página negativa a mais na história do Botafogo. Mesmo com os 5 a 0 sofridos para o Santos, no Pacaembu, os jogadores saíram de campo já de olho na recuperação no Campeonato Brasileiro, no qual tenta fugir do rebaixamento. Sem esconder, no entanto, a dolorosa sensação deixada pela péssima atuação nesta quinta-feira.
O volante Bolatti lamentou o resultado, mas foi logo indicando o caminho para os companheiros.
- Tem que esquecer. É muito feio perder, ainda mais desse jeito, mas temos que virar a página. O mais importante para nós é o Brasileirão. Tentamos chegar o mais longe possível aqui. Não deu, agora é pensar completamente no Brasileiro. Era um jogo para mantermos a confiança, o espírito de briga, mas não temos que deixar a derrota interferir no Brasileiro - clamou.
- Tem que esquecer. É muito feio perder, ainda mais desse jeito, mas temos que virar a página. O mais importante para nós é o Brasileirão. Tentamos chegar o mais longe possível aqui. Não deu, agora é pensar completamente no Brasileiro. Era um jogo para mantermos a confiança, o espírito de briga, mas não temos que deixar a derrota interferir no Brasileiro - clamou.
O
argentino ainda citou a goleada que o poderoso Inter levou da
Chapecoense como prova de que o futebol é capaz de altos e baixos em um
curto espaço de tempo.
- Acontece. Aconteceu com o Inter, que levou cinco. Você nunca está preparado para esse tipo de coisa. Estávamos na desvantagem, mas acreditávamos. Eles foram contundentes, nós não encontramos espaços, não tivemos a organização necessária.
- Acontece. Aconteceu com o Inter, que levou cinco. Você nunca está preparado para esse tipo de coisa. Estávamos na desvantagem, mas acreditávamos. Eles foram contundentes, nós não encontramos espaços, não tivemos a organização necessária.
Para Gabriel, capitão da
equipe nesta noite, a superioridade do Peixe foi indiscutível e os
méritos do placar têm de ser dados ao adversários. Em seguida, reforçou o
foco na outra competição.
Wallyson cobra falta no travessão em um dos poucos bons momentos dos cariocas (Foto: Marcos Ribolli)
- O Santos
foi melhor e mereceu se classificar. É simples explicar. Foi um jogo que
não merecemos, eles foram superiores. Temos que tirar o chapéu. O
futebol é assim: um dia é da caça, o outro do caçador - filosofou para depois completar: - Não
vai afetar (no Brasileiro), pode ter certeza. É dolorido, machuca, mas
nosso objetivo é o Brasileiro. Vamos ter tranquilidade para nos
mantermos na Série A.
Titular na ausência de Airton e com a
improvisação de Gabriel para a lateral, Rodrigo Souto também utilizou o
discurso de mobilização rápida para domingo, quando o Botafogo encara o
Sport, às 18h30, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
-
A partir desse momento, é levantar a cabeça e se recuperar no
Brasileirão. Da maneira que foi, sempre é dolorido, mas o momento de
levantar a cabeça. Fizemos um bom jogo no sábado, então dá para fazer no
próximo também. O futebol não tem espaço para
lamentar, assim como não dá para comemorar. Temos um jogo complicado e
precisamos
somar pontos.
Pequena torcida do Botafogo protesta no Pacaembu durante a goleada (Foto: Marcos Ribolli)