Sheik fala sobre demissão: "A história do presidente é inferior às nossas"
Quarteto concede coletiva coletiva na tarde desta quarta-feira para se manifestar quanto à dispensa do Botafogo
O
quarteto que foi demitido pelo presidente do Botafogo, Maurício
Assumpção, no início de outubro falou pela primeira vez com a imprensa.
Na tarde desta quarta-feira, no restaurante Paris 6, na Zona Oeste do
Rio de Janeiro, Emerson, Bolívar, Edilson e Julio Cesar rebateram o
discurso do mandatário, que alega um comportamento dos atletas não
condizente com a atitude deles mesmos diante da situação do clube. O
zagueiro foi o primeiro a falar.
– Nós estamos aqui para poder dar o nosso depoimento, para esclarecer tudo aquilo que, para nós, não teve uma explicação. Até hoje estamos querendo saber o porquê de os quatro estarem fora do Botafogo. Estamos aqui hoje para esclarecer tudo – disse Bolívar.
– Nós estamos aqui para poder dar o nosso depoimento, para esclarecer tudo aquilo que, para nós, não teve uma explicação. Até hoje estamos querendo saber o porquê de os quatro estarem fora do Botafogo. Estamos aqui hoje para esclarecer tudo – disse Bolívar.
Sheik contou como foi avisado de que estava fora do Botafogo.
– Está lotado hoje, né? Eu gosto assim (risos). Fico empolgado. Estava jantando com um amigo, peguei o telefone quase às duas da manhã e vi que o Julio Cesar tinha me ligado. Fiquei preocupado, achando que tivesse acontecido alguma coisa. Mesmo tarde, liguei de volta, e ele falou que estávamos afastados. Achei que fosse alguma brincadeira, mas ele foi muito sério na hora de dar a notícia. A princípio, era um afastamento. Ainda assim, pediram para que fôssemos ao treinamento no dia seguinte. Mas até hoje, talvez essa seja a grande pergunta: por que tudo isso aconteceu? Uma preocupação nossa, coletiva, foi o que isso poderia gerar. Cada um tem uma história dentro do futebol, e nossas histórias não foram respeitadas. Fiquei preocupado com o Botafogo dentro da competição. Mas também me preocupei com as nossas histórias no futebol. A história do presidente é muito inferior a nossa. O motivo, só ele pode responder – contou Emerson.
– Está lotado hoje, né? Eu gosto assim (risos). Fico empolgado. Estava jantando com um amigo, peguei o telefone quase às duas da manhã e vi que o Julio Cesar tinha me ligado. Fiquei preocupado, achando que tivesse acontecido alguma coisa. Mesmo tarde, liguei de volta, e ele falou que estávamos afastados. Achei que fosse alguma brincadeira, mas ele foi muito sério na hora de dar a notícia. A princípio, era um afastamento. Ainda assim, pediram para que fôssemos ao treinamento no dia seguinte. Mas até hoje, talvez essa seja a grande pergunta: por que tudo isso aconteceu? Uma preocupação nossa, coletiva, foi o que isso poderia gerar. Cada um tem uma história dentro do futebol, e nossas histórias não foram respeitadas. Fiquei preocupado com o Botafogo dentro da competição. Mas também me preocupei com as nossas histórias no futebol. A história do presidente é muito inferior a nossa. O motivo, só ele pode responder – contou Emerson.
* Estagiária, sob supervisão de Daniel Dutra