Comissão desiste de afastamento, mas quer limitar poderes de presidente
Grupo
pedirá ao Deliberativo que Maurício Assumpção seja obrigado a submeter
qualquer novo contrato ou rescisão de contrato vigente à sua aprovação
Maurício Assumpção, presidente do Botafogo, vive fim de gestão turbulento (Foto: Agência Estado)
A
comissão de crise nomeada pelo Conselho Deliberativo do Botafogo
decidiu na manhã desta terça-feira que levará adiante a proposta ao
presidente do poder, José Luiz Rolim, de convocação de uma sessão
extraordinária. Mas o pedido não será para um "impeachment" do
presidente. Sem tempo para costurar os votos necessários para o
afastamento, já que as eleições ocorrem em 25 de novembro, os membros da
comissão pedirão a Rolim a votação de outra medida: não permitir que o
atual presidente do Botafogo assine qualquer novo contrato ou rescinda
qualquer contrato vigente, incluindo de jogadores, sem uma análise
prévia da comissão de crise, que é composta por todas as correntes que
disputarão o pleito no próximo mês.
De acordo com o presidente da comissão, Gustavo Noronha, o pedido já está sendo redigido. Ele afirmou já ter conversado por telefone por Rolim, que sinalizou que deverá convocar a sessão extraordinária.
- Todos os contratos novos a serem assinados, e os antigos que vierem a ser rescindidos, que sejam submetidos a uma análise da comissão. Isso inclui jogador, qualquer contrato - disse Noronha.
Em entrevista nesta segunda-feira ao GloboEsporte.com ele afirmou não ter "nada contra" a convocação de uma sessão para o afastamento, mas avaliou que seria muito difícil o grupo ter sucesso pois serão necessários dois terços dos votos dos membros do conselho e a grande maioria dos conselheiros foi eleita pela chapa da situação. A urgência em limitar os poderes de Assumpção, que está com todas as receitas do clube bloqueadas, é impedir que o atual mandatário tomem decisões que interfiram na próxima gestão.
Nos últimos dias, Assumpção tomou uma decisão drástica e que causou polêmica, e críticas, dentro do clube. Ele rescindiu os contratos de quatro jogadores, entre eles dois dos principais líderes do elenco alvinegro: Émerson Sheik, Bolívar, Edílson e Julio Cesar. Se a nova medida for aprovada, ele só poderá tomar esse tipo de decisão novamente com aval da comissão.
De acordo com o presidente da comissão, Gustavo Noronha, o pedido já está sendo redigido. Ele afirmou já ter conversado por telefone por Rolim, que sinalizou que deverá convocar a sessão extraordinária.
- Todos os contratos novos a serem assinados, e os antigos que vierem a ser rescindidos, que sejam submetidos a uma análise da comissão. Isso inclui jogador, qualquer contrato - disse Noronha.
Em entrevista nesta segunda-feira ao GloboEsporte.com ele afirmou não ter "nada contra" a convocação de uma sessão para o afastamento, mas avaliou que seria muito difícil o grupo ter sucesso pois serão necessários dois terços dos votos dos membros do conselho e a grande maioria dos conselheiros foi eleita pela chapa da situação. A urgência em limitar os poderes de Assumpção, que está com todas as receitas do clube bloqueadas, é impedir que o atual mandatário tomem decisões que interfiram na próxima gestão.
Nos últimos dias, Assumpção tomou uma decisão drástica e que causou polêmica, e críticas, dentro do clube. Ele rescindiu os contratos de quatro jogadores, entre eles dois dos principais líderes do elenco alvinegro: Émerson Sheik, Bolívar, Edílson e Julio Cesar. Se a nova medida for aprovada, ele só poderá tomar esse tipo de decisão novamente com aval da comissão.