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Saídas de técnicos não surpreendem Oswaldo: 'Acontece sempre'

Comandante do Bota acredita que poderia ter tido o mesmo caminho caso não tivesse conquistado a Taça Guanabara

 

Por Fred Huber Rio de Janeiro
 

Oswaldo de Oliveira no treino do Botafogo (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo) 
Oswaldo de Oliveira não se surpreende com
saídas (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)
Primeiro foi Dorival Júnior, demitido do comando do Flamengo após a derrota para o Resende com a explicação de que não estava nos padrões financeiros do clube. Na quarta-feira, foi a vez de Gaúcho. Ele foi tirado do cargo depois da segunda derrota para pequenos nas duas primeiras rodadas - contra Volta Redonda e Nova Iguaçu. Nada que tenha surpreendido o técnico do Botafogo, Oswaldo de Oliveira, que vê o cenário com naturalidade.

O comandante do Glorioso acredita que esta é cultura vigente no Rio de Janeiro e em todo futebol brasileiro: mudança rápida quando os resultados não aparecem.

- Não tem nada diferente dos anos anteriores, e não é uma particularidade do Carioca. Acontece no Brasil de ponta a ponta. O que mais vemos com o encerramento da Taça Guanabara são essas mudanças. É sintomático, acontece sempre. Pressão tem em São Paulo também, e eventualmente onde não há uma competitividade de quatro times grandes no mesmo estado.

Depois de sofre pressão da torcida, Oswaldo agora está estável, já que foi campeão da Taça Guanabara e é o atual líder do Grupo A da Taça Rio. Ele, no entanto, sabe que a história poderia ter sido diferente caso não tivesse conquistado o primeiro turno.

- Poderia ter acontecido o que aconteceu no Vasco, era só o resultado ser diferente. Mas temos que agir com tranquilidade e bom senso, não podemos ficar sujeitos a resultados. Se chover, eu abro o guarda chuva.