Vasco define nome de plano A para o gol, e Renan, do Bota, ganha força
Na expectativa, reserva alvinegro afirma que ainda não foi procurado, mas toparia negociar. Sonho de vários clubes, Dida é caro e se torna inviável
Renê Simões, Roberto Dinamite e Rica
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Após longa reunião em São Januário, na manhã desta sexta-feira, o Vasco
definiu um nome de consenso para assumir a camisa 1 deixada por
Fernando Prass, que se transferiu para o Palmeiras. O presidente Roberto
Dinamite, o diretor executivo René Simões e o diretor técnico Ricardo
Gomes deixam as sondagens de lado, vão atrás do plano A imediatamente, e
tudo indica que o escolhido é Renan,
do Botafogo. Opção mais viável, o goleiro goza da confiança dos
envolvidos na escolha e também está disposto a ouvir a proposta
cruz-maltina.
O sonho era Dida,
de saída da Portuguesa, que não fechou com Palmeiras e Grêmio por causa
do alto salário pedido, com a valorização que acredita ter obtido,
mesmo aos 39 anos. René chegou a admitir que o pentacampeão mundial em
2002 foi comentado no clube, mas a situação não seria fácil dada a crise
financeira, Dida não aceita menos de R$ 300 mil mensais.
- Foi uma reunião muito produtiva, importante para sabermos como
podemos investir, até onde vamos chegar, e na qual definimos um nome de
preferência para o gol, sim. Vamos esperar mais alguns dias para tentar
acertar a contratação - explicou o executivo do futebol.
Ídolo da torcida e atual preparador de goleiros, Carlos Germano foi
outro consultado. Apesar de todos depositarem esperança no futuro de
Alessandro, que aguarda o espaço no banco há dois ano e meio, a solução
de investir em mais um reforço para a posição foi unânime.
Renan vive situação semelhante no Glorioso. Reserva de Jefferson, só
tem brecha na época das convocações para a Seleção Brasileira. Desde
2008 no elenco profissional, acha que pode ser hora de ganhar
experiência e já conversou com a diretoria a respeito.
- Respeitando muito o Botafogo, é claro que não descarto nada. Sou do
Botafogo, mas sei da grandeza dos dois clubes. Se chegar a proposta, vou
estudar com carinho e levar à diretoria. Tenho vontade de sair para
jogar, de me firmar. O Anderson (Barros, ex-gerente alvinegro) tinha
concordado que um empréstimo seria bom para eu evoluir. Temos o mesmo
pensamento, acho que não seria um problema - afirmou o goleiro, de 22
anos.
Para o acordo sair, o Vasco provavelmente teria que pagar um valor ou
incluir um jogador para a troca. Emprestado pelo Palmeiras ao Vitória,
Deola foi cogitado na transação que teve Prass como pivô. Mas ele perdeu
força e até deverá renovar com o time baiano em breve.