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Técnico Dorival Júnior reclamou bastante do lance polêmico no clássico da semifinal

Técnico Dorival Júnior reclamou bastante do lance polêmico no clássico da semifinal

Federação divulga nota para justificar não marcação de pênalti em Fla x Botafogo

Do UOL, no Rio de Janeiro  


Instigada pela polêmica que cercou o clássico Flamengo e Botafogo, neste domingo, a Federação de Futebol Estado do Rio de Janeiro (Fferj) publicou nota em seu site oficial defendendo o árbitro Grazianni Maciel Rocha.  O juiz foi criticado por não marcar pênalti em toque de mão do volante alvinegro Marcelo Mattos.

Em texto atribuído a sua Comissão de Ensino, a Comissão de Arbitragem de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (COAF-RJ) explica porque entende que juiz acertou ao não marcar pênalti de Marcelo Mattos no lance. Dentre os argumentos está a velocidade e o caráter involuntário da jogada.

  Foto ilustrativa


  A nota tem três parágrafos e é encerrada com a Federação deixando clara a característica subjetiva da decisão de Grazianni: "Cabe ressaltar que a regra atual vai continuar a gerar polêmica no mundo todo, e não vai tirar do árbitro o poder da INTERPRETAÇÃO, encerra o texto.

Confira a íntegra da nota divulgada pela COAF-RJ:


“Foto 1 (abaixo) mostra que a distância entre o chute e o zagueiro do Botafogo não é grande, mostra também a intensidade da velocidade da bola. Cabe ressaltar que a regra XI estabelece parâmetros para interpretação do que é ou não infração, ao tocar a bola com a mão. 

Chama atenção três aspectos na citada regra, o primeiro. A mão que vai em direção à bola e não o contrário. O segundo, a distância entre o adversário e a forma inesperada com que a bola toca na mão, (bola rápida). O terceiro diz que a POSIÇÃO DA MÃO NÃO PRESSUPÔE NECESSARIAMENTE UMA INFRAÇÃO, regra essa que desmonta a AFIRMATIVA POPULAR, que insiste em GRITAR que os braços levantados, é fator preponderante para se determinar a infração . Vamos seguir sequência de fotos para ver efetivamente em que local do braço a bola vai tocar.


FOTO 1 FOTO 2 FOTO 3
 
Foto 2 (acima) revela que posição dos braços do zagueiro do Botafogo, já está totalmente modificada com relação a foto 1, e mostra que a bola rápida não ganha altura suficiente para encobrir o citado defensor, atingindo seu cotovelo , descaracterizando ter havido por parte do zagueiro, vantagem em aumento corporal, que diga-se de passagem ser outro mito popular. 

A foto 1, causa impacto pelo fato do zagueiro elevar os braços, e forma a opinião de muita gente, que o autor deve assumir o risco e ser penalisado caso haja o toque de mão na bola, algo que não tem amparo legal nas regras do jogo, tendo em vista não ser proibido abrir ou levantar os braços.

Foto 3 (acima) revela a inteligência da regra XI no que diz respeito a não se considerar a posição dos braços para se determinar ter havido ou não infração. Repare a direita da foto jogadores com os braços erguidos, que não estariam cometendo qualquer infração, mesmo se a bola tocasse no braço. Os jogadores fazem movimentos corporal COMPLEXOS, devido a traiçoeira dinâmica do jogo, algo que é científico e validado pelos estudos do movimentos humanos (CINESIOLOGIA), os quais causam impacto em quem não conseguem entender ou pelo desconhecimento ou pela paixão.

Cabe ressaltar que a regra atual vai continuar a gerar polêmica no mundo todo, e não vai tirar do árbitro o poder da INTERPRETAÇÃO. Hoje estamos discutindo pelo fato do árbitro não ter INTERPRETADO mão na bola, mas também estaríamos discutindo caso sua decisão fosse outra”