'Pedra na chuteira', Botafogo é desafio à boa fase de Carlos Alberto
Destaque do Vasco na temporada, meia tem histórico desfavorável quando enfrenta o adversário deste domingo, na final da Taça Guanabara
Carlos Alberto contra o Botafogo: fim do tabu?
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do vasco)
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do vasco)
Carlos Alberto
marcou três gols em 2012, e todos ele foram sobre o Botafogo, em duas
partidas disputadas. O número poderia servir de incentivo ao jogador
antes da final da Taça Guanabara. No entanto, o camisa 10 do Vasco tem
no adversário deste domingo uma pedra em sua chuteira. Em 13 jogos
disputados contra o Alvinegro ao longo de sua carreira, ele venceu
apenas quatro: foram ainda oito derrotas e um empate.
Mas o Botafogo, que tem tradição supersticiosa, não quer saber desse
histórico. Na decisão de domingo, Carlos Alberto merecerá uma atenção
especial. O goleiro Jefferson lembra que o meia vive uma ótima fase e,
portanto, precisa ser vigiado de perto.
- É um cara que conheço desde a seleção de base, jogou no Botafogo e
para mim vive um dos melhores momentos de sua carreira. Temos que dobrar
a atenção em cima dele, mas o Dedé disse bem que o Vasco não tem uma
estrela, mas um conjunto com vários jogadores que podem decidir. Mesmo
assim, o Carlos Alberto merece uma atenção especial - disse.
Pelo Vasco, Carlos Alberto enfrentou o Botafogo oito vezes, com três
vitórias, um empate, quatro derrotas e quatro gols marcados. O meia
também já disputou o clássico estando do outro lado. Com a Estrela
Solitária no peito, em 2008, ele enfrentou o Vasco duas vezes e em ambas
houve empate por 1 a 1.
Hoje se dizendo mais amadurecido e atuando como líder do renovado
elenco do Vasco, Carlos Alberto sabe a importância da conquista da Taça
Guanabara para consolidar o trabalho iniciado há dois meses. Mas seja em
relação a estatísticas pessoais ou àquelas que dizem respeito ao
clássico, o meia lembra que uma nova história pode ser construída neste
domingo.
- Temos que esquecer tudo que passou. Os tabus, sejam coisas boas ou ruins, não devem ser lembrados até o apito inicial.
