Já em casa, Lucas Zen passa por teste de paciência para voltar em 2013
Volante do Botafogo rompeu o ligamento cruzado e foi submetido a uma cirurgia no joelho esquerdo. Previsão de recuperação é de seis meses
O técnico Oswaldo de Oliveira vem contabilizando perdas por lesão de
jogadores que precisaram ser submetidos até a cirurgias. Um dos casos é o
do volante Lucas Zen.
Ele vinha sendo titular até o clássico com o Vasco, quando rompeu o
ligamento cruzado do joelho esquerdo. Já em casa depois de passar pelo
procedimento cirúrgico na segunda-feira, a previsão para o seu retorno
ao futebol é de seis meses.
Aos 21 anos, revelação das categorias de base do Botafogo, Lucas Zen
conta com o apoio da família para esse momento de recuperação física.
Por enquanto, ficará na torcida pelos companheiros, que vão enfrentar o
Atlético-MG, domingo, em Belo Horizonte, pelo Campeonato Brasileiro. O
time está na sexta colocação, com 27 pontos.
O irmão Renan, a mãe Celeste, o volante Lucas Zen e o pai Wallace (Foto: Divulgação)
- Agradeço a Deus por ter uma família unida e disposta a fazer de tudo
para me ajudar. Seja com palavras, com gestos ou, simplesmente, pegando
vários copos de água que eu peço ao longo do dia, e sem reclamar (risos)
- brincou Lucas Zen.
Na semana que vem, ele começará a fazer o trabalho de fisioterapia. Em
sua carreira, Lucas Zen disputou 53 jogos pelo Botafogo e sua volta, por
enquanto, está marcada para fevereiro. Dependendo da evolução do
tratamento, ela até poderá ser antecipada.
- É um tempo que requer mais paciência do que qualquer outra coisa.
Talvez seja um teste para saber se eu realmente honro o apelido de Zen.
Não poderia esquecer de agradecer a torcida do Botafogo e a todos que
torceram e torcem por mim. Em breve estarei de volta - disse.
Além de Lucas Zen, o volante Marcelo Mattos também passou por uma
cirurgia. Ele estava com um problema no púbis. A previsão é de que volte
ainda este ano, mas dependerá da evolução do tratamento, já que o
jogador ficou um longo tempo trabalhando com a fisioterapia para tentar
evitar uma intervenção cirúrgica, o que acabou não sendo possível.