Ao fim de um dia de apuração sobre o caso Wágner Tardelli, o que se conseguiu saber é que:
1. Houve interceptação de conversas telefônicas em que alguém se passando por Wágner Tardelli negociava com alguém, falando em nome de algum clube, sobre compra do resultado do jogo de Brasília.
A primeira versão falava sobre um envelope que, inicialmente conteria ingressos para o show de Madonna e, depois, dinheiro. Wágner Tardelli disse à ESPN Brasil que ouviu informações sobre o tal envelope. Mas nem ele, nem a nota oficial da CBF, sabe ao certo do tal envelope.
A nota oficial também não diz que Ricardo Teixeira sabe de quem se trata, coisa que ouvi em todas as emissoras de rádio.
Isso à parte:
1. Parece correto retirar Wágner Tardelli da escala e tornar pública a história da tentativa de manipulação do resultado da partida Goiás x São Paulo.
2. É absurda a maneira como a CBF comunicou o fato.
Não é sábado. É véspera da decisão do Campeonato Brasileiro.
Logo, é dia útil para qualquer pessoa que trabalhe com futebol, a ponto de esta nota estar sendo postada às 23h23, depois de tentar falar com todos os envolvidos e ouvir Wágner Tardelli, em todos os canais em que se manifestou.
Logo, é dia útil para qualquer pessoa que trabalhe com futebol, a ponto de esta nota estar sendo postada às 23h23, depois de tentar falar com todos os envolvidos e ouvir Wágner Tardelli, em todos os canais em que se manifestou.
A ponto de obrigar que a CBF não divulgasse uma nota oficial, mas convocasse uma entrevista coletiva para tratar do assunto mais grave da história das decisões de Campeonato Brasileiro.
Mas é sábado…
E, então, só quem foi encontrado foi o árbitro em questão. Só Wágner Tardelli falou sobre o assunto. Só o árbitro, refém de todas as autoridades do futebol brasileiro, porque não falaram Sérgio Correa, Virgílio Elíseo, Ricardo Teixeira.
Porque hoje é sábado… véspera da decisão do Campeonato Brasileiro. Dia útil para qualquer um que ame - ou trabalhe - com futebol.
Postado por PVC