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Castillo: 'Quero voltar a jogar no estadual'


De férias no Uruguai, goleiro confirma prazo de recuperação para ajudar o Botafogo ainda no Carioca e estar pronto para a seleção nas eliminatórias


GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Castillo no dia em que sofreu lesão no joelho. Dois meses depois, goleiro marca a sua volta
Depois de um 2007 em que os goleiros foram alguns dos protagonistas por piores momentos do Botafogo, a torcida alvinegra abraçou o uruguaio Castillo antes mesmo de o goleiro, contratado ao Peñarol no início deste ano, entrar em campo.


Titular da seleção uruguaia, ele justificou as expectativas, e as falhas de Julio César, Max e Lopes foram rapidamente esquecidas. Mas o fim de ano turbulento do Alvinegro atingiu, mesmo que de maneira diferente, o dono da camisa 1, que no dia 23 de outubro, durante um treino, sofreu uma lesão no ligamento cruzado do joelho direito.No dia 31 do mesmo mês ele foi submetido a uma cirurgia, realizada por Luiz Fernando Medeiros, chefe do departamento médico do clube, e em menos de duas semanas já havia iniciado o processo de recuperação.


Em meio à debandada de jogadores, Castillo é nome certo no Alvinegro para a temporada 2009 e pretende voltar a jogar já em março, ainda pelo Campeonato Carioca, ratificando a previsão de que estaria 100% em seis meses.De férias em seu país natal, onde vem se tratando com o fisioterapeuta do Uruguai, Walter Ferreira, o goleiro confirmou ao site oficial do Glorioso que está tudo dentro do planejado.


- Quero atuar pelo Botafogo ainda no estadual, além de estar apto para ser convocado para a seleção - diz ele, referindo-se às duas próximas rodadas das eliminatórias para a Copa de 2010. A Celeste, em quinto lugar na competição, recebe o líder Paraguai no dia 29, e em 1º de abril enfrenta o Chile, quarto colocado, fora de casa.


O uruguaio sabe que vem sendo substituído à altura por Renan, que aos 19 anos também pode ser considerado titular da meta alvinegra - quando estava servindo à seleção, o jovem goleiro sempre contou com a apoio dos técnicos (Cuca e Geninho em mais da metade do ano, e Ney Franco nos últimos meses) e aos poucos conquistou a confiança dos torcedores. Isso não incomoda Castillo, que ressalta o fato de sentir em casa em General Severiano.


- Ir para o Brasil foi uma experiência diferente para mim. Nunca havia atuado fora do Uruguai, mas estou totalmente adaptado. Desde o primeiro dia a recepção foi a melhor possível, de todos no clube e da torcida. E eu gosto muito de todos. É gratificante trabalhar assim - garante ele, que também é só elogios aos profissionais que cuidam dele no Brasil.


- O departamento médico do Botafogo é muito bom. Em uma lesão com essa, a cirurgia é fundamental, mas grande parte da recuperação é graças aos fisioterapeutas. E eles são ótimos, muito bem preparados. Estão no mesmo nível dos melhores do país.