Na volta de Renato, Vargas faz dois gols, e Grêmio vence o Botafogo
Técnico estreia na nova Arena do Tricolor e vê chileno roubar a cena. Equipe pula para quinto, e o Alvinegro perde liderança do Brasileirão
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destaqueVargasO atacante Vargas fez os dois gols da vitória sobre o Botafogo no dia em que Renato Gaúcho estreou na Arena do Grêmio. Depois foi substituído por Cris.
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em casaRenato GaúchoO treinador voltou a comandar o time tricolor em Porto Alegre. A sua estreia tinha sido contra o Atlético-PR, fora de casa, pela sexta rodada.
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polêmicaVan GasseNo segundo gol do Grêmio, o bandeirinha marcou impedimento de Kleber, mas o árbitro Paulo Cesar Oliveira validou o lance, para reclamação dos alvinegros.
Renato Gaúcho está de volta aos braços dos tricolores. E com vitória, do jeito que a torcida se acostumou a ver o Grêmio embalado pelo maior ídolo de sua história em solo gaúcho. O palco já não é mais o Olímpico. Agora ele foi abraçado numa moderna arena que leva o nome do clube. Como uma reverência ao treinador no dia em que ele voltou a comandar o time em Porto Alegre - estreou contra o Atlético-PR, no Paraná -, Vargas fez o que Renato sabia bem: gols. Foram dois. Seedorf, com uma pintura, diminuiu o placar para 2 a 1, em partida válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.
O tempo, porém, é outro. E Renato não ouve só gritos de incentivo,
explosão de alegria e ovação. Conhecido pela fama de conquistador, terá
de conviver com os elogios aos montes para sua filha Carol Portaluppi,
de 19 anos, como o cartaz que dizia: “Carol, esse cara sou eu”. Ela
estava lá, ao lado de familiares do técnico, acompanhando a partida do
estádio. Depois, Carol apareceu na sala de entrevista para ver a
coletiva do pai, que saiu satisfeito com o resultado da partida.
- O mais importante foi que, em dois jogos, somamos quatro pontos (contando empate com Atlético-PR). Hoje foi o líder, um bom time e um ótimo técnico. Foi um difícil dever de casa. Prevaleceu a força de vontade dos jogadores. O quem mais gostei foi a pegada do time - disse Renato Gaúcho.
Por outro lado, os botafoguenses reclamaram muito do segundo gol marcado por Vargas. O assistente Marcelo van Gasse marcou impedimento, mas o árbitro Paulo Cesar Oliveira validou o lance e gerou questionamentos.
- Todo mundo parou quando ele levantou a bandeira. Isso é automático. Ali, a gente não sabe se o cara está ou não impedido. O que não pode é ele ficar com a bandeira erguida e o árbitro não marcar impedimento - comentou Rafael Marques.
- O mais importante foi que, em dois jogos, somamos quatro pontos (contando empate com Atlético-PR). Hoje foi o líder, um bom time e um ótimo técnico. Foi um difícil dever de casa. Prevaleceu a força de vontade dos jogadores. O quem mais gostei foi a pegada do time - disse Renato Gaúcho.
Por outro lado, os botafoguenses reclamaram muito do segundo gol marcado por Vargas. O assistente Marcelo van Gasse marcou impedimento, mas o árbitro Paulo Cesar Oliveira validou o lance e gerou questionamentos.
- Todo mundo parou quando ele levantou a bandeira. Isso é automático. Ali, a gente não sabe se o cara está ou não impedido. O que não pode é ele ficar com a bandeira erguida e o árbitro não marcar impedimento - comentou Rafael Marques.
Com a vitória, o Grêmio chegou a 12 pontos e pulou para o sexto lugar. O
Botafogo, por sua vez, perdeu a liderança para o Coritiba, que venceu o
clássico contra o Atlético-PR, e caiu para terceiro. O Tricolor voltará
a campo no próximo sábado, às 18h30m, contra o Criciúma, no Heriberto
Hülse. Os alvinegros recebem o Náutico em São Januário, no mesmo dia, às
21h.
Vargas em dia de Renato Gaúcho
Foram cinco minutos nos quais o Botafogo parecia estar em casa. Na alternância tática de jogadores na frente, o volante Renato apareceu como elemento surpresa para mostrar que a festa para o Renato treinador pouco importava para os alvinegros. A finalização de primeira passou por cima do gol. Depois foi a vez de Lodeiro surgir na área adversária. Não fosse uma furada no momento do chute, uma gota de água cairia no chope tricolor.
Vargas em dia de Renato Gaúcho
Foram cinco minutos nos quais o Botafogo parecia estar em casa. Na alternância tática de jogadores na frente, o volante Renato apareceu como elemento surpresa para mostrar que a festa para o Renato treinador pouco importava para os alvinegros. A finalização de primeira passou por cima do gol. Depois foi a vez de Lodeiro surgir na área adversária. Não fosse uma furada no momento do chute, uma gota de água cairia no chope tricolor.
Mas a torcida tricolor não demorou até encontrar motivos para sorrir.
Alex Telles cruzou da esquerda para Vargas chutar de primeira e mostrar
que, em tarde de festa para Renato, é assim que a coisa precisa
funcionar.
Vargas comemora um de seus em vitória do Grêmio (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)
O problema era combinar isso tudo com Seedorf. O holandês distribuía
passes com a facilidade que lhe é peculiar. No entanto, o ataque não
funcionava num primeiro tempo bem apagado de Lodeiro. Vitinho arriscava
os lances em velocidade, mas faltava o toque final. Então Seedorf pegou a
bola, driblou dois adversários e fez um golaço. Pior para o goleiro
Dida, seu ex-companheiro de Milan.
Aí veio uma falta. Estava lá o mesmo Alex Telles, dono de uma
assistência, para mandar para a área. A defesa tirou parcialmente,
Werley insistiu em devolver para a área, e Kleber foi na direção da
bola. Mas Vargas queria angariar mais pontos com o chefe e, de novo de
primeira, mostrou que em tarde de Renato, é assim que a coisa precisa
funcionar. O problema é que o bandeirinha Marcelo Van Gasse havia
marcado impedimento de Kleber. O árbitro Paulo Cesar Oliveira chamou a
responsabilidade e validou o lance. Van Gasse disse: “Ele está certo”.
Só não convenceu os alvinegros, que reclamaram muito.
Pressão do Botafogo
A chuva que caía na Arena Grêmio apertou no segundo tempo. E o chope começava a ficar com cara de aguado. O Botafogo passou a pressionar com intensidade, com posse de bola superior. A defesa segurava como era possível. Contava também com a tarde pouco inspirada de Lodeiro e Vitinho. O uruguaio errava passes fáceis e não ajudava a desenvolver as jogadas. Marcelo Mattos contribuiu. O volante perdeu um gol livre na área. Desta vez, Dida salvou. Mattos ainda levou um amarelo, e agora está suspenso para o próximo jogo.
Pressão do Botafogo
A chuva que caía na Arena Grêmio apertou no segundo tempo. E o chope começava a ficar com cara de aguado. O Botafogo passou a pressionar com intensidade, com posse de bola superior. A defesa segurava como era possível. Contava também com a tarde pouco inspirada de Lodeiro e Vitinho. O uruguaio errava passes fáceis e não ajudava a desenvolver as jogadas. Marcelo Mattos contribuiu. O volante perdeu um gol livre na área. Desta vez, Dida salvou. Mattos ainda levou um amarelo, e agora está suspenso para o próximo jogo.
Oswaldo de Oliveira percebeu e tratou de tirar Vitinho e Lodeiro para a
entrada de Henrique e Elias. Continuaram os cruzamentos na área, os
escanteios em sequência, mas um bloqueio da zaga adversária complicava a
missão do Glorioso. Bressan chegou a tirar no limite o que seria um
chute de Henrique quase na pequena área. Houve reclamação ainda de uma
entrada forte de Zé Roberto em Lucas, o que tirou o lateral-direito da
partida - Gilberto entrou no seu lugar - e não rendeu amarelo para o
experiente meia.
A torcida ficou apreensiva. Os gritos mais altos eram ouvidos só nos momentos em que Bolívar, ex-Inter, dominava sozinho no campo defensivo. Os minutos passaram, Henrique perdeu outra boa chance. Vargas saiu para Cris reforçar a zaga. Depois de 50 minutos de segundo tempo, o árbitro encerrou a partida, para festa dos torcedores na Arena. Em tarde de Renato, é assim que a coisa precisa funcionar.
A torcida ficou apreensiva. Os gritos mais altos eram ouvidos só nos momentos em que Bolívar, ex-Inter, dominava sozinho no campo defensivo. Os minutos passaram, Henrique perdeu outra boa chance. Vargas saiu para Cris reforçar a zaga. Depois de 50 minutos de segundo tempo, o árbitro encerrou a partida, para festa dos torcedores na Arena. Em tarde de Renato, é assim que a coisa precisa funcionar.