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Alvinegro depende de engenharia financeira para se reforçar

Clube pretende negociar jogadores e aumentar em R$ 250 mil o seu orçamento para buscar reforços visando ao segundo semestre

Gustavo Rotstein


O Botafogo pretende reformular o seu elenco para a disputa do Campeonato Brasileiro, mas sem cometer loucuras. Portanto, os departamentos de futebol e de finanças precisarão trabalhar em busca da melhor forma de contratar jogadores sem que haja como consequência os atrasos de salários, por exemplo.

Segundo alguns membros da diretoria, o Botafogo terá de aumentar em R$ 250 mil a sua folha de pagamento, que atualmente é de R$ 1,1 milhão. Mas esta questão fica amenizada porque estão previstas as saídas de alguns jogadores, que serão negociados em definitivo ou por empréstimo.

Neste caso, muitos dos que tiveram poucas oportunidades em 2009 devem ser negociados, como Lucas Silva, Laio e Diego. Castillo, que recebeu sondagem do River Plate, da Argentina, também pode sair. O goleiro tem o carinho de dirigentes e comissão técnica, mas seu salário é considerado muito alto para a nova realidade financeira do Botafogo.

Na provável contratação de Tony, por exemplo, o Botafogo arcaria apenas com uma parte dos salários. A ideia é que o Alvinegro tenha uma participação nos direitos econômicos do jogador e que este percentual aumente gradativamente no decorrer do contrato. Mas o atacante, que disputou o último Campeonato Carioca pelo Boavista, chegaria apenas para compor o grupo.

As prioridades do momento são um lateral-esquerdo e um meia de ligação.