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Amigos de longa data a favor do Fogão
Lucio Flavio comemora manutenção da base montada ainda em 2006, quando ele, Túlio e Diguinho passaram a jogar juntos no meio-campo
Cahê Mota Rio de Janeiro
Fato impensado no início dos anos 2000, auge dos constantes troca-trocas de clubes por parte dos jogadores, o futebol brasileiro tem presenciado o surgimento de gerações em seus grandes clubes. Flamengo, São Paulo e Botafogo são os exemplos mais evidentes de que a manutenção de uma espinha dorsal permite que a equipe siga competitiva por um longo período.
Túlio, Lucio Flavio e Diguinho: símbolos de uma geração que resgatou o orgulho de ser alvinegro
Em General Severiano, alguns atletas exemplificam bem essa nova fase. Há anos Lucio Flavio, Diguinho e Túlio compõem o meio-campo do Alvinegro, que esteve nas últimas três finais de Estadual e briga pelas primeiras posições do Brasileirão.
- A manutenção de uma base no clube é sempre importante. Isso vai fazer com que aqueles que cheguem se adaptem mais rapidamente a um estilo de jogo, ao clube, e facilita a continuidade com outros atletas. O difícil é ter que mudar todo ano o elenco. Com a base, há a sustentação até mesmo para ajudar um treinador que chega para buscar alternativas para a equipe - aposta Lucio Flavio.
O convívio permite até mesmo que a relação entre os atletas ultrapasse as barreiras do clube e reflita também em cumplicidade dentro de campo. - Você acaba criando um vínculo e o respeito é cada vez maior. É natural que isso exista no grupo. Pode haver uma afinidade maior com um ou outro, mas você acaba compreendendo melhor e aprende a lidar em uma situação de nervosismo ou algum tipo de problema. São coisas que só o tempo vai te capacitar. Com 39 pontos, o Botafogo é o quinto colocado no Brasileirão, e enfrenta o Coritiba, neste sábado, às 18h20m.