Presença de público no estádio do Boavista e arbitragem oficial surpreendem a comissão técnica. Anderson Barros veta escalação
Presença de público e arbitragem mudam planos
(Foto: Thales Soares/GLOBOESPORTE.COM)
A ausência de Jobson do jogo-treino com o Boavista, neste domingo, foi uma precaução do gerente de futebol Anderson Barros por causa suspensão por doping do jogador ainda em vigor. Os procedimentos para o confronto com o Boavista preocuparam o dirigente, pois criaram uma característica de jogo, com arbitragem e cronometragem oficiais, além da presença de público no Estádio Eucyr Resende, em Bacaxá.
O Botafogo foi surpreendido com a atitude do Boavista com relação ao confronto. Inicialmente, o técnico Oswaldo de Oliveira havia pedido que o primeiro tempo tivesse 50 minutos e o segundo, 60 para que pudesse usar todos os 28 jogadores à disposição na pré-temporada, mas recebeu uma negativa. Quando a delegação chegou ao estádio e viu o público e a arbitragem, Anderson decidiu não permitir a utilização de Jobson.
- A gente não queria correr riscos. Acho que se tornou mais uma lição para ele. Espero que se motive ainda mais com isso e não se deixar levar para não passar por uma situação como essa novamente - disse Oswaldo de Oliveira, que não entendeu a mudança de caracterização do jogo-treino. - Não era essa a minha ideia. Não vou dizer que foi um jogão só porque vencemos por 3 a 0. O objetivo era treinar e não jogar.
Durante todo o jogo-treino, vencido pelo Botafogo por 3 a 0, com gols apenas no segundo tempo, Jobson sequer ficou no banco de reservas. Ele ficou no vestiário do estádio. Na saída do jogo, ainda ouviu o apelo emocionado de um torcedor para que apenas jogue futebol em sua volta aos campos depois da punição, que acontecerá no começo de março. O jogador apenas sorriu, principalmente quando ouviu um pedido para fazer gol no Flamengo.
