Total de visualizações de página

Do Camp Nou a Moça Bonita, Renato inicia trajetória do primeiro Carioca

Volante do Botafogo, que passou sete anos na Espanha, lista obstáculos da competição. Time estreia domingo, contra o Resende, no Engenhão

Por Thales Soares Direto de Saquarema, RJ
 
Renato coletiva Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com) 
Renato disputará seu primeiro Campeonato Carioca
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
 
Depois de sete anos na Europa, defendendo o Sevilla, onde se acostumou a jogar em grandes palcos da Europa, como o Camp Nou, do Barcelona, o volante Renato voltou ao futebol brasileiro no meio do ano passado, quando acertou com o Botafogo. Em 2012, terá a sua primeira experiência no Campeonato Carioca e já se prepara para enfrentar estádios acanhados, o forte calor e adversários com um período muito maior de treinamento.

Nada que o assuste. Renato lembrou experiências que teve no passado em estádios mais acanhados do Rio, quando defendia o Santos. Na pré-temporada, teve a chance de ter uma ideia do que deve ser a tônica do Carioca no jogo-treino com o Boavista. No confronto, os titulares não conseguiram sair do 0 a 0 em 45 minutos e contaram com os reservas para vencer o rival por 3 a 0.

- Eu já acompanhava o campeonato antes e tive a chance de jogar na Rua Bariri, em Campos, contra o Americano, e em Moça Bonita. Não é uma novidade tão grande assim. São estádios apertados, que complicam o jogo. Contra o Boavista, todo mundo viu a dificuldade com o gramado. Não havia toque rápido, pois estava com muita areia. Tem de se acostumar rápido - disse Renato.

A estreia do Botafogo é contra o Resende, domingo, no Engenhão, às 19h30 (de Brasília), o que ajuda para a abertura da temporada, já que o campo é maior e o calor não estará tão forte. Já na segunda rodada, o time terá de enfrentar o Nova Iguaçu, em Moça Bonita, às 17h (de Brasília). A preocupação com a disposição do adversário é grande e a estratégia traçada será de correr para fazer um gol no começo do jogo.

- Vamos procurar superar essas dificuldades. O ritmo no fim do jogo vai ser lento e temos de sair na frente para podermos controlar o jogo. O confronto deve ser encarado como um clássico, pois eles querem vencer os grandes. É um momento especial da carreira dos jogadores que estão no outro lado. Camisa não ganha jogo. Precisamos igualar na vontade para sobressairmos na técnica - comentou Renato.